quarta-feira, 30 de setembro de 2020
domingo, 27 de setembro de 2020
sábado, 26 de setembro de 2020
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
EM MEMÓRIA DOS QUE FIZERAM HISTÓRIA E MARCARAM ÉPOCAS - 02
Natural de Patos, onde nasceu no dia 15 de janeiro de 1943, o Dr.
Edimilson Fernandes Mota é filho de Miguel Fernandes Mota e Josefa Silva Mota.
Fez medicina na Faculdade de Medicina do Recife, tendo se especializado em
Ginecologia. No exercício de suas
atividades profissionais, sempre manteve uma vasta clientela, pelo respeito e
pelo carinho como recebia aquelas pessoas que o procuravam. Homem íntegro,
honesto e de uma idoneidade moral respeitável, Edimilson Mota conquistou a
simpatia de toda a sociedade patoense. Apesar de ter seu irmão, deputado
Edivaldo Mota, envolvido de corpo e alma na política, ele nunca tomou esta
direção. O seu ingresso na politica deu-se pela insistência do irmão. Enfrentar
o médico Olavo Nóbrega não era uma missão fácil e somente um cidadão com as
qualidades de Edimilson poderia abraçar este desafio. Com 9.435 votos contra
8.623 de Olavo, Edimilson Mota foi eleito prefeito de Patos, no dia 15 de
novembro de 1976, tendo como vice Gabriel Luiz Gomes (Gabi), governando até
1982. A simpatia e o sorriso tímido, Edimilson Mota foi um exemplo de
administrador. Uma de suas grandes virtudes: não descia até a insignificância
dos seus adversários para responder-lhes as agressões verbais (uma lição que
guardo comigo até hoje). Foi no seu governo que a cidade de Patos recebeu os
primeiros metros de asfalto e o Mercado Modelo. Outro marco de sua
administração foi o Centro Administrativo no chamado “elefante branco”, um
prédio abandonado localizado entre a rua Felizardo Leite e rua do Prado, reduto
de elementos de alta periculosidade. Edimilson Mota era casado com d. Mércia
Rodrigues Mota, e tiveram como filho Walber Motta. Ele faleceu em João Pessoa
no dia 26 de janeiro de 2014, com os seus bem vividos 71 anos, Ele estava
internado na UTI do Hospital Napoleão Laureano, na Capital Paraibana. Seu corpo
repousa no Cemitério Parque das Acácias, naquela capital. Patos sempre se
lembra deste nome ilustre com muitas saudades. Pelo que fez em vida, o Dr.
EDIMILSON FERNANDES MOTTA merece estar entre os nossos queridos e saudosos
homenageados.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
GENTE HONRADA PRECISA SER SEMPRE LEMBRADA - 01
(Na foto: Osvaldo
Costa, Adalberto Pereira e Alencar Costa)
OSVALDO
COSTA E ALENCAR COSTA
Ninguém consegue falar de Marcolândia, aquela
cidade lá no cantinho do Piauí, sem mencionar os nomes de dois homens que muito
contribuíram para a emancipação político-administrativa do então Distrito de
Padre Marcos. Estamos falando de OSVALDO COSTA e seu irmão ALENCAR COSTA.
OSVALDO ANTÔNIO DA COSTA é dono de uma história que enriquece a galeria dos valorosos cidadãos daquela cidade. Filho do casal Antônio Francisco da Costa e Maria Concebida da Costa, Osvaldo nasceu em Bertuleza, Caldeirão Grande, no dia 8 de julho de 1943. Em 1963 chegou em Marcolândia, onde conheceu Hilda Soares Costa, por quem se apaixonou e casou no dia 15 de maio de 1966. Desse casamento nasceram sete filhos: Antônio Carlos, Carlos Petrônio, Ednarth Soares, Clareth Soares, Raimundo Nonato, Ismaneth Soares, e Paula Regina. A estes juntou-se o neto Pedro Osvaldo, considerado o oitavo filho do casal. Ele cita os nomes dos filhos com muita alegria nos olhos, numa demonstração de felicidade. Osvaldo Costa foi Vereador durante vinte anos (de 1982 a 2000) e funcionário da Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí. Ele se orgulha em dizer que é Maçom há 16 anos.
