segunda-feira, 24 de setembro de 2018

EM BUSCA DE SOLUÇÕES


O QUE FAZER EM DEFESA DO BRASIL?

Não se pode negar que a situação do Brasil não é das melhores. Mergulhado num mar de lema pela falta de moral daqueles que elegemos para promoverem o bem da nação, o povo procura uma “tábua salvadora”, mas é cruelmente impedido por homens perversos, cruéis e inimigos da Pátria.

As promessas mentirosas e nunca cumpridas se repetem a cada quatro anos. Descaradamente, politiqueiros mal caráter se dirigem ao cidadão para pedirem apoio através do voto. Camuflados pela hipocrisia, eles não se preocupam em apresentar propostas impossíveis de serem colocadas em prática.

Os anos passam, nada muda e o povo continua sendo levado pela “eloqüência” e pela “retórica” mesquinhas dos decoradores de discursos enganadores. A violência aumenta de forma assustadora e nas escolas professores são vítimas da crueldade de marginais fingidos de alunos.

Muito se fala em campanha sócio-educativa, com a finalidade de mudar a mentalidade criminosa de quem não respeita os seus semelhantes. E como é irritante saber que diretores cruzam os braços diante de agressões covardes de “pivetes” encorajados por um Estatuto do Menor e do Adolescente, cujo objetivo maior é fortalecer o espírito criminoso de intrusos, que ocupam os bancos escolares.

A desvalorização das famílias passa a ser o alicerce para que atos de vandalismo substituam a antiga Moral e Cívica, para muitos uma disciplina superada pela necessidade da manutenção da escola construtivista. A desestruturação familiar resulta, sobremaneira, na desmoralização social.  Mas isso é algo que não incomoda as nossas autoridades constituídas, que se alegram com esse tipo de comportamento humano (ou desumano?).

Os sindicatos, criados para defender os interesses dos trabalhadores, silenciam diante das agressões sofridas pelos profissionais. Precisamos considerar que a educação começa no lar, para que se reflita como grandes exemplos de ordem e respeito numa sociedade bem alicerçada,  Esse alicerce deve ter  como elementos básicos a ética e a moral.

O silêncio da sociedade brasileira diante das agressões sofridas por educadores sérios que buscam o bem-estar social traduz muito bem a certeza de que neste país desgovernado, nada causa transtorno e tudo acontece como se fosse um prêmio a mais recebido pelos esforços de quem procura educar quem não valoriza o respeito e o amor ao próximo.

Num país onde a corrupção aparece como a peça principal do vestuário daqueles que deveriam ser baluartes na defesa do cidadão, fica quase que impossível esperarmos por uma mudança radical nas leis que regem a Nação.

Para deixar-nos cada vez mais desconcertados e desconfiados, a desonestidade é o prato preferido dos que ocupam o governo central, as bancadas do Senado e da Câmara dos Deputados.  E para piorar a situação, a proliferação da desonestidade se estende aos mais elevados Tribunais.

A coqueluche da insubordinação contaminou as religiões, onde os ensinamentos Divinos passaram a ser motivos de críticas desprezíveis, pela incapacidade espiritual dos seus líderes. Olhando com um olhar bem aguçado, deparamos com o reflexo negativo nas escolas, colégios e universidades.

Tomando como base o nosso país, somos atropelados por 70%  de analfabetos e milhões de desesperados pela falta de um emprego que os tire da pobreza e da miséria. São esses que se aglomeram para promoverem distúrbios em defesa de políticos corruptos, muitos deles julgados e condenados por alguns juristas de vergonha que ainda nos restaram (contam-se nos dedos).

Recolhido nos meus pensamentos, mas sempre em busca de soluções, chego a uma conclusão bastante óbvia, qual seja a de se promover uma ampla reforma no Código Penal e no Código de Processo Penal. Este seria o chamado “ponta-pé” inicial para caminharmos a todo vapor em busca de um país mais digno e menos cruel.

Irrita-nos ouvir políticos hipócritas falarem de Reforma Trabalhista, Reforma Agrária, Reforma da Previdência, Justiça Social. Medrosos, eles se abstêm a apresentar proposta para combater os tráficos de drogas e de armas, bem como a proliferação da violência nos morros e nas favelas. Este, sim, é um dos maiores desrespeitos à integridade física, moral e psicológica das famílias reféns de bandidos de alta periculosidade.

Saber que esses politiqueiros serão pagos por nós, para defenderem interesses político-partidários, que só trazem benefícios a eles mesmos, deixa-nos cada vez mais inseguros. Afoitos e falsos, eles fazem questão de chamar-nos de cretinos, ao tentar encaixotar em nossas mentes promessas enganosas, muitas até impossíveis de serem cumpridas.

Os que deveriam ser nossos representantes, inclusive fiscalizando os governos municipais, estaduais e federal, transformaram-se em inimigo do povo que os elegeu, através do voto livre e independente. Eles sabem que,  impulsionados pela ingenuidade, aqueles que estão inclusos nos 70% acima citados, votam em troca de migalhas que vão de um par de sandálias e uma cesta básica.

A situação é tão caótica que a conscientização na escolha do candidato digno, foi substituída pela idolatria a pessoas sem personalidade cuja honradez foi corroída pela imoralidade. Um mar de lama invadiu o cérebro de pessoas que se diziam, ou ainda se acham intelectuais. Eu chego a perguntar a mim mesmo, como isso pode acontecer?

Cheguei à uma conclusão bastante óbvia: a de que a paixão partidária emburrece o homem. Encantado pelo mal ele se torna num subserviente capaz de rejeitar a própria mãe, em detrimento de quem nunca lhe deu carinho e jamais será capaz ser-lhe fiel. Em momentos de devaneios e levado por uma juventude sonhadora, eu quase fiz parte deste universo de desajustados.

Deixar-se levar pelas fantasias arquitetadas por portadores da síndrome da atrofia intelectual, pode levar  ao suicídio cultural todo aquele que não lutou pela preservação da  ética e da moral. O Brasil clama por uma mudança radical em toda sua estrutura política, social, cultural e econômica. E isso deve acontecer com a máxima urgência.

BRASILEIROS! Não entreguem o país nas mãos de pessoas que não tiveram a dignidade de rejeitar ofertas em forma de propinas e que usufruem da liberdade, mesmo sendo julgadas e condenadas por homens comprometidos com a honestidade! Se livres estão é porque encontraram escondidos na podridão das togas corroídas pela falta de vergonha, elementos que desmerecem a nossa confiança.

TENHO DITO!


Por Adalberto Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário