quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

UM BREVE HISTÓRICO

 

 

ESSE CARA SOU EU!

ADALBERTO CLAUDINO PEREIRA é filho de José Claudino Pereira e Eudócia Pessoa Pereira, ambos já falecidos. É natural de Paulista, Estado de Pernambuco, tendo nascido no dia 22 de novembro de 1941, às 23h:30 de um sábado. Sua primeira professora chamava-se d. Maroca, mas as primeiras letras lhe foram ensinadas por sua mãe, antes de frequentar a escola. Tem três irmãos: Abinoan, Gilma e Renato (os dois últimos de outro casamento). Lembra alguns professores, que não são citados pela ordem, nem obedecendo a sequência dos colégios: D. Maroca, d. Guiomar, Sevy Nunes, Marly Carvalho, Otília, Wanda, Terezinha, Raimunda, Adalmira Cajuaz, Pe. Emídio, Pe. Raimundo, Sinval, Raimundo Suassuna, José Carlos, Josa, Leopoldo, entre outros.

LEMA MAIOR: Amar a DEUS,  sobre todas as coisas, sendo ELE o seu maior exemplo para uma vida espiritual de amor ao próximo, respeito aos seus semelhantes e sempre procurando ser um bom exemplo para os filhos, parentes e amigos. Ter Jesus Cristo como o seu ÍDOLO maior e o seu único e suficiente SALVADOR. As três prioridades em sua vida: DEUS, FAMÍLIA e AMIGOS. Sem eles, a vida não tem sentido.

UM TEXTO BÍBLICO: SALMO 27:1 a 3 > “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem temerei?  Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem.  Ainda que um exército se acampe contra mim, não se atemorizará o meu coração; e, se estourar contra mim a guerra, ainda assim terei confiança.” 

CAMPINA GRANDE: UM NOVO DESTINO

Com 9 anos de idade, seus pais fixaram residência na cidade paraibana de Campina Grande, onde ele deu sequência aos estudos, inicialmente na famosa escola de d. Adelma, tendo como professora d. Guiomar (filha da proprietária). De lá, foi para o Colégio Alfredo Dantas, onde cursou o primário. Em seguida, transferiu-se para o Colégio Estadual da Prata (O Gigantão). Em 1960 ingressou no Exército, servindo no Batalhão de Serviços de Engenharia, na função de Burocrata Contador, na Fiscalização Administrativa. Antes do Exército teve seu primeiro emprego numa banca de jornais e revistas, nas proximidades da Prefeitura Municipal de Campina Grande. Tinha, na época, 16 anos. Saiu para trabalhar num escritório de Representações, do Sr. Geraldo Soares (representava os tecidos A. Bitencourt, tecidos Bangu, Lincol Industrial, molas Blascksteel e capotas Triunfo).

EM PATOS: UMA NOVA VIDA  -  RESUMO
* Ao sair do Exército, em 1961, foi fixar residência na cidade de Patos, no sertão paraibano, onde trabalhou na firma multinacional Anderson & Clayton, a convite do Sr. Eliezer Holanda, um amigo da família. Saindo do emprego, foi trabalhar com o pai, numa oficina de fundição, pertencente ao Sr. Alicio Barreto.

* Fez e concluiu o curso de Torneiro Mecânico, no SENAI, em Patos, na gestão do Dr. Orlando.  Exerceu a profissão durante o período em que esteve afastado das atividades radiofônicas.

O RADIALISTA

*Em 1962 foi trabalhar na Rádio Espinharas, a convite do Sr. José Augusto Longo da Silva, ali ficando até o ano de 1964. Voltou a trabalhar, numa oficina de fundição, agora de propriedade de seu pai. Em 1969, trabalhou por pouco tempo na Difusora Rádio Cajazeiras. Em 1973, assumiu em definitivo a profissão de radialista, na Rádio Espinharas de Patos. Fez o curso de Torneiro Mecânico no Centro de Formação Profissional de Patos – SENAI, de 26 de agosto a 16 de janeiro de 1974.

* Em 1979 foi trabalhar na Emissora Rural A Voz do São Francisco, em Petrolina, fazendo parte do Departamento de Jornalismo da emissora. Em 1981 foi convidado pelo Sr. José Augusto Longo da Silva, para trabalhar na Rádio Panati de Patos, onde ficou até 1982. Neste mesmo ano, retornou à Rádio Espinharas, assumindo a Direção do Departamento de Jornalismo, onde ficou até o ano de 1984. Retornou à Petrolina, desta feita para assumir a Direção de Jornalismo da Rádio do Grande Rio. Alí ficou até o ano de 1986, quando foi indicado para gerenciar a Rádio da Grande Serra, em Araripina, Pernambuco.

FAMÍLIA
Casou-se, em primeiras núpcias, em 1961. Deste casamento vieram nove (9) filhos: Almir, Adylene, Aldir, Aldimir, Aldenice, Adalberto Jr., Ademir, Aldyene e Adynalva. Viveu maritalmente, durante quase 8 anos com outra mulher, com a qual teve uma filha: Morgana. É casado com Antonia Cleide e deste casamento nasceram três filhos: Patrícia Joyce, Joycecleide e Wesley. Fora do casamento teve mais dois filhos: Sandra e Enoque, totalizando 15 filhos. Tem 19 netos e 6 bisnetos (números até a publicação deste histórico).
ATIVIDADES JORNALÍSTICAS – UMA LONGA TRAJETÓRIA

* Seus primeiros passos no mundo do rádio foram dados no ano de 1962, na Rádio Espinharas de Patos, pertencente ao então Senador Drault Ernani de Mello e Silva, para onde foi levado por José Augusto Longo da Silva. Era Diretor, naquela época, Maurício Leite. Ele ainda lembra alguns colegas, além do José Augusto Longo da Silva: Socorro (a tesoureira), Mainardo Santos, Orlando Xavier, Luiz Oliveira, Edilson Brandão, José Wilson, Artur Dionísio, João Bosco (Boró), Mestre Abdon (o técnico da emissora), Amauri de Carvalho, seu Zacarias, Edleuson Franco de Medeiros e Luiz Pereira.