JOSÉ ALENCAR DA COSTA - Irmão de
Osvaldo Costa, Alencar é um dos oito filhos de Antônio Francisco da Costa e
Maria Concebida da Costa. Nascido na localidade de Braga, no
dia 21 de setembro de 1929, Alencar, como é mais conhecido, fica muito à
vontade para dizer que foi tropeiro, tendo tangido burros pelas estradas
poeirentas do seu lugarejo. Durante 10 anos foi vereador em Padre Marcos,
representando o então Distrito de Marcolândia, hoje cidade. Um dos cidadãos
mais respeitados em Marcolândia e região, Alencar foi casado com d. Regina
Maria da Costa, de quem guarda grandes e saudosas lembranças. O casal adotou
como filhos Felisberto José da Costa e Maria Luzinete Costa. Em 1988 concorreu
à Prefeitura de Marcolândia, não conseguindo sucesso em suas pretensões de
governar com dignidade a cidade a quem dedicou grande parte de sua vida. José
Alencar da Costa é uma pessoa bastante querida, um exemplo de dignidade e de
honradez. Vale a pena lembrar estes versos de sua autoria: “O QUE É QUE ME
FALTA FAZER MAIS, SE O QUE EU FIZ ATÉ HOJE NINGUÉM FAZ?”.
Por tudo isso e por muito mais que
representam para o município de Marcolândia, JOSÉ ALENCAR DA COSTA e seu irmão
OSVALDO ANTÔNIO DA COSTA merecem estar entre os nossos homenageados.
- Por Adalberto Pereira -
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EM MEMÓRIA DOS QUE FIZERAM HISTÓRIA E MARCARAM ÉPOCAS - 01
PROFESSOR WILLY BULLARA
Este sempre foi o jeito do meu
querido e saudoso professor de Francês Willy Bullara. Lecionou com sabedoria e
dignidade no Colégio Estadual Pedro Aleixo, na cidade de Patos. Willy não era
apenas um professor; era um amigo, querido e amado por todos os seus alunos.
Sentia-se feliz ao me receber em sua
residência nos finais de semana, oportunidade em que aproveitava para
aperfeiçoar o meu francês e manter o meu padrão de boas notas. Com aquele
sorriso calmo de um francês autêntico, ele cativava qualquer pessoa que dele se
aproximasse. Por ele, eu sentia uma grande admiração. Eu o tratava com carinho
e com respeito, pois era assim que Willy Bullara, este saudoso cidadão, merecia
ser tratado. Pelo que foi em vida, o professor WILLY BULLARA merece estar entre
os nossos saudosos homenageados.
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MOMENTOS POÉTICOS > 01
QUERO VER QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ
(Mote em sete sílabas)
Fiz a planta do avião pra Santos Dumont voar, / Fui
à Grécia ensinar luta livre Platão; /
Comandei um pelotão numa guerra em Paris, / A nossa história não diz, mas eu
prendi Barrabás: / QUERO VER QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Eu dei carona a Moisés, quando fugiu do Egito, / E
fui eu quem deu o grito de Independência ou Morte; / Ninguém teve a minha
sorte, por isso é que sou feliz; Eu fui o grande juiz no julgamento de Anás: /
QUERO VER QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Eu dei o primeiro tiro na guerra do Paraguai, / E
publiquei nos jornais que Judas traiu Jesus; / Também inventei a luz do jeito
que o mundo quis; / Nas águas de um chafariz lavei os pés de Caifás: / QUERO
VER QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Previ a vinda de Cristo e sua ressurreição, /
Ensinei para Sansão a defesa pessoal; / Dei o retoque final na roupa da
Imperatriz, / Recebi muito feliz o prêmio Nobel da Paz: / QUERO VER QUEM É QUE
FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Subi na cruz e tirei de lá o Filho de Deus, / No ataque aos filisteus usei espada e canhão;
/ Também venci Lampião deixando o povo feliz, / Disparei no seu nariz doze
tiros mortais: / QUERO VER QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
As cores do arco-íris saíram dos meus pincéis, / As
regras lá dos quartéis foram escritas por mim; / Quem me vê falar assim, diz
que eu sou um infeliz, / Mas não sabe que eu quis dar moral aos generais: /
QUERO VER QUE É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Também construí a funda pra Davi vencer Golias, /
Construí em sete dias o que ninguém faz num mês; / O presidente francês me
levou para Paris; / Foi então que escrevi como se promove a paz; / QUERO VER
QUEM É QUE FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Plantei aquela figueira para Zaqueu ver Jesus, / Em
dois minutos compus o Hino Nacional; / Frei Sardinha se deu mal comigo lá na
Matriz, / Só porque ele não quis reconhecer meu cartaz: / QUERO VER QUEM É QUE
FAZ AS COISAS QUE EU JÁ FIZ.
Autor: Adalberto Pereira
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