UMA HISTÓRIA QUE
SE GUARDA COM ORGULHO
A história de Patos é tão espetacular que faz encantar os desencantados,
suspirar os corações endurecidos e abalar a estrutura dos valentes. E isso é
visto em todos os lugares e em todas as ocasiões onde os fatos aconteceram e
ainda acontecem. Basta um pouco de concentração e um simples olhar para
encontrarmos algo extraordinário para contar.
Vamos colocar como exemplo o celeiro de craques que a cidade teve a
honra e ainda se orgulha de vê-los jogar. Foram sementes selecionadas que
germinaram e fizeram da “Morada do Sol” um reduto de grandes clubes amadores e
profissionais.
Eu poderia até citar figuras ilustres como Antônio Araújo e Mário Moura,
mas o “ouvi dizer” e o “me contaram”, não nos coloca diante de uma veracidade
presencial. Por isso, mesmo tendo tomado reconhecimento do valor profissional e
das proezas de cada um deles, prefiro partir de nomes que eu vi jogar. Então,
vamos recordar?
Que tal começarmos com Toinho, irmão de Acácio? Acredito que não poderia
existir um exemplo maior até seguirmos com Totinha, Minininho, Dirsôr, Celimarcos,
Washington, Nego Côco, João Grilo, Teomar, Zé Pereira, Zito, Didi Moura, Dinaldo,
Manoel Messias (Marreta), Bau, Pedrinho, Teixeirinha, Cloves, Menon, Neocides e
Didi Jerônimo.
Bariri, Botafogo, SSSS (Quatro Esses), Fluminense de Totô, Diocesano,
Olaria de Titico, Flamengo, Estrela de Nino, Central de Binda, Charme de
Elizardo, Espinharas do Nonato, Náutico de Cochilão, São Cristovão, todos filiados
à Liga Patoense de Futebol, serão lembrados como formadores de “estrelas” para
Nacional e Esporte.
Mas Patos jamais poderá esquecer de seus filhos ilustres, que se
empenharam para que Nacional e Esporte se tornassem nos seus maiores
representantes nos campeonatos promovidos pela Federação Paraibana de Futebol.
Seriamos injustos se não começássemos pelo nome de um dos maiores baluartes
chamado “Seu” Inocêncio.
A partir dele, podemos completar esta majestosa e honrada galeria com Zéu
Palmeira, “seu” Dinoá, Romero Abdon da Nóbrega, Tininho Palmeira, Juraci Dantas
de Sousa, Francisco de Assis Vieira (Binda), Adão Eulâmpio, Antônio Lavour, Estes
serão imortalizados pelos profícuos trabalhos realizados para o soerguimento do
futebol nas Espinharas.
Surge então uma pergunta: Será que todos esses craques seriam os mesmos
sem as orientações de treinadores como Virgílio Trindade, Nestor Gondim,
Roberto Rack e outros de igual competência? E o que dizer da L.P.F. sem Juraci
Dantas, Flávio dos Santos, Mário Lemos, Inácio lanterneiro? Isso sem esquecer a
competência do nosso Cristovão.
E a história do futebol patoense continua com extraordinárias atuações
de árbitros como Pedro Correia, Silvaneto Firmino, Mário Leitão (Maroca), Anchieta,
Paulo Cesar, Dimas Alexandrino, Geraldo Geraldino, Paulo de Tarso (o Bode) e
Miguel Felix. Até eu estive lá também.
Decidi encerrar com destaque para José Cavalcanti, que construiu o
Estádio Municipal, e Edimilson Motta que o reformou, construindo lances de
arquibancadas e implantando um gramado que foi bastante elogiado por jogadores
e comissão técnica do Fluminense Futebol Clube, do Rio de Janeiro.
- Por Adalberto Pereira –
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