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sábado, 21 de novembro de 2020
sexta-feira, 20 de novembro de 2020
quinta-feira, 19 de novembro de 2020
quarta-feira, 18 de novembro de 2020
AS VIRTUDES DO HOMEM!
SER HOMEM
Ser homem não é gritar aos quatro ventos que não tem medo de nada e que
é macho para o que der e vier! Os leões são bem mais ferozes e não passam de
animais irracionais. Eles também têm o
seu dia de tapete.
Ser homem não é ser agraciado com títulos e condecorações! Isso até os
piores bandidos, mesmo fazendo o mal aos seus semelhantes, também recebem.
Ser homem não é ser diferente das mulheres na genética. Muitas mulheres,
mais do que muitos que se dizem homens, se destacam muito mais pela sua
elegância no comportamento e na convivência na sociedade.
Ser homem não é estar nas páginas dos jornais e muito menos expor os
seus feitos nas telas das televisões! Os maiores corruptos e assaltantes aos
cofres públicos também o fazem e com muito mais frequência.
Ser homem é muito mais do que o que muitos pensam! É muito mais do que
ser homenageado, ovacionado, carregado nos ombros dos bajuladores, beijado em
solenidades promovidas por uma sociedade interesseira.
Ser homem é reconhecer que errou, que foi um vagabundo, um malandro
cinco estrelas, um autêntico fingido, um irresponsável que negou a paternidade
de um filho e que humilhou uma mulher vítima de suas cretinices. É ter caráter
e saber ser grato no momento certo. É saber respeitar os direitos dos outros,
sem se deixar levar pelos maus exemplos. É saber viver num mundo ingrato sendo diferente
dos que nele vivem.
Ser homem é ter coragem de pedir desculpas aos que causou tanto mal. É
abraçar os filhos, independente de como nasceram e dos ventres que os geraram.
É reconhecer que, no auge de sua ignorância, deixou de cumprir com suas
obrigações como cidadãos. É saber se curvar diante da sua displicência e
corrigir os deslizes cometidos, causando prejuízos físicos e morais aos seus
semelhantes.
Muitas vezes eu pensei que era homem cabra macho! Senti-me orgulhoso
pelos títulos, elogios e homenagens recebidos; achei-me o todo poderoso e, por
várias vezes sentei-me no “trono” da arrogância, da prepotência e da vaidade. Só
nunca fui invejoso. Mas eu tenho o orgulho de dizer: NUNCA NEGUEI A PATERNIDADE
DOS MEUS FILHOS, a quem amo de coração, independente da forma como chegaram a
ser meus filhos.
Até que um dia conheci um DEUS de amor, de bondade, de misericórdia e de
justiça. Resolvi, então, ser homem de verdade, reconhecendo o que fiz de mal a
tantas pessoas! Foi aí que decidi mudar! Olhei para o mundo em que vivia e
descobri que ao redor de mim estão seres humanos que merecem ser amados, até
mesmo aqueles que resolveram me odiar por motivos fúteis.
Para quem pense que ser homem é fácil, lembre-se que se trata de uma
missão, para a qual precisa-se de humildade, amor verdadeiro e respeito aos que
nos cercam. E isso não é um favor, mas uma obrigação de cada um, para a qual a
coragem é fundamental. Ela nos leva a enfrentar a ironia e a indiferença de
muitos que não acreditarão na transformação pela qual passamos. MAS DEUS
ACREDITARÁ. E ISSO É O QUE MAIS IMPORTA!
- Por Adalberto Pereira -
NEM SEMPRE RECEBEMOS O QUE MERECEMOS!
UMA COISA É UMA COISA! OUTRA COISA É OUTRA COISA!
Esta frase eu ouvi de uma jurada em determinado programa de televisão!
Fiquei meio sem jeito, procurando entender o que ela queria dizer com aquilo! A
frase continuava “martelando” na minha consciência! Meu Deus! O que aquela
mulher pretendia dizer! Os meses foram passando, até que chegou a época da
campanha política.
Para entender a frase daquela jurada, fui buscar subsídios em fatos
do passado. Alguns colegas de trabalho,
radialistas queridos e respeitados pela sociedade, Arriscaram viver uma
experiência diferente: se candidataram a diversos cargos eletivos. Uns
conseguiram sucesso; outros só conseguiram decepção.
Com o olhar matemático, cheguei à óbvia conclusão de que o percentual
dos “aprovados” foi bem abaixo da média esperada. A política não é um bom
negócio para quem não tem a capacidade e a experiência de conviver com
promessas enganosas, muitas deles absurdas, chegando a causar a desconfiança do
eleitorado. Parece até piada, mas um candidato chegou a prometer levar uma
praia para sua cidade.
Foram-se os tempos em que o candidato ganhava os votos pela simpatia e
pela amizade. Naquela época, o eleitor ainda não havia provado o sabor dos
“brindes” provocadores, oferecidos pelos candidatos em troca do seu voto. Eram
eleitores honestos, verdadeiros cidadãos, cujo valor moral não tinha preço. Mas
as coisas mudaram! Confiar no eleitor desonesto é um risco equivocado.
Certa vez o vereador Cláudio Barreto me procurou sugerindo a minha
candidatura para a Câmara Municipal. Ele prometia de início, 600 votos que,
segundo ele, somado aos possíveis 800 que eu certamente teria, me elegeria com
um louvável 1.400 votos. Uma façanha para aquela época. Esse resultado me colocaria
num lugar histórico na Casa Juvenal Lúcio de Sousa. Mesmo assim não me animei e
preferi me contentar com o que eu gostava de fazer: ser radialista.
