terça-feira, 28 de setembro de 2021

"Fantasmas no cemitério" - Pegadinha do Programa Silvio Santos

A Freira - The Nun Prank | Câmeras Escondidas (02/09/18)

Câmeras Escondidas (17/04/16) - Candidato Procurado

O matuto e o coroné

Linda Não - Jessier Quirino

O Dizido da Horas - Jessier Quirino

Cidades do Pernambuco e Paraíba

O Sertão e a Cidade

JESSIER QUIRINO - O BARBEIRO

Conversa de manicure

A Cumeeira de Aroeira Lá da Casa Grande - Jessier Quirino

De volta ao Passado - Jessier Quirino

E VOCÊ? ONDE SE ENQUADRA?

 

CARACTERÍSTICAS DE UM ANTIDEMOCRÁTICO:


É EGOISTA, pois acha que o mundo gira em torno dele;

É PREPOTENTE. Pois acha que está acima de tudo e de todos;

É ARROGANTE, pois acha que todos lhe devem obediência;

É GANANCIOSO, pois não divide responsabilidades, tomando para si todas as decisões a serem tomadas;

É INGRATO, pois não retribui com humildade os favores recebidos;

É INVEJOSO, pois luta pela derrota dos outros e até comemora quando isso acontece;

É FRIO, CALCULISTA E VINGATIVO, pois elimina, até de forma covarde, todos aqueles que se negam a obedecê-lo;

É ENGANADOR, pois chega a pregar a democracia, mas defende e aceita com veemência as ideias comunistas;

É PERVERSO E CRUEL, não tendo remorso dos crimes que pratica contra os seus semelhantes.

SÃO USURPADORES DA LEI.

O antidemocrático é estúpido, pedante, pícaro, não é confiável e devemos mantê-lo longe de nós, para não sermos suas próximas vítimas. Os que dele se aproximam são por ele contaminados, chegando a perder a credibilidade da grande maioria.

O ANTIDEMOCRÁTICO É UM ELEMENTO NOCIVO, DE ALTA PERICULOSIDADE e que precisa ser afastado imediatamente do convívio da sociedade para o bem de todos.

Discutir com um antidemocrático é atirar no lixo todos os esforços que você fez para ter uma mente sã.

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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O matuto no cinema - Jessier Quirino

VOCÊ É A IMAGEM DE DEUS?

 NEM IMAGEM, NEM SEMELHANÇA.                            

“Também disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou...”

Assim começa a nossa história a partir da criação do homem. Vejam que o homem foi criado à imagem e semelhança de Deus, ou seja, o homem era perfeito, mas Deus não disse que ele teria os mesmos poderes. Mas dominaria toda a terra. VAMOS POR PARTES:

Primeiro Deus criou o homem. Este homem criado por Deus era puro, perfeito, sem pecado algum. Este homem criado por Deus dominaria os peixes, as aves, os animais domésticos, toda a terra, e todos os répteis que rastejam pela terra. Este homem criado por Deus era a imagem e a semelhança de quem o criou.

Deus viu que este homem criado por Ele não podia viver sozinho e deu-lhe uma companheira, mandando que eles tivessem muitos filhos e povoassem a terra. Deus construiu um jardim num lugar chamado Éden e colocou os dois, dando ao homem  a missão de cuidar daquele jardim.

“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar. E o Senhor lhe deu esta ORDEM: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:15 a 17).

Nós crescemos ouvindo os homens dizerem que o pecado veio através de Adão! Mas. Será isso verdade? Será que foi Adão o precursor do pecado? Vamos voltar ao diálogo entre a serpente (Diabo) e Eva?

Gênesis 3:1 a 6 > “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor tinha feito, disse à MULHER: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a MULHER! Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então a serpente disse à MULHER: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus,  sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a MULHER que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu”.

Notaram que Adão não participou do diálogo entre Eva e a serpente (diabo)? E que a serpente não deu o fruto para Eva comer? Notaram que ela não estava perto da árvore (... do fruto da árvore que está no meio do jardim...)? Pelo que ela disse, a árvore estava distante, portanto, ela saiu dali e foi até a árvore... E agora? Você ainda vai acreditar que o pecado veio de Adão?

Agora vejamos o que Deus disse a Eva: “Disse o Senhor Deus à MULHER: Que é isso que fizeste? Respondeu a MULHER: A serpente me enganou, e EU comi.” (Gênesis 3:13)

Vejamos o que DEUS disse a Adão: “E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de TUA MULHER e comeste da árvore que eu ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gênesis 3:17).

Notaram que a serpente não induziu Adão ao pecado da desobediência? Viram que ela procurou a mulher, por achar que ela seria uma presa fácil? Viram que o próprio Deus acusou Adão de ser seduzido por Eva?

Agora vejamos a ordem dos castigados: Primeiro Deus castigou a serpente; depois Deus castigou a mulher; o último a ser castigado foi Adão (veja Gênesis 3:13 a 17).

O homem, que era perfeito, irrepreensível, sem pecado ao desobedecer a ordem do SENHOR passou a ter um coração cheio de inveja, ganância, maldade. Passou a matar para conquistar poderes. Passou a recorrer à feitiçarias para alcançar vitórias. Descobriu a sua nudez, mas ainda não descobriu o quanto é nocivo diante de DEUS.

Pelo relato (bíblico) feito aqui, você ainda acha de o homem continua sendo imagem e semelhança de Deus? Você acredita que um bandido, um homem sem escrúpulo, mentiroso, traiçoeiro, covarde, continua sendo a imagem e semelhança de Deus? Esta é a pior das calúnias que se pode lançar contra a Divindade, a Soberania, a Santidade e o Poder do nosso DEUS.

Não pode ser imagem e semelhança de Deus quem não sabe o que é o perdão, a humildade, o arrependimento e o amor ao próximo.

Não pode ser imagem e semelhança de Deus quem tem o coração cheio de ódio, de rancor, de inveja, de ganância, de vingança e que aplaude a derrota do seu semelhante.

Não pode ser imagem e semelhança de Deus, quem se apossa ilicitamente do patrimônio alheio, o corrupto, o desonesto, o que pratica todo tipo de iniquidade.

Estes podem ser imagem e semelhança de tudo, MENOS DE DEUS. As Escrituras Sagradas dizem que o homem, antes de se arrepender, estava morto em seus delitos e pecados. Esta não se trata da morte física, do corpo, mas da morte espiritual. Veja isso:

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:1)

Vale a pena reescrever esta mensagem para os esquecidos:  “Os escribas dos fariseus, vendo-o comer em companhia dos pecadores e publicanos, perguntavam aos discípulos dele: Por que come e bebe ele com os publicanos e pecadores? Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores” (Marcos 2:16 e 17).

