sexta-feira, 30 de outubro de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2020
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
O QUE FARIA EU POR JESUS CRISTO?
E SE EU ESTIVESSE LÁ?
Jesus Cristo foi enviado por Deus para mostrar aos ímpios o caminho da
salvação. Logo, ele não veio para os salvos. Dizem as Escrituras Sagradas que
Ele veio para os seus e os seus não o receberam, ou seja, Jesus foi rejeitado
pelos seus próprios seguidores. Mas será que valeu a pena ele sacrificar a sua
vida santa e imaculada por um bando de irresponsáveis, pessoas cruéis,
perversas, gente da pior espécie?
Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido (Mateus 18:11).
Ele repete esta citação em Lucas 19:10, quando estava na casa de Zaqueu, o
publicano. Jesus não morreu pelos salvos e sim pelos ímpios, como disse Paulo
em sua Carta aos Romanos, capítulo 5, versículo 6: “Porque Cristo, quando nós
ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”.
Ele curou um leproso (Mateus 8:1-4); curou o criado de um centurião
(Mateus 8:5-13); curou a sogra de Pedro (Mateus 8:14 e 15); curou
endemoninhados (Mateus 8:16 e 17); curou mais dois endemoninhados gadarenos
(Mateus 8:28-34); curou um paralítico em Cafarnaum (Mateus 9:1-8); curou uma
mulher enferma (Mateus 9:19-22); ressuscitou a filha de Jairo (Mateus
9:23-26); curou dois cegos (Mateus 9:27-31); curou um mudo endemoninhado
(Mateus 9:32-34); curou um homem das mão
ressequida (Mateus 12:9-14); curou outro endemoninhado cego e mudo (Mateus
12:22 e 23); multiplicou cinco pães e dois peixes, alimentando as multidões
(Mateus 14:13-21); andou sobre o mar (Mateus 14:22-33); curou mais dois cegos
em Jericó (Mateus 20:29-34); ressuscitou o filho de uma viúva em Naim (Lucas
7:11-17); acalmou uma tempestade (Lucas 8:22-25); de uma vez só curou dez
leprosos (Lucas 17:11-19); ressuscitou Lázaro (João 11:39-46); transformou água
em vinho (João 2:1-12) e fez muitas outras
maravilhas à vista de todos.
Jesus Cristo ensinou a amarmos ao próximo, a perdoarmos uns aos outros,
abençoou crianças, pregou sobre a salvação, disse que não veio fazer a vontade
dele mesmo, mas a do Pai, Jesus Cristo pregou a paz, o amor, o perdão, o
arrependimento; não fez mal a ninguém; mesmo assim foi preso, julgado,
condenado, mesmo sendo inocente, açoitado, cuspido, humilhado, ironizado,
torturado, coroado com uma coroa de espinho, crucificado entre dois malfeitores
e ferido com uma lança mortal. Mesmo assim foi abandonado pelos que o seguiram
durante três anos.
Foi rejeitado pelos seus próprios irmãos (Marcos 6:1-6); dos dez
leprosos curados apenas um voltou para agradecer-lhe (Lucas 17:15-19); mesmo
sendo o Filho de Deus, Pedro, que estivera com ele todo o tempo, o negou três
vezes (Lucas 22:54-62); de todos que o acompanharam, só estiveram junto à cruz:
Maria, sua mãe e a irmã dela; Maria, mulher de Clopas; Maria Madalena, e João, seu discípulo amado
(João 19:25-27).
Todos aqueles a quem estendeu as mãos e que foram acolhidos, sendo por
ele curados, catequisados, alimentados, perdoados, ressuscitados e amados, se
esconderam no momento de seu sofrimento. Ele, como Filho de Deus, homem bom,
santo, amável e puro, foi rejeitado por todos.
Refletindo sobre a vida de Jesus Cristo, lendo a sua trajetória santa e
impecável, prostrado diante da sua santidade e perplexo com a maneira como ele
foi tratado, não consigo controlar a minha revolta contra aqueles que receberam
tantas bênçãos e O abandonaram num
momento tão cruciante.
Mas, voltando ao meu estado normal, olho para dentro de mim e pergunto: E
SE EU ESTIVESSE PRESENTE naquele momento? Qual seria a minha reação diante de
tanta angústia e de tanta dor sofridas pelo meu Salvador? Será que eu não estaria entre os covardes da
época? É uma resposta muito difícil para um acontecimento que ninguém
conseguiria mudar. E você? O que faria?
- Por Adalberto Pereira –
terça-feira, 27 de outubro de 2020
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quinta-feira, 1 de outubro de 2020
VENCIDA PELA GANÂNCIA
O GOLPE DO RAIMUNDO
Ambrósio, um cinquentão bem conservado, era dono do principal armazém
daquela pequena e pacata cidade. Casado com Izaura, uma jovem de 30 anos que
mais parecia ter 20, pela sua vaidade conservadorista. Eles não tinham filhos,
por opção de ambos.