Em Patos, foi Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal nas gestões dos prefeitos Edmilson Fernandes Motta (4 anos) e Rivaldo Medeiros da Nóbrega (2 anos), totalizando seis anos.
* Foi Assessor de Imprensa da Câmara Municipal nas gestões dos Vereadores Juracy Dantas de Sousa (duas legislaturas) e Apolônio Gonçalves (uma legislatura).
* Integrou os quadros de árbitros da Liga Patoense de Futebol por vários anos, chegando a ser Diretor do Departamento de Arbitragem da L.P.F.
* Foi Assessor de Imprensa do III Batalhão de Polícia Militar.
* No dia 26 de agosto de 1978, recebeu o título de Cidadão Patoense, outorgado pela Câmara de Vereadores no dia 10 de abril do mesmo ano (Lei nº 1.219), pelos relevantes serviços prestados à cidade de Patos, na área de comunicação.
* Em 1973 fez um teste na Rádio Cariri, em Campina Grande, sendo aprovado. Já estava com o dia certo para se apresentar na emissora, quando foi convidado pelo Pe. Joaquim de Assis Ferreira para iniciar seu trabalho na Rádio Espinharas. De imediato aceitou ao convite e foi aí que veio sua segunda passagem pela emissora, na época já pertencente à Diocese de Patos.

Desse tempo lembra: Odísia Wanderley, Corina, José Pedra, José Augusto da Costa Nóbrega, Souza Irmão, Valdemar Tude, Valdemar Rui, Louraci Freitas, Nestor Gondim, Petrônio Gouveia, Fildani Gouveia, Roberto Fernandes, José do Bonfim, Edleuson Franco, Aloísio Araújo, Juarez Farias, Cilene Medeiros, Sildani Medeiros, Amaury de Carvalho, Virgílio Trindade, Orlando Xavier, o velho Zacarias, José Augusto Longo da Silva, Luiz Gonzaga Lima de Morais, Fernando Augusto, Francisco Augusto da Costa Nóbrega (Chico Fiapo),  Nilson de Peri, Antônio Vieira, Joaquim Pedra, Batista de Brito, Roberto Santos, Roberto Fortunato, Pe. Assis, Pe. Valdomiro Batista, Pe. Luiz Laires da Nóbrega, Pe. Constante  (incluindo colegas de outras passagens pela R.E.P.).

Em 1979 foi trabalhar na Emissora Rural A Voz do São Francisco, em Petrolina. Em 1981 retorna a Patos a convite do jornalista José Augusto Longo, para assumir o Departamento de Jornalismo da Rádio Panati. Em 1982 retorna à Rádio Espinharas, assumindo o Departamento de Jornalismo da Emissora. Em 1984, retorna à Petrolina para assumir o Departamento de Jornalismo da Rádio do Grande Rio. Em 1986 assume a Direção da Rádio da Grande Serra, em Araripina. Em 1989 retorna a Patos para assumir o Departamento de Jornalismo da Rádio Itatiunga. Em 1991 retorna à Araripina, onde assume a Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal.

EM ARARIPINA > Em Araripina, lembro alguns colegas da imprensa: Adauto Ferreira, Netinho Andrade, Erick Lima, Iveraldo Nascimento, Roberto Gonçalves, Deusmar Carlos (in memoriam), Carlos Paixão,  Aqui, incluo alguns colegas de Petrolina: Geraldo Magela, Teones Batista, Farnésio Silva, Carlos Augusto, Samuel Freitas. Francisco Fernandes, Aloísio Gomes.

EDUCAÇÃO: UM NOVO CAMINHO

* Em 1984 iniciou em Patos, sua carreira no magistério, lecionando Língua Portuguesa no Colégio Municipal Aristides Hamad Timene. Foi convidado para lecionar a mesma disciplina no Colégio Comercial Roberto Símonsen, no curso de Contabilidade. Também lecionou Língua Portuguesa nos cursos Extra Três, Apollo XI e Kennedy, todos eles preparatórios para o Vestibular. Incentivado pelo Padre Joaquim de Assis Ferreira, prestou exame vestibular, para o Curso de Agronomia da Fundação Francisco Mascarenhas, sendo aprovado.
* Em Araripina, além de gerenciar a Rádio da Grande Serra, foi Diretor de Jornalismo da Rádio Arco Iris FM, Diretor de Jornalismo da Rádio Araripina FM, Assessor de Imprensa da Câmara de Vereadores (1991-1995).
* Lecionou Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Colégio Destak.
* Lecionou Língua Portuguesa e Língua Latina na Faculdade de Formação de Professores de Araripina (FAFOPA).

CONVIVENDO COM O MUNDO ESPORTIVO

* Começou a torcer para o Clube de Regatas Vasco da Gama aos 9 anos de idade, levado pelo arrojado futebol do atacante Ademir Menezes, conhecido como “o queixada”.

* Teve o primeiro contato com o futebol em 1956, atuando no juvenil do Vasco da Gama, em Campina Grande. Passou a titular do time oficial dois anos depois, com apenas 17 anos, substituindo o lateral Arnaldo (Carboreto) num jogo contra o Bangu, pelo campeonato amador da cidade (era o caçula do time).

* Chegou a treinar por várias vezes no Centro Esportivo Campinense Clube, em Campina Grande, no Plínio Lemos, mas nunca chegou a jogar no time comandando por Buarque Gusmão.

* Atuou como árbitro durante muitos anos, tendo recebido condecorações pelos seus trabalhos.