Jesus Cristo não morreu pelos salvos. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito: “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, SENDO NÓS AINDA PECADORES” (Romanos 5:6 a 8).

Isso significa dizer que Jesus Cristo não deu a vida pelos salvos, mas pelos perdidos. Jesus Cristo não morreu pelos justos, como muitos acreditam, mas pelos ímpios. Quando Ele morreu na cruz por nós, nós não éramos justos e muito menos salvos. Éramos ÍMPIOS.

Deus não amou a um grupo de escolhidos seus como pensam alguns desinformados. Ele amou ao MUNDO e de TAL maneira que deu seu Filho unigênito (João 3:16). O homem que foi a imagem e a semelhança de DEUS morreu espiritualmente na sua desobediência.

(Por Adalberto Pereira)

                                             -o-o-o-o-o-o-o-o-o-

DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?

 O CRENTE E O RELIGIOSO SEGUNDO A VISÃO DA IGREJA ATUAL

Já se tornou uma realidade quase que necessária, ouvirmos dos pregadores do Evangelho as palavras “Crentes” e “Religiosos”. E qual a diferença? Perguntariam vocês. É que quando um cristão procura seguir os ensinamentos de Deus com dedicação e respeito, ele passa a ser visto como um “religioso”. Fez diferente disso, ele é visto como “crente”. Diante desta controvérsia, resolvi explicar melhor os dois lados da história., considerando a  realidade da igreja contemporânea.

O CRENTE é aquele que vai à igreja de sandálias, bermuda e camisa regata;

O RELIGIOSO é aquele que vai à igreja bem vestido, por achar que a Casa de DEUS merece respeito;

O CRENTE é aquele que usa brinquinhos, tatuagens e cabelos longos;

O RELIGIOSO é aquele que conserva o corpo que DEUS lhe deu, por achar que ele é o Santuário do Espirito Santo;

O CRENTE é aquele que leva os brinquedos dos filhos para a igreja, para a criança não incomodá-lo;

O RELIGIOSO é aquele que ensina o filho a conduzir a Bíblia, orientando-o ao acompanhamento da pregação;

O CRENTE é aquele que solta o filhinho dentro da igreja, para tirar a atenção das pessoas à pregação da Palavra;

O RELIGIOSO é aquele que mantém o filho sentado ao seu lado para não perturbar o culto ao nosso DEUS;

O CRENTE é aquele que senta de qualquer jeito e ainda coloca os pés no encosto do banco que está à sua frente;

O RELIGIOSO é aquele que mantém a postura de pessoa convertida sentando de forma digna de quem está na Casa de DEUS;

O CRENTE é aquele que acha que os mandamentos são coisas ultrapassadas e vivem como vivia quando estava no mundo;

O RELIGIOSO é aquele que se esforça para agradar a DEUS seguindo e obedecendo aos seus mandamentos;

O CRENTE é aquele que ao final do culto se reúne em grupo para comentar a vitória do seu time preferido;

O RELIGIOSO é aquele que ao final do culto se reúne em grupo para dizer que a mensagem serviu de fortalecimento espiritual para sua vida;

O CRENTE é aquele que “brinca” com o celular, enquanto o pastor está pregando;

O RELIGIOSO é aquele que se mantém com a Bíblia aberta, acompanhando a pregação;

O CRENTE é aquele que canta para mostrar o seu talento e a sua bela voz. Para ele a música não provoca nenhuma reação espiritual;

O RELIGIOSO é aquele que canta para louvar o nome de DEUS. Ele chega a chorar tocado pela mensagem musical;

O CRENTE é aquele que segue os costumes, modelos e denominações criados pelos homens;

O RELIGIOSO é aquele que segue a doutrina ensinada por Jesus Cristo, para o seu fortalecimento espiritual;

O CRENTE é aquele que canta louvores a Deus na igreja e músicas mundanas e imorais fora dela, como se fosse a coisa mais natural do mudo;

O RELIGIOSO é aquele que louva e glorifica ao SENHOR dentro e fora da igreja, com hinos e cânticos espirituais;

O CRENTE é aquele que não precisa ser casado (basta ser amasiado ou amancebado) para estar à frente dos trabalhos do SENHOR, podendo até usar o púlpito, se necessário;

O RELIGIOSO é aquele que, para estar à frente dos trabalhos da igreja, faz questão de ser casado, pois sabe que o casamento é uma instituição Divina.

CONCLUSÃO ÓBVIA: Pelo exposto, ser crente é mais fácil do que muitos pensam; difícil mesmo é ser religioso. É por isso que as igrejas estão lotadas de crentes. Quem não tolera aumenta a súmula dos desigrejados.

NÃO PENSEM QUE DEFENDO O PURITANISMO EXAGERADO, NEM A HIPOCRISIA DO FARISEISMO. DEFENDO O CRENTE QUE SEGUE OS ENSINAMENTOS BÍBLICOS VERDADEIROS E EFICAZES EM BUSCA DA PERFEIÇÃO ESPIRITUAL. ESTE PRIMA PELO RESPEITO E PELA CREDIBILIDADE DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO.

- Por Adalberto Pereira -


VOCÊ SE ACHA UM GRANDE BONITÃO?

 

                                       A FEIURA NÃO É UM PROBLEMA!

OBS.: A história é verdadeira, mas os personagens foram criados pelo autor.

Dizem que existem dois tipos de beleza: a interior e a exterior. Uns chegam a afirmar que a mais bela delas é a interior e que a beleza exterior  se consegue com as chamadas cirurgias plásticas. Pode ser verdade ou pode ser apenas uma forma de se justificar que a feiura tem conserto.

Glória Maria era uma prova de que beleza é coisa rara e que não se pode confundir com simpatia ou algo semelhante. Certa vez ao vê-la passar na Praça da Babilônia, comentei com um colega, que se Eva era o símbolo da perfeição, certamente diante daquela glória não passava de uma simples mulher.

Ouvi certo cidadão já em sua meia idade fazer o seguinte comentário ao vê-la passar diante dele:

- Essa aí mata qualquer um do coração! A forma onde ela foi feita jogaram no fundo do mar para não fazerem outra igual!

A mulher que estava ao seu lado deu-lhe um beliscão que o fez soltar um estrondoso grito de AAAAAAAAI!

Glória Maria deixava qualquer um louco. Mas se eu disser a vocês que ela namorava um sujeito desajeitado, daqueles que parecem ter esquecido de tirar a máscara depois do carnaval, vocês vão dizer que eu estou brincando com coisa séria. Mas era a pura verdade. Ela namorava o Germano.

