domingo, 2 de setembro de 2018

PARA UMA LONGA REFLEXÃO!


                                   A  VERDADE  SEM  MEDO

                    Como é difícil para muita gente analisar democraticamente a palavra democracia! Ela se torna um paradoxo quando é pronunciada e até citada como bom exemplo por adeptos de uma ditadura, seja ela civil ou militar, ou de um comunismo cruel e inaceitável, que castra sutilmente a nossa liberdade.
                   Contrariando muita gente, eu não vejo o Brasil como um país democrático, mas um país sob o regime parlamentarista ditatorial. Nós, como brasileiros, eleitores conscientes (com raras exceções), elegemos políticos para defenderem os nossos interesses sociais, políticos e econômicos, mas eles sempre nos decepcionam.
                   Em busca do apoio popular para alcançarem os cargos  que os movimentarão verticalmente na “pirâmide social”, santificam-se, tornando-se verdadeiros defensores e protetores da cidadania. É por isso que abomino quem se apega às paixões político-partidárias, ao ponto de chegarem ao cúmulo da subserviência! E isso não exclui aqueles  que enganam a si mesmo achando-se verdadeiros intelectuais.
                   No entanto, ainda não conseguiram se libertar da conivência com os que praticam atos nocivos à sociedade. Esses não conseguem, por mais que se esforcem, conquistar o respeito de um povo que prima pela honestidade e pela lisura moral. Lamento por aqueles que optaram por uma cegueira moral, lançando na lama tudo aquilo que aprendeu dos mais experientes e exemplares cidadãos.
                   Defender corruptos nunca fez parte da minha índole, mesmo que isso venha afastar-me dos mais respeitáveis e amados amigos. Não os quero como inimigos, mas prefiro seguir um caminho que eles preferiram ignorar. A futilidade da consciência humana é o caminho mais espinhoso percorrido pelos subservientes. E eu não pretendo ser um destes.

Por Adalberto Pereira.



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