quarta-feira, 28 de outubro de 2020

O QUE FARIA EU POR JESUS CRISTO?

 

                                                  E SE EU ESTIVESSE LÁ?

Jesus Cristo foi enviado por Deus para mostrar aos ímpios o caminho da salvação. Logo, ele não veio para os salvos. Dizem as Escrituras Sagradas que Ele veio para os seus e os seus não o receberam, ou seja, Jesus foi rejeitado pelos seus próprios seguidores. Mas será que valeu a pena ele sacrificar a sua vida santa e imaculada por um bando de irresponsáveis, pessoas cruéis, perversas, gente da pior espécie?

Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido (Mateus 18:11). Ele repete esta citação em Lucas 19:10, quando estava na casa de Zaqueu, o publicano. Jesus não morreu pelos salvos e sim pelos ímpios, como disse Paulo em sua Carta aos Romanos, capítulo 5, versículo 6: “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios”.

Ele curou um leproso (Mateus 8:1-4); curou o criado de um centurião (Mateus 8:5-13); curou a sogra de Pedro (Mateus 8:14 e 15); curou endemoninhados (Mateus 8:16 e 17); curou mais dois endemoninhados gadarenos (Mateus 8:28-34); curou um paralítico em Cafarnaum (Mateus 9:1-8); curou uma mulher enferma (Mateus 9:19-22); ressuscitou a filha de Jairo (Mateus 9:23-26); curou dois cegos (Mateus 9:27-31); curou um mudo endemoninhado (Mateus 9:32-34);  curou um homem das mão ressequida (Mateus 12:9-14); curou outro endemoninhado cego e mudo (Mateus 12:22 e 23); multiplicou cinco pães e dois peixes, alimentando as multidões (Mateus 14:13-21); andou sobre o mar (Mateus 14:22-33); curou mais dois cegos em Jericó (Mateus 20:29-34); ressuscitou o filho de uma viúva em Naim (Lucas 7:11-17); acalmou uma tempestade (Lucas 8:22-25); de uma vez só curou dez leprosos (Lucas 17:11-19); ressuscitou Lázaro (João 11:39-46); transformou água em vinho (João 2:1-12)  e fez muitas outras maravilhas à vista de todos.

Jesus Cristo ensinou a amarmos ao próximo, a perdoarmos uns aos outros, abençoou crianças, pregou sobre a salvação, disse que não veio fazer a vontade dele mesmo, mas a do Pai, Jesus Cristo pregou a paz, o amor, o perdão, o arrependimento; não fez mal a ninguém; mesmo assim foi preso, julgado, condenado, mesmo sendo inocente, açoitado, cuspido, humilhado, ironizado, torturado, coroado com uma coroa de espinho, crucificado entre dois malfeitores e ferido com uma lança mortal. Mesmo assim foi abandonado pelos que o seguiram durante três anos.

Foi rejeitado pelos seus próprios irmãos (Marcos 6:1-6); dos dez leprosos curados apenas um voltou para agradecer-lhe (Lucas 17:15-19); mesmo sendo o Filho de Deus, Pedro, que estivera com ele todo o tempo, o negou três vezes (Lucas 22:54-62); de todos que o acompanharam, só estiveram junto à cruz: Maria, sua mãe e a irmã dela; Maria, mulher de Clopas;  Maria Madalena, e João, seu discípulo amado (João 19:25-27).

Todos aqueles a quem estendeu as mãos e que foram acolhidos, sendo por ele curados, catequisados, alimentados, perdoados, ressuscitados e amados, se esconderam no momento de seu sofrimento. Ele, como Filho de Deus, homem bom, santo, amável e puro, foi rejeitado por todos.

Refletindo sobre a vida de Jesus Cristo, lendo a sua trajetória santa e impecável, prostrado diante da sua santidade e perplexo com a maneira como ele foi tratado, não consigo controlar a minha revolta contra aqueles que receberam tantas bênçãos  e O abandonaram num momento tão cruciante.

Mas, voltando ao meu estado normal, olho para dentro de mim e pergunto: E SE EU ESTIVESSE PRESENTE naquele momento? Qual seria a minha reação diante de tanta angústia e de tanta dor sofridas pelo meu Salvador?  Será que eu não estaria entre os covardes da época? É uma resposta muito difícil para um acontecimento que ninguém conseguiria mudar. E você? O que faria?

- Por Adalberto Pereira –

Nenhum comentário:

Postar um comentário