Ludmila, uma das poucas colegas íntimas da Glória, em tom de brincadeira, chegou a perguntar se ela estava girando bem ou estava com febre de 40 graus, no momento em que  oficializou o namoro com o Germano. Meio sem jeito, ela respondeu que por fora, ele não era lá essa beleza toda, mas por dentro era um verdadeiro deus da mitologia grega.

Disse que ele era inteligente, de boa família, era um filho exemplar e querido por todos aqueles que dele se aproximavam. Finalmente, ela o encheu de qualidades que, juntas, por mais esforço que se fizesse, não conseguia superar a feiura que o acompanhava desde o berço.

Mas o mundo está repleto de pessoas que, por mais que você tente entende-las, não tem como conseguir. E Glória, infelizmente, fazia parte dessa elástica estatística.

Certo dia, nas proximidades do Cine São Francisco, na descida para a chamada  Rua da Baixa, encontrei o Germano agarrado com uma coisa que só descobri que era gente quando ouvi um tenebroso gemido acompanhado da advertência:  – cuidado que vem gente aí!

Conversando com alguns colegas a respeito da minha trágica surpresa, eles disseram que eu estava delirando. Para eles, assim como para todos nós, namorar uma preciosidade como a Glória Maria já era mais que suficiente para não olhar outras garotas da região.

Diante daquela cena terrível e covarde, fiquei tão revoltado que não resisti e procurei a Ludmila a quem contei tudo o que havia visto. E contei tim tim por tim tim. Não era justo saber que uma obra prima fosse trocada por uma réplica de monstro e permanecer calado! Ah... estão me chamando de fofoqueiro? E você? Não faria o mesmo?

Um dia, conversando com um sacerdote, falei sobre a beleza da Glória Maria. Ele ficou tão empolgado que, esquecendo a batina que o cobria, replicou:

 - Aquilo não é coisa desse mundo! É uma verdadeira obra Divina!

E deu um longo suspiro. Depois olhou sério para mim e disse:

- Esqueça o que eu disse!

Nós dois acabamos dando uma gostosa gargalhada. Ora, se um padre não resistia ao ouvir falar daquela escultura humana, o que dizer de um pobre pecador como eu que estivera frente a frente com aquela pérola em forma de pessoa?

Um ancião, assíduo frequentador da Praça da Bengala, bem em frente à barbearia do João da Cruz, vendo-a passar por ali, baixou o óculos, deu uma olhadela maliciosa e murmurou olhando para um colega ao lado:

- Olha lá, colega! Com uma daquela ali, a gente nem precisa de estimulante, mesmo que seja da cor do céu!

O outro melancolicamente respondeu:

- Ai, ai, meu amigo! Logo eu, que nem consigo erguer esta maldita bengala!!!

Certa manhã de sábado, quando eu menos esperava, eis que aparece à minha frente, na calçada da Itatiunga, aquela beldade encantadora. Saltei um ôpa ao chocar-me com ela e ela reagiu com seu jeitinho angelical:

- Quase te derrubei, hein!!

Tive vontade de responder:

- Sendo amortecida por este corpo escultural, qualquer queda seria bem vinda!!!

Mas preferi dizer apenas:

- Sem problemas! Ela me chamou para sentar um pouco na Praça da Pelota! Que resposta vocês acham que eu dei?

Educadamente, pedi uma Coca-Cola e dois copos. A conversa durou mais de uma hora, tempo suficiente para que ela me perguntasse o que eu achava do namorado dela.

Lamentou as críticas que lhe eram dirigidas por algumas colegas e por pessoas que se metiam nas vidas alheias. Eu tive que usar de artifícios até encontrar uma maneira de dizer que ela ao lado dele ficava mil vezes mais bela.

Ela se fez de desentendida, mas me lançou um sorriso meio pálido. Então eu corrigi:

- Não se preocupe com os falatórios! É que existem pessoas contaminadas pela inveja! Mas eu seria injusto se lhe dissesse que ele nasceu para você!

Aí mandei a cartada final:

- Você já pensou como serão os filhos de vocês? Ela se tocou, baixou a cabeça e resolveu mudar de assunto.

Dias depois eu fiquei sabendo que o namoro entre ambos havia chegado ao fim. Quando os amigos comentavam o fim do romance de Glória com Germano, eu dava a mesma resposta:

- Sorte dos futuros filhos dela! É triste pagar pelos erros dos outros, principalmente quando o preço é muito alto!

- Por Adalberto Pereira –

TRAIÇÃO NÃO VALE A PENA!

                                            A TRAIÇÃO ANDA DE LAMBRETA.

Ele era funcionário da Rede Ferroviária Federal. Um esposo exemplar; um pai presente e amoroso; um profissional honrado, querido e respeitado por todos. Gostava de cinema e não perdia um sábado à noite no Cine El Dorado, principalmente quando se tratava de um bom faroeste.

Ela, uma bela e ainda nova mulher, “rainha do lar” e mãe de uma filha tão bela quanto a própria mãe. Ao contrário do marido, preferia ficar em casa cuidando da filha, apesar dos insistentes convites feitos por ele para acompanha-lo ao cinema.

Foram vários sábados sempre seguindo a mesma rotina. O porteiro do cinema já o conhecia e sua presença passou a ser algo tão regular que se viesse a faltar um dia, já seria motivo de surpresa para os funcionários do cinema da Pedro Firmino.

É aí que surge um coadjuvante na história. O nome não interessa. Aliás, ninguém nunca chegou a saber. Se ele estragou a rotina do nosso personagem principal, a culpa não é nossa. Afinal, sem ele a história não teria acontecido.

Fofoqueiro ou não, o coadjuvante achou por bem fazer um alerta ao nosso personagem principal. Esperou que ele saísse do cinema, chamou-o em um canto reservado e falou:

- Não me leve a mal! Mas, depois de muito pensar, resolvi fazer-lhe uma revelação: todas as vezes que você vem ao cinema, um bancário vai para sua casa e para ocupar o lugar que deveria ser somente seu.

O funcionário da RFF ficou paralisado diante do que ouvira daquele cara estranho, mas que sabia de fatos envolvendo a sua intimidade familiar, que ele desconhecia. O impacto não poderia ser pior! E o coadjuvante prosseguiu:

- Se você quiser confirmar o que estou dizendo, podemos fazê-lo no próximo sábado. Para não levantar suspeitas, não altere o seu comportamento em casa e aja como se não soubesse de nada. Você topa ficar diante da verdade?