* Foi diretor do Departamento de Árbitros da Liga Patoense de Futebol na gestão de Juraci Dantas de Souza.
* Foi Diretor do Departamento de Árbitros da Liga Araripinense de Futebol.

* Atuou como goleiro e treinador do Central Futebol, do desportista Francisco de Assis Vieira (Binda).

* Teve uma breve passagem pela seleção amadora de Patos, como treinador.

* Integrou o time de futebol de salão da Rádio Espinharas de Patos.

* Fez parte do quadro de Árbitros da Liga Petrolinense de Futebol, na gestão de Vinícius de Santana.

* Foi árbitro central na partida decisiva do Campeonato Juazeirense de Futebol, entre Carranca X Veneza, no Estádio Adauto Morais. em Juazeiro da Bahia.

PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E SEMINÁRIOS

·         Foi o criador do concurso “Os Melhores do Ano”, evento iniciado no ano de 1977 e que (com autorização do seu criador) teve continuação com Joacil Martins.

·         * Foi apresentador oficial de cantores levados para Patos pelo empresário Pinga, entre eles: Odair José, Paulo Sérgio, José Augusto, Sérgio Reis, Roberto Leal, Silvio Brito, Agnaldo Timóteo, Teixeirinha e Mary Terezinha, Roberto Carlos, Waldik Soriano, Antônio Marcos e Fernando Mendes.

* Participou como compositor e intérprete em Festivais de Músicas Carnavalescas, realizados no Cine Eldorado, em Patos, com as músicas “Até Quarta-Feira”, “Saudades dos Carnavais” e “A Marcha da Peteca”.
* Participou da III Semana da Cultura, promovida pelo Diretório Acadêmico da Faculdade de Formação de Professores de Araripina, de 01 a 06 de junho de 1992
* Participou de Seminários de Estudos Jurídicos promovidos pela Justiça do Trabalho de Araripina e Ordem dos Advogados do Brasil, nos anos 1995 (25 e 26/08); 1996 (23 e 24/08); 1997 (22 e 23/08); 1998 ( 21 e 22/08); e 1999 (20 e 21/08).
* Participou, como Mediador, do I Ciclo de Estudos Sociais e Jurídicos de Araripina, realizado nos dias 27 e 28 de abril de 1999.
* Participou, como Painelista, do II Ciclo de Estudos Sociais e Jurídicos de Araripina, realizado nos dias 23 e 24 de maio de 2000.
* Em 1998(16/01), participou de uma Capacitação em Língua Portuguesa, no Centro de Convenções de Olinda, Pernambuco.
* Participou, como membro ativo, do I Ciclo de Conferências sobre Atualização da Língua Portuguesa, realizado de 10 e 13 de fevereiro de 1998, promovido pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
* Participou, como Palestrante, do I Encontro Integração Imprensa-Comunidade, no dia 25 de fevereiro de 2000, em Araripina, Pernambuco.

* Em Brasília, participou, por três anos consecutivos, do Grande Coral de Natal, com 250 integrantes e Orquestra Sinfônica, durante Cantatas de Natal, no Teatro Nacional Cláudio Santoro, Sala Villa Lobos.

CURSOS EM BRASÍLIA
* Em Brasília, fez o curso de Extensão à Distância TV na Escola e os Desafios de Hoje – Módulos I, II e III, na Universidade de Brasília, de 4 de agosto a 26 de novembro de 2003.
* Participou do Programa Largada 2000, realizado em Brasília no ano de 2003 (180 horas).
* Fez o Curso Interdisciplinaridade e Planejamento Integrado, no Centro de Ensino Tecnológico de Brasília, em 1996.
* No mesmo ano, fez o Curso Pressupostos Filosófico-Metodológicos, também no Centro de Ensino Tecnológico de Brasília.
* Foi professor de Língua Portuguesa e Língua Inglesa, nos Centros de Ensino Médio 416, 213, 201 e 308, pela Fundação Educacional do Distrito Federal. Atualmente, curso de conversação em Língua Francesa, na École International de Langues, em Brasília.

HOMENAGENS

* Em Petrolina, recebeu medalha de “Honra ao Mérito”, da Direção da Emissora Rural A Voz do São Francisco, pela sua atuação no setor de jornalismo daquela empresa.

* Foi agraciado com medalhas por suas atuações como árbitro em competições esportivas na cidade de Patos.

* Em pesquisa de opinião pública, realizada em Patos, Paraíba, foi eleito, por dois anos consecutivos (1982/1983), o Redator do Ano.

* Em Patos, recebeu o título de Cidadão Patoense, outorgado pela Câmara Municipal, através de Projeto de Lei de autoria do Vereador Polion Carneiro.

* Em Araripina, recebeu o título de Cidadão Araripinense, outorgado pela Câmara Municipal, através de Projeto de Lei de autoria da vereadora Camila Modesto.

* Recebeu o Diploma “Construtores do Futuro”, outorgado pela revista e jornal Empresarial, através dos jornalistas Pedro Oliveira Alves e Soliandra Alves (2015).
Aposentou-se em 2008. Reside no Gama – Distrito Federal.

N.B. > Meu reconhecimento aos ilustres professores da Faculdade de Formação de Professores de Araripina – FAFOIPA > Áurea Carvalho, Paulo Fonseca, Paulo Ponciano, Kátia, Naziozênio, Darlan Granjeiro Teles, Maria Darticléia Pereira Lima. Eles foram de grande importância na minha vida como cidadão.

ENDEREÇOS ELETRÔNICOS

E-mail > adalbertoclaudino@gmail.com

BLOG > claudinoblogspot.blogspot.com

UM 2021 DE PAZ, AMOR E SUCESSOS!