Raimundo era um jovem de 35 anos, metido a conquistador e vizinho do
casal, de quem se tornou grande amigo.
Fazia questão de dizer aos amigos mais próximos que mulher nenhuma
conseguira resistir à sua beleza física. Não se pode negar que ele era dono
realmente de um corpo atlético.
Sempre que ele se encontrava com a Izaura, mandava um sorriso meio
malandro e um tímido piscar de olho.
Os dias foram passando até que Raimundo e Izaura se encontraram. Foi um
encontro casual, mas que culminou com uma conversa rápida, porém bastante proveitosa para o conquistador, segundo ele
mesmo declarou.
Sabendo que Ambrósio era um verdadeiro “mão de figa”, e não fazia nada
para agradar a mulher, Raimundo partiu para o ataque: ofereceu 100 reais para
ter um momento de prazer nos braços da linda e vaidosa Izaura. Esta deu de
ombros e saiu de mansinho, faceira como sempre.
Mas Raimundo não se deu por vencido. Veio a segunda oportunidade e ele
aumentou a oferta. Agora, o valor seria 200 reais. Izaura, mais uma vez olhou
com desprezo para o aventureiro, deu de ombros e desapareceu na esquina.
As tentativas se sucederam, e Izaura já não se mostrava tão resistente
como antes. É aí que vale aquele pensamento de que “água mole em pedra dura,
tanto bate até que fura”. A oferta de Raimundo chegou aos 500 reais. Era uma
oferta tentadora.
Num monólogo interior, Izaura passou a pensar no que nunca antes havia
pensado: Ambrósio nunca teve a coragem de lhe dar ao menos uma nota de 50
reais. Logo, não custava nada tentar. Afinal era só uma “vezinha”! Então ela resolveu
ceder aos “ataques” do insistente conquistador. A única exigência feita por ela
foi que tudo deveria ficar somente entre
eles dois.
Raimundo vencera pela persistência. Mas ele estava diante de um sério
problema: onde buscar os 500 reais? Foi aí que teve a brilhante idéia de
recorrer ao amigo Ambrósio. Mas logo ao marido da sua “amada”? Bem, pensou ele, assim as coisas ficam bem mais comoventes! E lá vai ele colocar em prática o
seu audacioso plano.
- Meu amigo Ambrósio! Bom dia! Estou precisando urgentemente de um
favorzinho seu! Quero que você me empreste, até amanhã, 500 reais. É uma
questão de vida ou morte, amigo!
Diante da situação do “amigo”, mas sem a mínima empolgação, Ambrósio abriu
o cofre, pegou os 500 reais e entregou ao Raimundo, fazendo uma séria
observação: - Cuidado, hein! De amanhã não passa!.
Confirmando com um movimento de cabeça, e com vontade de gritar para que
o mundo inteiro soubesse da sua felicidade, Raimundo saiu dali aos pulos, sem
acreditar que teria nos braços a mulher mais cobiçada da região.
Foi uma noite agradável e inesquecível. Em alguns momentos ele sentia até
vontade de abrir a janela do quarto e de extravasar a sua alegria de sentir em
seus braços aquela obra-prima, gritando: EU CONSEGUI! EU CONSEGUI!!! Mas
conseguia vencer as emoções.
Ao amanhecer o dia, entregou à sua amada o valor combinado. Izaura
guardou o dinheiro feliz da vida e saiu sem deixar de fazer um sério lembrete:
CUIDADO, HEIN! NINGUÉM, MAS NINGUÉM MESMO DEVE SABER DO QUE ACONTECEU AQUI!
Aos poucos, mas sem tirar aquela preciosidade da cabeça, Raimundo adormeceu,
só acordando ao meio-dia. À tarde, esbanjando felicidade, Raimundo chegava ao
armazém do Ambrósio e apertando a mão do comerciante, com a maior cara de pau,
disse:
- Boa tarde, amigo Ambrósio! Eu ia saindo de casa, esta manhã e
encontrei a Izaura, alí na esquina, então entreguei para ela os 500 reais que
você me emprestou! Depois, você pode pegar com ela, está bem?
Ambrósio confirmou e os dois passaram uma tarde bastante descontraída. Ambos
demonstravam estar bastante felizes. O comerciante por saber que emprestara seu
dinheiro a um cabra de palavra. Quanto ao Raimundo, malandro safado... nem
precisa comentar o motivo da alegria!
Ao chegar em casa para o jantar, Ambrósio chamou a esposa e:
- Querida, querida! Cadê os 500 reais que o Raimundo te deu para me
entregar?
Sem fazer qualquer comentário e descobrindo que fora vítima de um golpe
muito sujo, Izaura tirou da bolsinha os 500 reais e entregou ao marido.
Nunca mais ela quis conversa com o safado do Raimundo que, sem
desembolsar um centavo, realizou o maior sonho de sua vida.
- Por Adalberto Pereira –
-o-o-o-o-o-o-o-