O nosso personagem principal concordou. E no sábado, lá estavam os dois, na esquina da Prefeitura Municipal, de onde conseguiam ver todo movimento nas imediações do cine El Dorado. O coadjuvante observou:

- Veja! Aquela lambreta estacionada no canteiro é do cara. Ele está esperando você entrar no cinema, vai esperar uns vinte minutos e vai tomar o rumo de sua casa. Agora vá, compre o seu ingresso e entre normalmente. Eu entrarei logo em seguida.

Dito e feito! Primeiro entrou o nosso personagem. Em seguida, o nosso coadjuvante. Enquanto isso, o “urso” olhava os cartazes como se estivesse interessado em algum filme. Minutos depois, ouve-se o motor da lambreta.

- Pronto - disse o coadjuvante – vamos tomar um taxi e chegaremos no momento cruciante para você. Você vai precisar de muito controle emocional para a cena que vai presenciar.

Os dois chegaram, o nosso personagem notou     que a lambreta estava escondida entre o jardim e a parede da casa. Ele meteu a chave na porta, abriu lentamente e se dirigiu para o quarto do casal. A cena foi estarrecedora. O bancário e a esposa traidora estavam como vieram ao mundo. O marido traído sacou o revólver, apontou para os dois e pediu que o coadjuvante fosse no mesmo taxi e levasse o juiz e o delegado.

Não sei como ele conseguiu, mas lá estava ele com o Dr. Magalhães e o delegado Ludgero. Os três chegaram e ao presenciar a dolorosa cena, o delegado mandou que ele guardasse a arma, enquanto o Dr. Magalhães convocava a esposa traidora a comparecer ao Fórum na segunda-feira.

Resolvida a situação, o marido traído jogou sobre o corpo da mulher um valor insignificante apenas suficiente para leva-la até Natal, onde moravam os pais da traidora. Perdida e soluçando, ela olha para o “urso” bancário e brada:

- E agora, Fulano? O que nós vamos fazer? Agora eu sói tenho você!

Vestindo-se e olhando para sua amante, o bancário responde ironicamente:

- Nós??? E você pensa que eu vou assumir a responsabilidade? Se você fez o que fez com seu marido, o que não fará comigo? Te manda, mulher! Cai fora da minha vida!

Saiu dali imediatamente, pegou a lambreta e se mandou!

Dizem que na segunda-feira o Dr. Magalhães, juiz da Comarca de Patos, anulou o casamento do casal.

A mulher traidora foi embora para Natal, onde moravam os pais,  e o marido traído continuou suas atividades da RFN, em Patos. Não sei dizer com quem ficou a filha do casal. Especula-se que ela havia ficado com o pai.

- Por Adalberto Pereira –

ACONTECEU DE VERDADE!

 

                                                 INCIDENTE NO MOTEL        

A amizade entre Hudson e Sidney veio de uma infância sofrida, quando ambos, filhos de pais pobres, ainda moravam numa cidadezinha do interior da Bahia. Isso há uns vinte e cinco anos atrás.

Os pais dos garotos, embora vizinhos, poucas vezes se encontravam para uma conversa longa capaz de torna-los amigos muito próximos. Algumas vezes eles se encontravam na bodega de seu Libório, a única na redondeza, onde se faziam as “feiras” da semana.

Os anos passavam lentamente para quem não tinha uma vida cômoda. Parecia que a “máquina do tempo” estava enferrujada, truncando os sonhos das duas crianças. Apesar das dificuldades, eles nunca deixaram de sonhar com um futuro promissor.

Hudson chegou em casa, depois de uma manhã bastante tumultuada na escola de D. Quitéria. Era sexta-feira, dia de “argumento”, quando os conhecimentos e a aprendizagem da semana eram testados diante da pesada palmatória, que castigava quem não desse uma resposta correta às perguntas formuladas pela carrancuda mestra.

Assim como o Hudson, Sidney também se destacava naquela pequena escola, a única da cidadezinha. Alguns colegas chegavam a achar desagradáveis as presenças de ambos nos momentos de desafios como aquele. Podemos dizer que eram os “donos” da palmatória.

Em um dos raros dias em que ambos tiveram uma conversa mais prolongada, eles chegaram a programar uma viagem à capital, para tentar a sorte, mesmo sabendo que, para quem vinha do interior, nada era fácil. Mas a coragem superou as dificuldades e as incertezas. E lá foram eles!

Para os dois garotos, a vida na cidade grande chegou a assustá-los. Os edifícios pareciam estar desabando sobre suas cabeças. O tumultuo no trânsito e o barulho das buzinas dos automóveis chegavam a irritá-los. Houve momentos em que ambos desejaram voltar para sua cidade de origem. Mas tudo ficava apenas na vontade.

O presente se transformou no futuro tão sonhado. Agora já com seus vinte e dois e vinte e três anos respectivamente, Hudson e Sidney, funcionários de uma agência bancária famosa, nem acreditavam que já eram noivos de duas jovens lindas e formosas, com as quais casaram dois anos depois.

Cinco anos se passaram. Hudson já era pai de Valéria, uma linda menina de três anos. Sidney foi mais além e já era pai de um casal: Vitória de dois anos e Robério de um ano. Os dois, para manter a amizade, moravam no mesmo condomínio, embora em andares diferentes.

Hudson, que não levava muito em consideração os votos do casamento, não resistia diante da beleza feminina e sempre que podia lá estava ele ocupando os apartamentos dos motéis. Sidney, ao contrário, dedicava-se sempre à família, mantendo-se fiel à sua linda consorte, apesar dos maus conselhos do amigo.

Era costume a mulher de Sidney visitar sua melhor amiga, cujo casamento não fora capaz de separá-las. Para isso, ela sempre usava o carro do marido, que preferia ficar em casa com os filhos Vitória e Robério.

Certa noite, ao sair do apartamento do Motel “Reduto dos Amantes”, Hudson foi de encontro a um carro estacionado ao lado. Desceu preocupado e notou que o veículo com o qual colidira era do amigo Sidney. Pensou lá com ele mesmo: Hum... Vejam só! O Sidney dando suas escapulidas, hein!

Ainda pensou em fazer uma surpresa ao amigo, mas deixou para segunda-feira, no banco. Entrou no carro e foi embora, rindo consigo mesmo! Estava ansioso para passar na cara do amigo a descoberta que fizeram naquela noite.