Hoje, passados muitos anos, uns 40 talvez, entristece-me ver amigos como
Antônio Vieira e Miguel Felix que, apesar de sua empolgação, foram
decepcionados por não alcançarem o seu objetivo maior, qual seja o de
contribuir com o crescimento de Patos. Situação igual fica o companheiro Nestor
Gondim, pessoa de uma credibilidade reconhecida que, apesar dos apelos não viu
seu filho Paulo Gondim, sair vitorioso nas urnas.
Olhando para estas situações, eu pergunto a mim mesmo se vale a pena
receber abraços, elogios e até condecorações se, no momento em que mais
precisamos, os mesmos que estiveram ao nosso lado nos abraçando e nos “acariciando”
com tapinhas nas costas, agora se afastam como se fôssemos estranhos no seu
caminho.
Foi aí, depois de tanto tempo, que eu consegui interpretar a frase
daquela jurada: “Uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa”. Eu acredito
que ela quis dizer: Uma coisa é você ser reconhecido como bom profissional; outra
coisa é alguém pagar o salário que você merece. Na verdade, geralmente os bons
profissionais nem sempre têm o seu valor reconhecido no momento em que mais
precisam.
Conclusão: conhecendo as maldades da política e a deslealdade de muitos
eleitores, até mesmo dos mais confiáveis amigos, nunca segui os conselhos
daqueles que viam em mim grandes probabilidades de chegar a ocupar uma Cadeira na
Câmara Municipal. Melhor permanecer na certeza de que seria um possível vencedor,
do que viver a frustração de uma derrota.
- Por Adalberto Pereira –
terça-feira, 17 de novembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
domingo, 15 de novembro de 2020
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quarta-feira, 11 de novembro de 2020
terça-feira, 10 de novembro de 2020
segunda-feira, 9 de novembro de 2020
domingo, 8 de novembro de 2020
sábado, 7 de novembro de 2020
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
QUEM MATOU A BARATA DO GREGÓRIO?
A BARATA DANÇARINA!
Gregório era um garoto peralta. Era daqueles que não podiam ver um inseto que tratava de pegar para fazer dele mais um dos seus brinquedos. Disse-me sua mãe. D. Cecília, que ao nascer o primeiro sorriso que o garoto fez foi para uma mosca que pousou no seu nariz.
Greg, como era chamado na intimidade, foi crescendo e o seu interesse pelos insetos cada vez aumentava mais. Baratas, moscas, grilos, besouros, formigas e outros mais, todos eram bem tratados pelo menino.
Com dez anos, ele falou para D. Cecília que estava pensando em domesticar uma barata. A mãe, atônita, olhou para o filho, pôs as mãos na cintura e bradou: Tu tás doido menino? Onde já se viu uma barata fazer o que gente faz? Gregório ficou calado, mas a ideia foi crescendo a cada dia que passava.
Bem! Se a mãe acha que eu tô doido, vou mostrar a ela que eu consigo! E muito mais: vou fazer a barata dançar! E vou ganhar dinheiro com ela! Iniciava-se a partir daquele momento a tormentosa tarefa do garoto peralta. Pegou uma barata e lá se vão os dois para a árdua tarefa.
Eram cinco horas de aulas por dia! Professor e “aluna” passaram a dormir juntos. Tudo escondido da vista de D. Cecília. E o tempo ia passando! Um ano, dois anos, cinco anos, dez anos e, finalmente o grito de Gregório: EUREKA!!!
Cuidadosamente colocou a barata numa caixa bem adequada à sua sobrevivência e cuidadosamente construída pelo audacioso domador de baratas. A música era uma só, para não tirar a atenção da fiel “aluna”, agora dançarina de primeira qualidade! Coisa inédita!
A praça já estava lotada! A manhã estava bastante convidativa. Todos queriam ver pela primeira vez na cidade, e quem sabe, no mundo, uma barata dançarina. Orgulhoso, Gregório via fluir o seu grande sonho: era o primeiro na história a domesticar uma barata. Afinal, foram dez longos anos de inédita perseverança.
Tudo preparado! Gregório ligou o som com a música já conhecida de sua paciente “discípula”, e com voz de felicidade anunciou:
Senhoras e senhores, depois de 10
anos de longo e perseverante trabalho, vem aí a barata bailarina, para os
aplausos de todos!
Era realmente algo espetacular! A expectativa era tamanha que chegava a prender a respiração do público presente. Os olhares perplexos eram todos dirigidos àquela dançarina estranha, mas simplesmente incrível.
De repente, um sujeito metido e que não sabia do que se tratava, abriu espaços entre as pessoas e, ao ver uma barata, gritou: Vejam! Uma barata! E sem qualquer explicação, esmagou com seu sapato 44 a pobre dançarina.
Ao ouvir o trágico "SPLAFSH", os presentes, como se tivessem ensaiado por várias semanas, deixaram escapar um sonoro e lúgubre AHHHHH!!! Enquanto isso, indiferente à tragédia que havia causado, o brutamontes dava meia volta e sumia no meio da multidão.
Estupefato, Gregório não acreditava no que estava vendo! Diante dele, dez anos de dedicação e de perseverança, transformados em bagaços de barata.
- Por Adalberto Pereira –
-o-o-o-o-o-o-o-