 


        EXCLUSIVO PARA OS MEUS AMADOS, DILETOS E QUERIDOS AMIGOS:

Pronto! Acabou! Lá se foi 2020, levando consigo alegrias e dissabores! Dizer que foi um ano feliz seria estar enganando a nós mesmos! Também seria injusto dizermos que tudo foi um “mar negro” em nossas vidas! Não! Não foi assim! Tivemos momentos em que desejamos  guardar conosco o ano que se vai. É aquela tal história de que nem tudo são flores!

Mas o momento é de reflexão. Aliás sempre foi assim no final de cada ano! Uma coisa não foge de nós: a certeza de que dias melhores virão! Isso é coisa lá dos tempos dos meus avós, mas que perdura até os nossos dias. Podemos até estar sendo exigentes demais, se pedirmos que Deus nos proporcione um ano de fartura, não só no sentido material mas, principalmente, no nosso mundo espiritual e sentimental.

Isso já nos bastaria para termos um 2021 diferente, um ano de constantes alegrias com os nossos lares afogados em felicidades. Mas, como DEUS  está no controle de tudo e nada acontece sem a sua permissão, nada melhor do que sermos perseverantes, confiando cada vez mais na Sua Divindade, Soberania, Santidade e Poder.

Este é um momento em que procuro palavras para me dirigir aos amigos que me acompanharam ao longo dos 365 dias que hoje se findam. Vocês são tão importantes, sua presença no meu cotidiano é de tamanha significância que não consegui encontrar no Dicionário palavras que vocês merecem pela sua fidelidade, pelo seu respeito e pela sua tolerância. Assim, limito-me apenas ao já tradicional FELIZ ANO NOVO, amigos do coração!

- Por Adalberto Pereira –

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Merry Xmas Mr Bean | Christmas Special | Mr Bean Full Episodes | Mr Bean...

Sondas revelam o terrível inferno de Vênus

UMA VERDADE A SER CONHECIDA

 


                                 O PASTOR BOM E O BOM PASTOR

(Por Adalberto Pereira)

Certa vez eu falava sobre o pastor bom e o bom pastor, quando alguém me perguntou se havia diferença entre ambos. Eu disse que sim e que as diferenças eram bastante visíveis. Ele quis saber com mais detalhes e eu disse que só falaria se ele me ouvisse com muita atenção, sem interromper. Ele concordou e eu comecei:

O PASTOR BOM  é aquele que agrada a igreja, pregando o que a igreja quer e deseja ouvir;

O BOM PASTOR é aquele que agrada a Deus, pregando o que a igreja precisa ouvir;

O PASTOR BOM é aquele que tem doutorado e mestrado em teologia e fala várias línguas, inclusive hebraico, grego, aramaico e latim; 

O BOM PASTOR é aquele que precisa ter uma vida consagrada ao Senhor, que não precisa de doutorado ou mestrado e muito menos ser poliglota para conduzir bem o rebanho do Senhor;

O PASTOR BOM  é aquele que acha que o erro de um irmão é coisa natural, que ele não precisa se preocupar, pois ninguém é perfeito;

O BOM PASTOR é aquele que usa o “chicote” quando necessário, que não tem medo de disciplinar os desobedientes;

O PASTOR BOM é aquele que garante que todos que creem estão salvos e que Jesus morreu (exclusivamente) por eles ;

O BOM PASTOR é aquele que diz que só estarão salvos os que perseverarem na fé até o fim e que somente assim receberão a Coroa da Vida das mãos de Jesus;

O PASTOR BOM é aquele que vive de gabinete e que faz questão de cumprir sua agenda para mostrar a igreja que é um pastor organizado;

O BOM PASTOR é aquele cujo gabinete é o campo e que não precisa de agenda, estando disponível para atender a todo e qualquer chamado do seu rebanho;

O PASTOR BOM é aquele que se destaca na sociedade, como um amigo de todos e participa de eventos para mostrar-se simpático aos de fora;

O BOM PASTOR é aquele que vive para a igreja, que cuida bem do rebanho do Senhor, estando atento a tudo que ele faz, por onde ele anda e com quem ele anda;

O PASTOR BOM é aquele que  sempre tem tempo para as coisas seculares, cuidando de si mesmo e do sem bem estar;

O BOM PASTOR é aquele que seu tempo estará sempre a serviço do Reino de Deus, cuidando do bem estar de suas ovelhas, conhecendo-as nome por nome;

O PASTOR BOM é aquele cuida bem da família, zela por ela, é um bom pai, um bom esposo e sempre está em casa para mostrar que é amoroso;

O BOM PASTOR é aquele que cuida da família, mas se preocupa em sair à procura das ovelhas desgarradas, antes que elas sejam devoradas pelos inimigos;

O PASTOR BOM é aquele que se veste com elegância, sabe sorrir de forma cativante e gosta de ser elogiado;

O BOM PASTOR é aquele que se confunde com suas ovelhas, tornando-se igual a elas, para conquistar a sua confiança e tê-las sempre ao seu lado. Ele é a luz do mundo (Mateus 5:14 a 16);

O PASTOR BOM é aquele que, ao final do culto,  sempre deixa um sorriso de felicidade nos rostos dos crentes e a tradicional frase: o culto de hoje foi uma bênção;

O BOM PASTOR é aquele que em suas pregações deixa os crentes como Jesus deixou os seus discípulos, segundo o que está relatado em João 6:60 a 71;

O PASTOR BOM é aquele que prega um Deus amoroso, bondoso, misericordioso e justo para com os incrédulos;

O BOM PASTOR é aquele que prega um Deus irado e castigando impiedosamente os crentes desobedientes, como fez com os crentes de Israel;

O PASTOR BOM é aquele que em suas pregações não incomoda e sempre deixa os crentes como se já estivessem na Glória Eterna;

O BOM PASTOR é aquele que não esconde o quando é difícil seguir a Cristo, deixando os crentes com lágrimas nos olhos ao final da pregação.

UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Assim como tem o pastor bom e o bom pastor, também tem o crente bom e o bom crente. Não pensem que ser crente é fácil. A missão é bastante espinhosa e não se pode brincar com a SALVAÇÃO. As Escrituras Sagradas não admitem meio termo: OU É OU NÃO É. Tem muita gente brincando de ser crente.

- O crente bom é aquele que está presente a todas as atividades da igreja; é o que dá o dízimo (mesmo muita vezes forçado); é o que esquece o aniversário dos filhos, mas não esquece o aniversário do pastor; É o tipo de crente que AGRADA AO PASTOR.

- O bom crente é aquele que estuda a Bíblia Sagrada; tem uma vida de oração; tem um coração puro, sem mágoa, sem inveja, sem rancor, sem constrangimento; ama o pastor, da mesma forma que ama os outros irmãos; é um ótimo exemplo para  todos aqueles com quem convive; dá o dízimo com alegria;  não precisa trocar a família pela igreja. É o tipo de crente que AGRADA A DEUS.

Aproveitando a perplexidade do amigo diante das comparações feitas, mostrei algumas obrigações exclusivas de um BOM PASTOR, dadas por Jesus Cristo. Aliás, estas obrigações são intransferíveis.

- Ele precisa estar pronto para ser odiado, preso, entregue às autoridades e até morrer por amor a Cristo. Ele conhece suas ovelhas, é por elas conhecido e dá a vida por elas (João 10:1 a 18).

- Aquele que não entra pela porta no aprisco das ovelhas não é pastor, mas ladrão e salteador;  o que entra pela porta é verdadeiramente o pastor das ovelhas (João 10:1 e 2). Ou seja, o Pastor tem que ser exemplo vivo e isso não é um favor, mas uma obrigação.

Aconselho-o à leitura do livro do sacerdote Ezequiel (depois chamado por Deus para ser profeta). Leia todo o capítulo 34.

- Ser pastor não é dar ordens como se as ovelhas fossem suas escravas, mas andar com as ovelhas, conhecendo e fortalecendo os seus passos na sua longa caminhada, ensinando-as a serem  perseverantes na fé até o final da jornada.

- A ordem de Ide e Pregai não foi dada por Jesus  às ovelhas, mas  aos pastores (discípulos), muito bem preparados por Ele para seguirem mundo a fora pregando o Evangelho da Salvação. Esta missão não pode ser transferida.  Aos seus seguidores (as ovelhas) foi dada a missão de amar, servir e adorar a Deus, em Espírito e em Verdade. Daí o nome de servos. Isso não tira das ovelhas o direito de falar de Cristo aos incrédulos.

- “Eis que eu vos envio como ovelhas para o meio dos lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas (...) Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que perseverar até ai fim, esse será salvo” (Mateus 10:16 e 22).

Isso, Jesus disse exclusivamente para seus discípulos, depois apóstolos, hoje pastores, bispos, etc. Infelizmente, essas admoestações, os pastores estão transferindo para as ovelhas, na tentativa de dividirem a responsabilidade com os outros e se livrarem da difícil missão que lhes foi confiada.

Para saber o que Jesus Cristo exigiu dos seus seguidores, incluindo discípulos e ovelhas, leia o Sermão do Monte, contido em Mateus, capítulos 5, 6 e 7. Esta longa e extraordinária mensagem ficou para todos os que pretendem seguir a Jesus Cristo. É FÁCIL?

Pensam que ser salvo é fácil, como muitos pastores pregam, para agradar aos seus ouvintes? Veja o que Jesus disse a respeito da SALVAÇÃO:

- “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e HERDARÁ A VIDA ETERNA” (Mateus 19:29 e 30).

E Jesus não ficou por aí. Ele deixou bem claro o que é necessário para segui-lo.  Se você pensa que é fácil ser crente, então veja o que Jesus Cristo disse no Evangelho de Mateus:

- “Quem ama seu pai  ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á” (Mateus 10:37 a 39).

E agora? Você está disposto? Ou ainda alimenta a ilusão de que a salvação é uma brincadeirinha qualquer? Sentiu que o negócio não é como o seu pastor lhe ensina?

O homem não tem poder para salvar a si mesmo, mas ele precisa obedecer as exigências que lhe são impostas por Deus.  Essa verdade, muitos não têm coragem de dizer. Eles preferem facilitar a sua salvação.

A verdade que dói é esta: ou você se arrepende diariamente dos seus pecados; ou você consagra sua vida a Jesus Cristo, ou você tem uma vida de oração, ou você renuncia a tudo e se transforma numa nova criatura, ou você estará caminhando para o inferno! E isso não é só para os incrédulos, não! É para os crentes também! Seu pastor já lhe disse isso?

Saia do comodismo, não leve a sério o pensamento de que ao dizer “eu creio”, você já está salvo. Ou você persevera na fé, ou não alcançará a bênção da salvação que lhe é prometida por Deus. Veja o que disse Jesus Cristo ao falar aos seus discípulos:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado SERÁ salvo; quem, porém, não crer SERÁ condenado” (Marcos 16:15 e 16).

A salvação só estará completa quando Jesus Cristo voltar e entregar em suas mãos a COROA DA VIDA. Aí, sim, você vai habitar para sempre na Glória Celestial, na morada preparada por Deus para você. Então, ninguém tirará de você esta dádiva Divina.

N. B. – Esta minha postagem é para externar nas redes sociais o que não posso fazer nos templos. Muitos me aguentam, mas poucos me toleram. No dia em que alguém pregar estas verdades  os templos cerram suas portas  e os gazofilácios esvaziam.

Alguém pode até perguntar por que eu ainda frequento uma igreja, depois de falar tudo isso. Minha resposta é muito simples: Eu não sirvo a denominações e nem a pastores; eu sirvo A Jesus Cristo. Ninguém pode impedir a minha presença num templo religioso, desde que eu seja reverente na Casa do SENHOR.