Na segunda-feira, ao encontrar o amigo no banco, Hudson não pensou duas vezes para desabafar sua extraordinária descoberta. Colocou a mão no ombro do amigo e confessou:

- Meu amigo, eu vou te fazer uma confissão: Quem bateu no teu carro, sábado à noite,  lá no motel fui eu! Só que eu nunca esperava que você também dava suas escapulidinhas!

(batendo levemente no rosto do amigo e com um sorriso maroto, murmurou): Safadinho!. E se afastou balançando a cabeça.

Calado, Sidnei não conseguia entender o que estava acontecendo. A manhã foi bastante “pesada” para ele. Com muita dificuldade conseguia coordenar suas ações. O ambiente bancário se transformou num verdadeiro inferno para o fiel marido.

Em casa, Sidney, tentando conter a decepção que o dominava, chamou a mulher e com os olhos lacrimejantes, perguntou onde ela esteve no sábado à noite. Como se nada tivesse acontecido e cinicamente, ela respondeu:

- Ora, querido! Como sempre, fui fazer uma visitinha à Clarice! Aquela minha amiga de infância, lembra?

Ele não resistiu e esbravejou:

- Vagabunda! Senvergonha! Sua amiga está morando agora num motel, prostituta safada? Olhe lá no carro! Você sabe quem bateu no nosso carro? Pois eu vou te dizer: Foi o Hudson e ele me contou tudo nos mínimos detalhes!

Foi o fim de uma vida a dois, que durou apenas cinco anos e acabou num quarto de motel. Com o testemunho do amigo Hudson, Sidney ganhou a guarda dos dois filhos, uma vez que a mãe não tinha condição moral para conduzir as crianças por um caminho digno.

Neste mundo de meu DEUS acontecem cada coisas estranhas! Pena que as vítimas sempre não merecem tamanhos castigos!

OBS.: A história é real, mas os nomes dos personagens são criação do escritor.

- Por Adalberto Pereira –

O FALSO E O VERDADEIRO JORNALISTA

 

                               JORNALISTA OU JORNALEIRO? EIS A QUESTÃO!

Dizer que o jornalismo representa o quarto poder passou a ser algo muito perigoso, principalmente nos dias atuais, quando a mídia se transformou em canal de interesses pessoais e políticos. Podemos assegurar que 95 por cento dos que se dizem jornalistas, não passam de mercenários bajuladores que sentam no colo dos poderosos ou de quem paga melhor.

A imprensa, que antes era orgulho para todos e gozava do respeito e da admiração de todos, transformou-se em motivo de menosprezo e descrédito numa sociedade que clama por informações sérias e imparciais capazes de levar até os ouvintes, leitores e telespectadores os fatos reais de forma confiável. Esta mesma sociedade olha com ironia os ostentadores de crachás, que pouco ou quase nada se identificam com o seu conteúdo.

As redes sociais, infelizmente, têm sido uma verdadeira “fábrica” de pseudos jornalistas, pessoas sem a mínima capacidade para o exercício de uma profissão tão carente de pessoas de caráter, revestidas de competência e donas de uma imparcialidade inquestionável, “pedra fundamental” para a credibilidade popular. Nelas, os picaretas se acomodam para dar ênfase à sua imaturidade profissional.

A culpa de tudo isso está em empresários que abocanharam o direito de uma concessão irresponsável, recebendo nas mãos uma empresa cujo objetivo é por eles desconhecido. São “endinheirados” que nunca passaram nas calçadas de uma emissora de rádio ou televisão, que nunca botaram um aviso nos classificados de um jornal, mas que, na ganância de se promoverem, se travestiram de “jornalistas” e continuam sendo tratados como tais.

Ser jornalista não é apenas ser funcionário de uma empresa jornalística. Conheci um jovem que separava os jornais para serem distribuídos pela cidade e mesmo assim, era tratado como “o jornalista Fulano de Tal”.  Fatos como estes denigrem a verdadeira imagem de uma imprensa responsável e respeitada. E o mundo jornalístico está repleto de pessoas assim.

O bom jornalista mostra os dois lados da notícia. Sua principal função é manter uma sociedade bem informada sobre os fatos que marcam o dia a dia de um país, de um Estado ou de um município. O que passar disso é PICARETAGEM, incompetência moral, ética e profissional.

INFORMAR é um verbo bem diferente do BAJULAR. Aquele é próprio de jornalistas capazes de credibilidade e respeito. Este nada mais é do que o “alimento apodrecido” de quem usa uma profissão tão honrada para suprir suas necessidades e seus interesses pessoais. A sociedade precisa diferenciar o picareta do bom profissional. Aliás, a picaretagem está presente em todos os setores ativos de uma sociedade que se curva e se fragiliza diante de falsas informações ou de informações tendenciosas.

A Troca da verdade pela mentira é o caminho mais fácil para falsos “jornalistas” alcançarem o descrédito popular. Mas infelizmente isso muitas vezes respinga nos bons profissionais. Os mercenários da comunicação estão soltos e caminhando a passos largos em busca de novas “vítimas” chamadas ouvintes, leitores e telespectadores.

Para a grande maioria dos empresários, vale a pena investir em pessoas incompetentes. Elas se conformam com quaisquer migalhas. Enquanto isso, os bons profissionais, substituídos pelos inconsequentes, estão “batendo de porta em porta” subjugando-se à humilhação, à indiferença e ao desrespeito dos aproveitadores da fraqueza humana.

Fui assessor dos prefeitos Edimilson Mota e Rivaldo Medeiros, homens que abominavam bajulações e evitavam os bajuladores. Não foram poucas as vezes em que Edimilson Mota mudava de assunto quando alguém começava a tecer-lhe elogios. Eles sabiam da minha índole e não esperavam de mim elogios pessoais. Foi muito bom trabalhar com os dois.

Certa vez, a pedido do deputado Múcio Sátyro, fui entrevistar o então ministro Ernani Sátyro. Ao chegar a sua residência, ele quis saber a respeito das perguntas da entrevista. Eu disse que não fazia entrevistas seguindo “questionários” e que as perguntas surgiam de acordo com as respostas. Senti que ele não gostou, mas mesmo assim concedeu a entrevista. E ele era o dono da rádio.

O que vemos no jornalismo atual são perguntas sediciosas, que levam os entrevistados a  reações brutais. Eles têm razão, pois no lugar deles eu faria o mesmo. O bom repórter não procura prejudicar o seu entrevistado, mas fazer com que ele responda de forma a convencer a sociedade da veracidade dos fatos. Isso é profissionalismo. O que passar disso é ardil para prejudicar alguém.

