quinta-feira, 30 de abril de 2020
ESPERANDO A VINDA DE JESUS CRISTO.
CONHECENDO A
VERDADE: AINDA NÃO CHEGAMOS AO FIM.
Eu quero chamar a
atenção dos amigos para algumas informações a respeito das informações
contraditórias que circulam nas redes sociais e que a imprensa e a medicina não
conseguem divulgar. Pode ser por desconhecimento, mas pode ser também pela
incredulidade que cresce cada vez mais nos meios das famílias.
Alguns feiticeiros
e adivinhos usam os espaços à sua disposição para lançarem seus venenos
satânicos, aterrorizando cada vez mais as pessoas já vencidas pelo desespero. O
que relataremos aqui está baseado nos ensinamentos do Livro de Apocalipse, capítulos
8 e 9.
O que vivemos não é
o Fim dos Tempos, como muitos propagam. Tudo isso faz parte do COMEÇO DAS
DORES. É mais uma oportunidade que Deus está dando, além das muitas que ele já
vem dando, para o pecador se arrepender dos seus maus caminhos e se voltar para
Cristo.
Antes da vinda do
Filho de Deus, muitas coisas ainda deverão acontecer. E foi para mostrar a
verdade sobre o Dia Glorioso da vinda de Jesus Cristo que resolvi fazer um
relato dos fatos que antecederão o FIM DOS TEMPOS. Vamos começar pelas sete
TROMBETAS.
A PRIMEIRA TROMBETA
será tocada pelo primeiro anjo do Senhor. Quando isso acontecer haverá uma
saraivada de fogo de mistura com sangue atirada contra a terra. Será queimada a
terça parte da terra, das árvores e de toda erva verde.
A SEGUNDA TROMBETA
será tocada pelo segundo anjo do Senhor. Quando isso acontecer, será atirada no
mar uma grande montanha ardendo em chamas, tornando em sangue sua terça parte.
Também a terça parte da criação do mar e a terça parte das suas embarcações serão
destruídas.
A TERCEIRA TROMBETA
será tocada pelo terceiro anjo do Senhor. Quando isso acontecer uma grande
estrela ardendo como tocha, cairá do céu sobre a terça parte dos rios e sobre
as fontes das águas. Esta estrela, chamada Absinto (Amargura) e a terça parte
das águas se tornarão amargosas, matando muitos homens.
A QUARTA TROMBETA
será tocada pelo quarto anjo do Senhor. E quando isso acontecer, a terça parte
do sol, da lua e das estrelas serão feridas, provocando escuridão nessa terça
parte durante o dia e a noite. Uma águia voará gritando: Ai! Ai! Ai dos que
moram na terra.
A QUINTA TROMBETA
será tocada pelo quinto anjo do Senhor. E quando isso acontecer, cairá uma
estrela do céu na terra abrindo um poço do abismo de onde subirá uma fumaça,
como de uma grande fornalha, escurecendo o sol e o ar. Dessa fumaça sairão
gafanhotos para a terra. Esses gafanhotos terão o aspecto de cavalos.
A SEXTA TROMBETA
será tocada pelo sexto anjo do Senhor. Quando isso acontecer, serão soltos os
quatro anjos preparados para a hora, o dia, o mês e o ano para matar a terça
parte dos homens, pelo fogo, pela fumaça e pelo enxofre que sairão de sua boca.
O resto da humanidade, que não morreu por estas pragas não se arrependeu das
obras das suas mãos; não deixou de adorar os edmônios e os ídolos de ouro, de
prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.
Também não se arrependeu dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da
sua prostituição, nem dos seus furtos.
ANTES DA SÉTIMA
TROMBETA aparecerão duas testemunhas, que profetizarão por mil, duzentos e
sessenta dias, vestidas de pano de saco. Se alguém tentar causar-lhes danos,
sairá fogo da sua boca e devorará o inimigo e este morrerá. Essas duas
testemunhas terão de Deus autoridade para fechar o céu para que não chova
durante os dias em que profetizarem.
Essas testemunhas
também terão autoridade para converter as águas em sangue e ferir a terra com
toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. Quando terminarem a sua
tarefa, serão mortas pela besta que surgirá
do abismo. Depois de três dias e meio elas voltarão à vida e subirão
para o céu. Nessa hora haverá grande terremoto e a décima parte da cidade será
destruída e sete mil pessoas morrerão.