                                                -o-o-o-o-o-o-o-

 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

UM HINO CELESTIAL CANTADO NO CULTO NA CCB! ENCANTOU O MUNDO IRMANDADE ...

História dos Hinos - Rude cruz - Igreja Cristã Maranata

 

                                            LUCRÉCIO, O DETETIVE.

Todos nós temos um sonho de criança e ele nasce dentro de nós de forma mágica, mesmo contrariando outros sonhos bem mais fecundos. Meu sonho era ser motorista de caminhão! Eu ficava deslumbrado vendo um Chevrolet carregado saindo de Campina Grande para São Paulo ou Rio de Janeiro. Meu pai ficava uma fera, pois o seu sonho era ter um filho doutor. Teve que se conformar vendo o filho optando pela chata, mas gostosa profissão de radialista, depois de não obter sucesso como agrônomo.

Mas o sonho do menino Lucrécio era ser detetive. E qual não foi a surpresa dos colegas de colégio quando a professora perguntou o que os alunos queriam ser no futuro e ouviram do Lucrécio: “Eu quero ser detetive, professora!”.

Detetiiiiiive??? Bradou a classe, como se tivessem ensaiado um coral natalino. Mas detetive é muito chato! Comentou Ariosto, acrescentando: “Pois eu quero mesmo é ser jogador de futebol!”. Houve um início de tumultuo até que a professora apaziguou os ânimos, mudando de assunto.

Os dias passaram e num certo momento, alguém gritou lá dos fundos: - Professora, a minha caneta desapareceu! Houve uma mudança de comportamento da turma. Cada um se manifestava dizendo não ter nada com a história. A confusão terminou na Diretoria. Ariosto aproveitou a confusão para ironizar o colega: - Vai, detetive, descobre quem pegou a caneta do Fabrício! A gargalhada foi geral. Mas Lucrécio permaneceu indiferente a tudo.

Dias depois, Lucrécio chegou mais cedo e procurou a professora Valquíria e, sussurrando ao seu ouvido disse: - Eu descobri quem ficou com a caneta do Fabrício! Pasmada, a professora chamou o garoto a disse: - Isso é assunto da Diretoria! Você vai ter que contar ao Dr. Rosalvo, nosso Diretor. O aluno acusado foi chamado e choramingando, devolveu a caneta do colega e foi sumariamente expulso da escola, para servir de exemplo.

Eufórico com o prematuro sucesso, Lucrécio chegou em casa e correu até a cozinha onde d. Leonora, sua mãe, estava ultimando os preparativos para o almoço. Eu vou ser detetive, mãe, disse ele na maior felicidade. D. Leonora olhou para o filho com as duas mãos na cintura e retrucou:

 - Detetiiiiive? Que diacho é isso, minino? Depois de ouvir as explicações do filho, deu um resmungado e completou: - Espera só pra vê a cara de teu pai quando tu disser isso pra ele!

Dito e feito! Mal entrou em casa, seu Belízio ouviu um grito vindo da cozinha: - Chega aqui, hômi! Vem ouvir a história que teu fio tem pra te contá! Ele deu um suspiro de alívio por ter chegado em casa, tirou o chapéu de palha, jogou em cima da mesa e, olhando para o filho, perguntou: - Qui história é essa qui tu tem pra mi contá, minino?

Depois de ouvir as explicações de Lucrécio, o pai com a mão no queixo, como se estivesse lembrando algo, replicou: - Já mi falaru desse tá de detetive particular! Num é aquele sujeito que ispivita a vida alheia? Minino, minino! Tu num sabe onde tás metendo a venta! Isso é muito perigoso, meu fio, mas se tu aguenta o rojão, isso é problema teu! Olhou pra d. Leonora e gritou: - Bota o almoço, muié que história de trancoso num enche a pança de ninguém!

Lucrécio não desistiu! Matriculou-se no IUB – Instituto Universal Brasileiro e lá foi ele meter a cara nos livros de “Detetive Particular”. E não é que conseguiu!!! Passados dois anos, lá estava o Lucrécio recebendo o seu diploma e o distintivo de Detetive. Agora já podia arranjar uma namorada, casar e ter uma família como sempre sonhara!

Lucrécio ficou famoso pelos casos por ele resolvidos. E haja cliente à procura do detetive mais procurado da cidade. Uma senhora bastante aflita o procurou para um caso meio complicado: uma amiga, daquelas fofoqueiras, confidenciou pra ela que o marido dela tinha  uma amante. Isso a deixou muita chateada e  precisava tirar a limpo essa história! Para ela, o marido era muito carinhoso e sua fidelidade, até aquele momento, era incontestável. Mesmo assim, procurou o detetive Lucrécio.

- Não se preocupe minha senhora! Casos piores eu tenho resolvido! Isso pra mim, é “café pequeno”, disse o detetive, deixando aquela aflita senhora mais conformada. “Pé na estrada”, Lucrécio iniciou as investigações. Foram dois meses de um trabalho difícil, mas não impossível. Passo a passo, ele acompanhava as trajetórias do marido traidor. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, lá estava o sujeito em companhia de uma mulher que, cuidadosamente cobria o rosto para não ser descoberta.

Mas ai daquele que caísse nas mãos do detetive Lucrécio! Sorrateiramente, ele foi se aproximando do “misterioso” casal! – Em algum momento, ela vai ter que descobrir o rosto – pensou Lucrécio consigo mesmo. Demorou, mas chegou o momento! Pronto!!! É agora. Preparou a câmera preparada para fotos noturnas e... clik... clik... clik! Três fotos para não ter dúvidas! Deu meia volta e eufórico pelo sucesso da investigação, correu para casa a fim de revelar os negativos e saber quem era a ”cabeça de porco” que tomara o lugar da esposa traída.