Quem já assistiu as reportagens do Roberto Cabrini, teve diante de si um jornalista da mais alta competência. Ele não elogia os seus entrevistados. Suas perguntas são diretas e contundentes. Ele olha os seus entrevistados nos olhos, uma forma de saber se eles mentem ou falam a verdade. Repórter que elogia seus entrevistados é um medroso, um covarde. Elogiar não é função de um bom jornalista.

Eu comparo o jornalista ao árbitro de futebol: eles têm suas convicções políticas e esportivas (faz parte dos direitos individuais), mas elas jamais deverão estar presentes no exercício de suas funções.  

O jornalista não deixa de ser um cidadão comum, mas precisa deixar de lado as suas paixões político-partidárias e mostrar o lado da verdade.

O árbitro não deixa de ser um cidadão comum, mas as suas paixões esportivas não devem estar presentes no exercício de suas funções como árbitro. Ter ideologias é um direito do cidadão, mas estas não devem se fazer presente em momentos inoportunos.

Um locutor, por exemplo, não tem que se justificar aos seus ouvintes, dizendo que naquele dia está indisposto, pois passou a noite em branco, com problemas de saúde. Se não tem condições, fique em casa ou vá para o hospital. Os ouvintes querem um locutor alegre e descontraído, pronto a transmitir o que há de melhor como profissional e não um coitado carente de piedade.

Nos meus 30 anos como radialista e tendo passagens por oito emissoras diferentes, conheci bons e péssimos jornalistas. Com eles convivi, mesmo sentindo as dificuldades de conviver com elementos tão nocivos à profissão. Ficava pasmado diante da falta de respeito à profissão. E agiam assim como se nada de mal estivesse acontecendo. Mesmo irritado, nada podia fazer.

Talvez você esteja perguntando a si mesmo por que eu estou fazendo denúncias tão desastrosas. A minha revolta não é algo de agora. Ela vem de longos anos e está revestida de verdades que muitos, ou talvez uma grande maioria desconhece. A imprensa despencou ladeira abaixo até alcançar a sua mais trágica realidade. Tornou-se  incompetente  e perdeu a credibilidade.

A desunião no meio jornalístico é algo impressionante. Em Cajazeiras, na Paraíba, eu fui proibido pela Direção da Difusora Rádio Cajazeiras de visitar as dependências da Rádio Alto Piranhas. Não levei a proibição a sério e fui conhecer os colegas da concorrente. Eu não fui contratado para comprar e nem protagonizar a briga entre as duas empresas. Fui repreendido, mas estava feliz por não comungar com aquele desastroso comportamento.

Convido você a fazer um paralelo entre os jornais veiculados nas principais redes de televisão brasileiras. Sugiro escolher uma notícia onde o protagonista seja o governo federal. Grave a mesma notícia no SBT, na Bandeirantes, na Record, na Globo e Rede TV. Faça uma avaliação. Certamente você vai ficar perplexo diante das diversidades nos conteúdos e, consequentemente, descobrirá qual Departamento de Jornalismo é o mais e o menos confiável; o sério e o tendencioso; o imparcial e o parcial.

O interesse financeiro dos meios de comunicação está levando empresas ao desespero moral, ético e profissional. Acostumados a mamatas e viciados na exploração dos governos, os veículos de comunicação se desvinculam da probidade comercial e partem para perseguições pessoais. Isso nada mais é do que o submundo da imprensa brasileira.

Junto a tudo isso está o que chamamos de jornalismo tendencioso, cada vez mais proliferado pela subserviência e pela mediocridade daqueles que se orgulham e até fazem questão de serem deprimentes. Eles se envaidecem de “roubarem” os espaços que deveriam ser ocupados por jornalistas competentes, profissionais comprometidos em manter bem informada uma sociedade que se enoja do quadro que já se acostumou a ser obrigada a tolerar.

Enquanto tivermos jornalistas antiéticos, desprovidos de personalidade ao ponto de serem vendidos pelas “esmolas” dos interesseiros, a nossa confiança na imprensa brasileira fica cada vez mais enfraquecida. A estrutura moral dos petulantes integrantes deste grupo de indesejáveis mensageiros das inverdades se aproxima de forma rápida e brutal do abismo apodrecido pronto a recepcionar os incompetentes.

- Por Adalberto Pereira -

VOCÊ JÁ ESTÁ SALVO (A)?

 


                          O PERDE E GANHA DA SALVAÇÃO

Existe e parece que sempre existirá uma séria discussão a respeito do PERDER ou NÃO PERDER a salvação. E isso tem sido uma pedra de tropeço no caminho dos que foram escolhidos para pregar a VERDADE contida nas Escrituras Sagradas.

Igrejas das mais diversas denominações criadas pelo homem insistem em misturar o verdadeiro sentido dos ensinamentos bíblicos. Pastores, com mestrado e doutorado, sempre interessados em mostrar conhecimentos bíblicos levam suas “ovelhas” a uma verdadeira confusão espiritual.

E saber que Jesus Cristo pregou o Evangelho da salvação com tanta simplicidade, mesmo enfrentando os obstáculos criados por seus perseguidores! E saber que Ele nem precisou de mestrado e doutorado. Seus discípulos também não precisaram.

Eu quero deixar esta passagem de Êxodo 32:31 a 33, quando Moisés intercede pelo seu povo que, em desobediência a Deus, estava adorando um ídolo por eles mesmos construído. Vejamos o que nos diz o texto:

“Moisés voltou para o lugar onde o Senhor estava e disse: - Este povo cometeu um pecado terrível. Eles fizeram um deus de ouro e o adoraram. Por favor, perdoa o pecado deles! Porém, se não quiseres perdoar, então tira o meu nome do teu livro, onde escreveste os nomes dos que são teus. Então o Senhor disse a Moisés: - Riscarei do meu livro todos os que pecarem contra mim...”.

A pergunta é: Deus está apenas ameaçando, ou Ele risca mesmo do Livro da Vida quem pecar contra Ele? Se no Livro da Vida estão os nomes dos salvos, então  alguém pode ter seu nome riscado dele e “perder a salvação”?

Na verdade, existe uma diferença quilométrica entre o PERDER e o DEIXAR DE GANHAR. Para ser bem mais claro, só perde algo quem o tem por tê-lo adquirido por compra, presente ou doação. Deixa de ganhar quem rejeita uma oferta de alguém.

Vejamos este exemplo: Alguém se propõe a lhe dar um computador, mas para isso, você terá que vencer alguns obstáculos. Caso você não aceite o desafio, deixou de ganhar o computador. Então, você não pode perdê-lo, uma vez que não o conquistou.

