A VERDADE
SEM MEDO
Como é difícil para muita
gente analisar democraticamente a palavra democracia! Ela se torna um paradoxo
quando é pronunciada e até citada como bom exemplo por adeptos de uma ditadura,
seja ela civil ou militar, ou de um comunismo cruel e inaceitável, que castra
sutilmente a nossa liberdade.
Contrariando muita gente, eu
não vejo o Brasil como um país democrático, mas um país sob o regime
parlamentarista ditatorial. Nós, como brasileiros, eleitores conscientes (com
raras exceções), elegemos políticos para defenderem os nossos interesses
sociais, políticos e econômicos, mas eles sempre nos decepcionam.
Em busca do apoio popular
para alcançarem os cargos que os
movimentarão verticalmente na “pirâmide social”, santificam-se, tornando-se
verdadeiros defensores e protetores da cidadania. É por isso que abomino quem
se apega às paixões político-partidárias, ao ponto de chegarem ao cúmulo da
subserviência! E isso não exclui aqueles
que enganam a si mesmo achando-se verdadeiros intelectuais.
No entanto, ainda não
conseguiram se libertar da conivência com os que praticam atos nocivos à
sociedade. Esses não conseguem, por mais que se esforcem, conquistar o respeito
de um povo que prima pela honestidade e pela lisura moral. Lamento por aqueles
que optaram por uma cegueira moral, lançando na lama tudo aquilo que aprendeu
dos mais experientes e exemplares cidadãos.
Defender corruptos nunca fez
parte da minha índole, mesmo que isso venha afastar-me dos mais respeitáveis e
amados amigos. Não os quero como inimigos, mas prefiro seguir um caminho que
eles preferiram ignorar. A futilidade da consciência humana é o caminho mais
espinhoso percorrido pelos subservientes. E eu não pretendo ser um destes.
Por
Adalberto Pereira.
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