Lucrécio teve um sobressalto ao ver a foto! Não é possível, pensou! Você??? Era a sua esposa! O feitiço virara contra o feiticeiro! A mulher que tanto sonhara ter como esposa e com ele construir um lar feliz? Parecia estar tendo um pesadelo! Sentiu que o mundo desmoronava ao seu redor! Viu se abrir um abismo diante de si! Pasmado, não acreditava que a “princesa” dos seus sonhos fosse capaz daquilo! A dor que sentia naquele momento era sem limites! Era como se tivesse recebido uma punhalada no coração.

Ah se soubesse que ser detetive não era tão deslumbrante como pensava! Deixara ser levado pelas emoções e olhem no que deu! Naquele momento lembrou-se das palavras do pai: “Minino, minino! Tu num sabe onde tás metendo a venta!” – Meu pai tinha razão! Acabei metendo o nariz onde não devia! – pensou ele sufocado pelas lágrimas. Um martírio tomava conta do seu coração: como relatar o fato à mulher traída? Chorar junto com ela? Fugir para bem longe e deixar tudo pra trás?

De repente, como se tivesse encontrado a resposta para suas perguntas, levantou-se daquela cadeira incômoda, limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos, juntou todo material que utilizara no trabalho, meteu tudo num saco e atirou num depósito de lixo.

Daquele momento em diante, Lucrécio nunca mais quis saber das palavras DETETIVE PARTICULAR! Agora, uma dúvida a ser resolvida: Ele não sabia se fora traído mais pela profissão ou simplesmente pela mulher amada!

MORAL DA HISTÓRIA: Nem sempre a primeira impressão é a que fica. Ela só perdura enquanto a percepção não chega.

- Criado por Adalberto Pereira –

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sábado, 26 de dezembro de 2020

ESPERANDO PAPAI NOEL...

 


                               QUE PAPAI NOEL É ESSE?

(Por Adalberto Pereira)

Seu Jerônimo era um trabalhador que fazia “das tripas coração” para sustentar a família de cinco pessoas: ele, a mulher, d. Quitéria, e os três filhos, todos de menor idade. Era a vida sofredora de quem vive à custa de um salário que mal dá para manter uma família de forma digna. Na sua simplicidade e no exercício de sua função de auxiliar de serviços, era muito querido pelo chefe do seu setor.

Em se tratando da época natalina, todos os anos, era a mesma história: sempre faltava um “trocadinho” para dar os presentes de Natal para os filhos de 9, 10 e 11 anos. Para o casal, aquela data era algo que não deveria existir. E as coisas pioravam quando viam crianças mais afortunadas recebendo do “Papai Noel”, lindos presentes.

Na escola, Jurandir, um dos filhos de seu Jerônimo ouviu uma conversa entre dois colegas, na qual eles comentavam sobre Papai Noel. Os dois diziam que na noite de Natal colocariam seus sapatos na janela, para o “bom velhinho” e que já haviam mandado uma carta dizendo qual o presente desejado. Era o que os pais falavam aos filhos, na ânsia de provocarem neles uma ansiedade, cujo resultado era confiar em algo fictício.

Empolgado com o que ouvira dos colegas, Jurandir chegou em casa com um sorriso ingênuo nos olhos. Correu até a cozinha onde d. Quitéria preparava o almoço. Olhou para a mãe, deu um longo suspiro e com um brilho de felicidade nos olhos, falou:

- Mãe! Na noite de Natal eu vou colocar meus sapatinhos na janela pra Papai Noel colocar o meu presente de Natal! Mas a senhora precisa fazer uma carta pra ele, dizendo o presente que eu quero.

D. Quitéria, com os olhos lacrimejantes, esfregou as mãos no avental, abraçou o filho e, escondendo as lágrimas murmurou: - Meu filhinho! Quando o pai chegar, eu vou conversar com ele! Tá bom?

Os outros irmãos, tão ingênuos quanto o Jurandir, e ouvindo tudo aquilo aproveitaram pra gritar em voz uníssona, enquanto se afastavam pulando de alegria: - E os nossos também! Viu, mãe?

A conversa entre d. Quitéria e seu Jerônimo foi bastante emocionante. Abraçados, marido e mulher não sabiam o que fazer para satisfazer a ansiedade dos filhos. Dizer para eles que Papai Noel não passa de uma ilusão, seria sepultar todas as esperanças das ingênuas crianças. Era uma situação bastante constrangedora. Mas o sonho daquelas crianças era tão contagiante que fazer o contrário seria provocar uma tortura emocional.

Os dias passaram! Seu Jerônimo chega em casa bastante animado e diz para a mulher que o seu chefe vai promover um encontro entre os funcionários da empresa. A confraternização seria na noite de Natal e que todos deveriam levar seus filhos. Eles seriam contemplados com um presente de Papai Noel. Que felicidade! Finalmente, as crianças realizariam seu sonho sem precisar colocar os sapatinhos na janela.

NOITE DE NATAL! 25 de dezembro! Uma grande árvore de Natal se destacava no centro da sala cuidadosamente preparada. Ao redor da árvore, os presentes, dos mais simples aos mais sofisticados. Estes já tinham endereços certos: os filhos dos funcionários mais laureados. Os outros, para os mais simples, ou porque não dizer “menos importantes”?

Todos se serviram à vontade! As comidas eram das mais diversificadas! As bebidas eram bem variadas, da cachaça ao whisky. Mas para as crianças de d. Quitéria, os olhos não se afastavam um segundo dos presentes bem empacotados à espera dos seus destinatários. Finalmente, o Sr. Alfredo Guimarães, Gerente da empresa, anunciou:

- Bem amigos aqui presentes! Já comemos, já bebemos e até muitas dançaram! Mas agora chegou o momento das nossas crianças! Que entre o nosso PAPAI NOEL! Nesse momento, uma porta se abre e lá aparece o “Bom Velhinho”, contratado pela empresa. Nem precisa dizer o tamanho da felicidade dos filhos de seu Jerônimo e d. Quitéria. Ali estava bem diante deles, o tão sonhado e esperado Papai Noel!