Você não pode perder um relógio, por exemplo, se você não tem o relógio.  No caso da salvação, você precisa renunciar a tudo que as Escrituras Sagradas determinam. Por exemplo, quem roubou, não roube mais; quem mentiu, não minta mais; quem foi desonesto, seja honesto agora; etc. Você, ao confirmar o seu desejo de seguir a Cristo, passa a fazer parte do povo eleito, mas isso não lhe garante a salvação. Muitos tomaram essa decisão, mas abandonaram “o barco” em alto mar. Inclusive pastores. São os chamados abominadores da fé.

No caso da salvação em Jesus Cristo, ela é oferecida, pela Graça de Deus, a todos aqueles que creem e que aceitam seguir a Cristo. Ninguém pode perdê-la, mesmo porque ainda não recebeu das Mãos de Jesus a Coroa da Vida, bênção que garante o acesso ao Reino de Deus. Lá só entra quem tiver o corpo INCORRUPTÍVEL. Você já tem? Daí sabermos que a salvação não é uma brincadeirinha qualquer.

As perguntas que eu faço são as seguintes: Você pode perder o que não tem? Alguém pode tirar de você algo que você ainda não ganhou? Alguém poderá perguntar onde eu quero chegar com essas indagações.

Para responder essas possíveis questões, prefiro recorrer às Escrituras Sagradas, considerando as palavras do próprio DEUS.

Vamos lá para o Livro de Mateus, capítulo 10, versículo 22: “... Todos odiarão vocês por serem meus seguidores. Mas quem ficar firme até o fim será salvo”.

Viram que a salvação só será concretizada se o pecador arrependido permanecer firme até o fim? Isso significa dizer que precisamos manter a nossa comunhão com Deus e, a cada dia, aperfeiçoar a nossa vida espiritual através da fé em Jesus Cristo.

Agora, vamos lá para Mateus 24:12 e 13 > “A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará, mas quem ficar firme até o fim será salvo”. Vejam que  Mateus reafirma o que ele dissera lá atrás, no capítulo 10. Aqui, ele adverte sobre o esfriamento do amor em muitos eleitos. Ele não se refere aos incrédulos, não!

Marcos 13:12 e 13 coloca-nos diante de uma citação bastante contundente: “Muitos entregarão os seus próprios irmãos para serem mortos, e os pais entregarão os filhos. E os filhos ficarão contra os pais e os matarão. Todos odiarão vocês por serem meus seguidores, mas quem ficar firme até o fim será salvo”.

Marcos também faz a mesma advertência e até de forma bem mais drástica. Ele diz que muitos sob pressão, entregarão seus irmãos nas mãos dos assassinos e que os pais entregarão os filhos e os filhos matarão os pais, fazendo a vontade dos seus opressores.

Ele continua afirmando que os seguidores de Jesus Cristo serão odiados. Mas depois vem um saudável resultado: quem ficar firme até o fim alcançará a salvação. Isso quer dizer que ainda não estamos salvos, mas seremos SE perseverarmos na fé.

Em sua pregação para uma multidão, judia e todos moradores de Jerusalém, Pedro mandou que todos se arrependessem e fossem batizados em nome de Jesus Cristo para que seus pecados fossem perdoados e receberem o Espírito Santo. Ele chegou a dizer: “... saiam do meio dessa gente má e salvem-se”. Está em Atos dos Apóstolos, capítulo 2.

Para o pecador ser salvo, ele precisa afastar-se daqueles que praticam o mal, para não ser contaminado. Aqui, Lucas sugere que depois de arrependido dos seus pecados o pecador seja batizado em nome de Jesus Cristo, para que seus pecados sejam perdoados e possam receber o Espírito Santo.

Nesse caso, o pecador abre o seu coração para que o Espírito Santo do SENHOR comece a atuar e, através da fé em Deus, sua vida inicie o processo de transformação. Ele recebe, então um novo coração: sem mágoa, sem rancor, sem ódio, sem inveja; um coração transformado.

Tiago 1:12 diz: “Feliz é aquele que nas aflições continua fiel! Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que Deus promete aos que o amam”.

Vejam em que situação Tiago coloca aquele que se diz arrependido e promete seguir a Cristo. Ele tem que ser fiel nos momentos de aflições. Ele diz mais que somente depois de aprovado das aflições poderá receber o Prêmio Maior de Deus: a Vida Eterna. E Vida Eterna significa SALVAÇÃO. Você já está pronto para esta gloriosa aventura? Suas aflições já chegaram ao fim?

Apocalipse 2:10 diz: “Não tenham medo do que vocês vão sofrer. Escutem! O Diabo vai por na prisão alguns de vocês para que sejam provados e sofram durante dez dias. Sejam fiéis, mesmo que tenham de morrer; e, como prêmio da vitória, eu lhes darei a vida”.

E agora? Não será isso uma exigência impossível? Ser preso pelo Diabo durante dez dias não será doloroso para o pecador arrependido provar sua fidelidade a DEUS? E ser fiel até mesmo tendo de morrer por amor a Deus? Tremeu? Mas o prêmio prometido por Deus é a Vida Eterna. E aí? Você já está salvo?

Apocalipse 3:5 diz: “Aqueles que conseguirem a vitória serão vestidos de branco, e eu não tirarei o nome dessas pessoas do Livro da Vida. Eu declararei abertamente, na presença do meu Pai e dos seus anjos, que elas pertencem a mim”.

Eu termino aqui com esta parte do Livro de Apocalipse. Quem conseguir a vitória serão vestidos de branco e seu nome não será tirado do LIVRO DA VIDA. Esperem aí! Então o nome de um eleito pode ser tirado do Livro da Vida? Então ainda não estamos salvos para sempre?

ATENÇÃO! Só morre em Cristo aquele que vive com Cristo. Não é somente o CRER que conduz à salvação, mas o OBEDECER.

REFLITA SOBRE TUDO ISSO, OLHE PARA DENTRO DE SI, ANALISE A SUA VIDA COMO CRISTÃO, VEJA COMO ESTÁ A SUA COMUNHÃO COM DEUS E ENCONTRARÁ RESPOSTAS PARA MUITAS PERGUNTAS QUE SEUS PASTORES NÃO TÊM CORAGEM DE RESPONDER.

(Adalberto Pereira)



COMO É DIFÍCIL SER UM BOM PASTOR!

 

                     PASTOR OU ADMINISTRADOR? COMO ESTÁ A SUA IGREJA?

A palavra PASTOR tem sido usada em momentos errados, referindo-se a pessoas erradas. Existe uma grande confusão quando se trata das figuras do PASTOR e do ADMINISTRADOR. E qual a diferença? Perguntariam os senhores. Vamos tentar clarear as ideias.

