quinta-feira, 15 de novembro de 2018

HOMENAGEM A ERCÍLIA MARIA DA CONCEIÇÃO ANDRADE


ELES FIZERAM HISTÓRIA

Eu já estava me preparando para retornar à Brasília. Em Marcolândia, esperava o transporte para ir até Picos de onde seguiria para a Capital Federal, quando, de repente, uma senhora bastante educada colocava diante de mim uma cadeira e dizia: “Sente aí!”.
Achei interessante e bastante elogiável a atitude daquela senhora, a quem resolvi prestar uma homenagem. Conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo que ela se chama Ercília Maria da Conceição Andrade. E o que isso tem de importante, perguntariam alguns meio incrédulos.
O curioso em tudo isso é que d. Ercília, nascida em Paulistana no dia 4 de setembro de 1932, chegou em Marcolândia com seu marido, um soldado de polícia chamado Antônio Lopes de Andrade, no ano de 1956, como vendedora de galinhas, ovos e queijo.
D. Ercília Maria da Conceição chegou a morar numa moita, numa cidade que ainda não existia. Casou com o soldado Antônio Lopes, com quem teve 16 filhos, dos quais 8 ainda estão vivos. E como ela sabe de histórias interessantes, protagonizadas por pessoas, muitas delas ainda neste mundo de Deus.
Eu até fico pensando como seria eu tratado caso contasse metade da história gravada na memória de d. Ercília! Uns até morreriam de rir! Outros cortariam o meu o pescoço e atirariam os meus restos mortais aos urubus.
Mas eu posso dizer que o marido de d. Ercília, fazia parte de uma patrulha formada pelo sargento Zé Fernandes, e pelos soldados Alberto Gomes, Pedro Marcelino e Antônio Lopes, o marido de d. Ercília. Estes policiais, oriundos de Teresina, estiveram à disposição da Secretaria de Fazenda, fazendo a segurança do Posto Fiscal.
A nossa homenageada lembra com alegria de pessoas daquela época com quem se dera muito bem. Entre estas pessoas estão Antônio Olegário e d. Anunciada. Sempre afetuosa e procurando ficar de bem com a vida, disse que todos os prefeitos de Marcolândia fizeram bons trabalhos.
Esta é D. ERCÍLIA MARIA DA CONCEIÇÃO ANDRADE, uma mulher simples, mas de uma voz firme e vibrante, qualidades de quem não tem medo de “cara feia”. Sabe de tudo sobre Marcolândia e é UMA PESSOA QUE FAZ HISTÓRIA. Por isso, merece a nossa homenagem.

Escrito por Adalberto Pereira.

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