Uma por uma as crianças eram chamadas. Como não poderia ser diferente, os primeiros foram os filhos do Gerente que receberam, cada um,  uma bicicleta. A filha da tesoureira, recebeu uma boneca que chorava e falava a palavra “mamãe”. O filho do secretário recebeu um carro da Ferrari, que andava sob controle remoto. E assim foram os primeiros presentes.

A ansiedade dos filhos do auxiliar de serviços aumentava à proporção em que o tempo passava e as outras crianças eram chamadas. Finalmente, o Gerente chama as últimas crianças: Jurandir Fonseca, Juracy Fonseca e Juvêncio Fonseca! Os presentes eram entregues seguindo a ordem de chamada. Ao abrirem os “presentes”, a grande decepção: cada um recebeu um carrinho de plástico, só diferentes nas cores. Era pouco até demais para quem sonhava com um bom presente.

Em casa, a tristeza das crianças não deixava dúvida de que a imagem do Papai Noel havia desmoronado na mente das crianças. Com os olhos lacrimejantes, Jurandir, o mais velho, olhou para o pai e perguntou:

- Por que Papai Noel é tão ingrato, papai? Por que ele deu uma bicicleta ao filho de seu Alfredo, uma boneca mágica à filha de d. Creuza, uma carro automático ao filho de seu Vanderley, e pra gente uns carrinhos de plástico? Eu não sabia que Papai Noel só era bom pros filhos dos ricos!

Escondendo as lágrimas, seu Jerônimo e d. Quitéria ouviam em silêncio o lamento daquela criança que construíra dentro de si um Papai Noel amigo das crianças. Voltando à escola, no ano seguinte, Jurandir ouviu de cada colega o relato de sua noite de Natal.

Ao ser indagado pela professora sobre o que havia recebido de Papai Noel, ele foi bem lacônico: - É UM VELHO MUITO CHATO, QUE SÓ GOSTA DE FILHO DE RICO! ODEIO PAPAI NOEL!

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NEM TUDO ACONTECE COMO PENSAMOS OU QUEREMOS.

                       


      UMA COISA É UMA COISA! OUTRA COISA É OUTRA COISA!

Esta frase eu ouvi de uma jurada em determinado programa de televisão! Fiquei meio sem jeito, procurando entender o que ela queria dizer com aquilo! A frase continuava “martelando” na minha consciência! Meu Deus! O que aquela mulher pretendia dizer! Os meses foram passando, até que chegou a época da campanha política.

Para entender a frase daquela jurada, fui buscar subsídios em fatos do  passado. Alguns colegas de trabalho, radialistas queridos e respeitados pela sociedade, Arriscaram viver uma experiência diferente: se candidataram a diversos cargos eletivos. Uns conseguiram sucesso; outros só conseguiram decepção.

Com o olhar matemático, cheguei à óbvia conclusão de que o percentual dos “aprovados” foi bem abaixo da média esperada. A política não é um bom negócio para quem não tem a capacidade e a experiência de conviver com promessas enganosas, muitas deles absurdas, chegando a causar a desconfiança do eleitorado. Parece até piada, mas um candidato chegou a prometer levar uma praia para sua cidade.

Foram-se os tempos em que o candidato ganhava os votos pela simpatia e pela amizade. Naquela época, o eleitor ainda não havia provado o sabor dos “brindes” provocadores, oferecidos pelos candidatos em troca do seu voto. Eram eleitores honestos, verdadeiros cidadãos, cujo valor moral não tinha preço. Mas as coisas mudaram! Confiar no eleitor desonesto é um risco equivocado.

Certa vez o vereador Cláudio Barreto me procurou sugerindo a minha candidatura para a Câmara Municipal. Ele prometia de início, 600 votos que, segundo ele, somado aos possíveis 800 que eu certamente teria, me elegeria com um louvável 1.400 votos. Uma façanha para aquela época. Esse resultado me colocaria num lugar histórico na Casa Juvenal Lúcio de Sousa. Mesmo assim não me animei e preferi me contentar com o que eu gostava de fazer: ser radialista.

Hoje, passados muitos anos, uns 40 talvez, entristece-me ver amigos como Antônio Vieira e Miguel Felix que, apesar de sua empolgação, foram decepcionados por não alcançarem o seu objetivo maior, qual seja o de contribuir com o crescimento de Patos. Situação igual fica o companheiro Nestor Gondim, pessoa de uma credibilidade reconhecida que, apesar dos apelos não viu seu filho Paulo Gondim, sair vitorioso nas urnas.

Olhando para estas situações, eu pergunto a mim mesmo se vale a pena receber abraços, elogios e até condecorações se, no momento em que mais precisamos, os mesmos que estiveram ao nosso lado nos abraçando e nos “acariciando” com tapinhas nas costas, agora se afastam como se fôssemos estranhos no seu caminho.

Foi aí, depois de tanto tempo, que eu consegui interpretar a frase daquela jurada: “Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa”. Eu acredito que ela quis dizer: Uma coisa é você ser reconhecido como bom profissional; outra coisa é alguém pagar o salário que você merece. Na verdade, geralmente os bons profissionais nem sempre têm o seu valor reconhecido no momento em que mais precisam.

Conclusão: conhecendo as maldades da política e a deslealdade de muitos eleitores, até mesmo dos mais confiáveis amigos, nunca segui os conselhos daqueles que viam em mim grandes probabilidades de chegar a ocupar uma Cadeira na Câmara Municipal. Melhor permanecer na certeza de que seria um possível vencedor, do que viver a frustração de uma derrota.

- Por Adalberto Pereira –

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