Existem aqueles que cuidam bem da estrutura física dos templos: fazem reformas extraordinárias, investem em instrumentos sofisticados, bancos confortáveis, ar condicionado de última geração e sistema de iluminação de primeiro mundo.

Estes são os ADMINISTRADORES. Eles são admirados e até elogiados. Não é de se estranhar ao ouvir alguém dizer que a igreja mudou muito com a chegada do “pastor” Fulano de Tal. Agora o templo está mais bonito, mais confortável, mais perfumado e os banheiros automáticos, para a comodidade de todos.

E os PASTORES? Bem! Estes são aqueles que cuidam da vida espiritual das ovelhas do SENHOR. Eles seguem fielmente a missão que lhes foi confiada, ou seja, cuidar bem do “rebanho” de Deus, indo à procura das que se desviaram e se afastaram do Aprisco Pastoral.

Muito diferentes dos ADMNINISTRADORES, os PASTORES levam uma vida de oração, conhecem as ovelhas pelos nomes, sabem onde mora cada uma delas, sabem de suas necessidades materiais e espirituais e procuram sarar as “enfermidades” espirituais de cada uma.

Diferentes dos ADMINISTRADORES, os PASTORES estão prontos para, em nome do Evangelho, serem entregues às autoridades, serem perseguidos, presos e até sacrificados.

Os PASTORES conhecem muito bem as advertências feitas por Jesus Cristo aos seus discípulos, como podemos mostrar lá no Evangelho de Mateus, capítulo 10, versículos 16 a 18:

“Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios”.

No Evangelho de Lucas, capítulo 15, versículos 4 ao 7, Jesus Cristo fala sobre o cuidado que o PASTOR deve ter com uma ovelha perdida:

“Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontra-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim, haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nova justos que não necessitam de arrependimento”.

Vejam que Jesus não mandou as noventa e nove ovelhas saírem em busca da perdida. Ele deixa bem claro que a missão é exclusiva do PASTOR. Deus também não admoestou as ovelhas, mas os pastores, por não cumprirem a missão que lhes foi confiada.

Mas as observações sobre a missão do pastor não é coisa de Novo Testamento. Lá em Ezequiel, capítulo 34, Deus coloca os maus pastores em maus lençóis. Vamos saber o que está escrito lá?

“... Assim diz o SENHOR Deus: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não apascentarão os pastores as ovelhas. As fracas não fortalecestes, a doente não curastes, a quebrada não ligastes, a desgarrada não tornaste a trazer e a perdida não buscastes; mas dominais sobre elas com rigor e dureza. Assim, se espalharam, por não haver pastor, e se tornaram pasto para todas as feras do campo. As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo o elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque”. (Ezequiel 34:2b a 6).

Agora, vejamos o que Deus promete fazer com os pastores, conforme está escrito a partir do versículo 7, indo até o 10, do mesmo capítulo 34:

“Portanto, ó pastores, ouvi a palavra do SENHOR: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, visto que as minhas ovelhas foram entregues à rapina e se tornaram pasto para todas as feras do campo,  por não haver pastor, e que os meus pastores não procuram as minhas ovelhas, pois se apascentam a si mesmos e não apascentam as minhas ovelhas, , portanto, pastores, ouvi a palavra do SENHOR:  Assim diz o SENHOR Deus; eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto”.

As observações feitas sobre a atuação das lideranças das igrejas, são bem claras, como podemos ver na Primeira Carta de Paulo a Timóteo, capítulo 3, versículos 1 a 7:

“Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento; e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?); não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.. Pelo contrário,  é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo.”

Pelo visto, a missão do pastor não é tão cômoda como muitos pensam. Não se limita à pregação dominical e outros afazeres na igreja. Muitos não se preocupam em ter um coração transformado, alimentando o ódio, a ganância, a inveja, a angústia e outros atributos que enfraquece a sua vida espiritual, deixando-o fragilizado diante do seu rebanho. Esses são péssimos exemplos.

RELATÓRIO ANUAL DO ADMINISTRADOR:

1 – Reforma na estrutura física do templo, com salas amplas e iluminação de alta qualidade;

2 – Ampliação no estacionamento,. Com alarmes internos e câmeras externas, para garantir a segurança dos veículos dos membros e visitantes;

3 – Aquisição de instrumentos musicais de última geração, para dar mais brilho aos louvores;

4 – Substituição da mesa de oito canais por uma de última geração, com sessenta canais;

5 – Substituição dos ventiladores por um sistema de ar condicionado de primeiríssima qualidade;

6 - Implantação de banheiros masculino e feminino, com iluminação automática e sistema hidráulico de última geração;

7 – Foram recebidos novos membros vindos de outras denominações evangélicas.

8 – Outras mudanças já estão em estudo para serem implantadas no próximo ano. Com certeza, seremos o templo mais moderno da cidade, para a glória do Senhor.

Informamos que dispomos de um saldo bancário que nos coloca diante de uma estável segurança financeira. Continuem sendo fiéis nos dízimos e nas ofertas.

RELATÓRIO ANUAL DO PASTOR:

1 -  Distribuição de Bíblias gratuitamente, sendo 20 nos hospitais; 50 no presídio feminino; 80 nas penitenciárias;

2 – Distribuição de mil literaturas – Evangelho de João e Marcos, sendo duzentas nas principais praças da cidade, duzentas nos postos de gasolina, e seiscentas nas agências bancárias;

3 – Realizações de cultos semanais nos pontos mais estratégicos da cidade, com entregas de evangelhos de João, Marcos e Tiago;

4 – Assistências aos irmãos necessitados, com visitas semanais aos lares dos congregados e visitantes;

5 – Abertura de duas congregações em lugares distantes do templo central. Estas congregações estão sendo dirigidas por irmãos das próprias comunidades e recebem a nossa visita quinzenalmente;

6 – Aquisição de um violão e um teclado, doados por um irmão, para acompanhar a congregação nos hinos e cantos espirituais;

7 – Foram recebidos trinta novos congregados, sendo ex-alcoólatras, ex-moradores de rua; e outras pessoas que viviam no mundo da prostituição e das drogas.

8 – Estamos estudando a possibilidade de termos um programa radiofônico, para expandirmos ainda mais o Evangelho do Nosso Senhor Jesus Cristo. Oremos para que no próximo ano recebamos esta bênção do SENHOR.

Graças ao nosso bom Deus, este ano foi de muitas bênçãos. Continuemos trabalhando e orando para o crescimento do Evangelho na nossa região.

(Adalberto Pereira)