A SÉTIMA TROMBETA
será tocada, pelo sétimo anjo do Senhor. Quando isso acontecer, serão ouvidas no céu,
grandes vozes que dirão: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu
Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. Neste momento, os vinte a
quatro anciãos que se encontram sentados diante de Deus se prostrarão e
adorarão a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo Poderoso, que és e
que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.
Como vimos, muitas
coisas ainda deverão acontecer até que chegue o dia do Juízo Final. Portanto,
conformem-se com o que está acontecendo, certos de que muitas coisas tristes
ainda acontecerão. E antes das sete trombetas, ainda tem os episódios dos sete
Selos, narrados nos capítulos 6, 7 e 8.
ESTA É MAIS UMA
OPORTUNIDADE QUE DEUS ESTÁ TE DANDO PARA QUE TE ARREPENDAS, LANCES FORA OS TEUS
ÍDOLOS INÚTEIS, QUEIME-OS E SE VOLTE PARA JESUS CRISTO. ESTE, SIM É QUEM PODE
TE SALVAR. ELE JÁ PROVOU O SEU AMOR POR TI, DERRAMANDO O SEU SANGUE PRECIOSO NA
CRUZ DO CALVÁRIO PELO REMISSÃO DOS TEUS E DOS NOSSOS PECADOS.
Diante de ti estão
dois caminhos! Apenas dois! Um deles te conduzirá para o céu, o outro, para o
inferno. Se alguém te promete ou prometeu um terceiro caminho, não passa de um
enganador, um mentiroso.
A porta estreita te
leva ao caminho que conduz ao céu. A porta larga te leva ao caminho largo e
espaçoso, que conduz ao inferno, lugar separado por Deus para o Diabo e seus
seguidores.
Não se iluda com
alguns que dizem existir um lugar de purificação. Se existe, não foi criado por
Deus. Se não foi criado por Deus, não merece crédito e nem respeito.
A purificação é um
ato contínuo e é praticado aqui, na terra, em vida. até se alcançar a coroa da
vida. Não existe no vocabulário de Deus a expressão “mais ou menos”, “quase”, e
“talvez”. Para Deus ou é, ou deixa de ser.
- Por Adalberto
Pereira –
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quarta-feira, 29 de abril de 2020
terça-feira, 28 de abril de 2020
PREGADORES DA VERDADE - Parte 12
PREGANDO A VERDADE
COM CORAGEM E SERIEDADE.
Parte 12 continuação
QUEM ESTÁ DISPOSTO
A CARREGAR A CRUZ?
Nosso estudo começa
com Jesus Cristo convocando a multidão e os seus discípulos para mostrar o que
deve ser feito para ser crente de verdade e fugir do “faz de conta”. Escolhemos
Marcos, capítulo 8, versículos 34 a 36.
“Se alguém quer vir
após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Quem quiser, pois,
salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vidas por causa de mim e do
evangelho salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma?”.
Essa mesma mensagem
de Jesus falando a respeito de sua morte, está contida em Mateus 16:24 a 26; e
em Lucas 9:23 a 25.
A proposta de Jesus
é pesada demais: ele diz que se alguém quiser segui-lo tem que abandonar os
seus próprios interesses e estar pronto para morrer como ele.
Quem toma a cruz
morre para o mundo e passa a viver para Deus. Isso significa renunciar.
Vejam que ele não
obriga e nem força ninguém e isso está provado na condicional SE. Ele diz: SE
alguém quer... Vejam que ele não usa o termo TEM QUE. Seguir a Cristo é uma
opção que o pecador tem para uma vida eterna de paz.
Se ele obrigasse,
não haveria o segundo caminho a seguir. Se ele escolhesse, ninguém estaria
perdido, pois a vontade do Pai é que todos se arrependam e sejam salvos. Se ele
escolhesse estaria discriminando e Deus não faz acepção de pessoas.
Mas a escolha do
homem não seria tão difícil se Jesus Cristo não tivesse colocado uma dura
condição para quem quiser segui-lo:
“... Em verdade vos
digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou
filhos, por causa do reino de Deus, que não receba, no presente, muitas vezes
mais e, no mundo por vir, a vida eterna.” (Lucas 18:29 e 30).
Pensemos na
seguinte hipótese: ao chegar numa igreja e ao se decidir seguir a Cristo, o
pretendente ouvisse do pastor: - você está disposto a deixar mulher, irmãos,
pais, filhos, amigos, riquezas materiais,
e todos os seus costumes para seguir a Cristo?
Lembram daquele
jovem que procurou Jesus para saber o que fazer para herdar a vida eterna?
Lembram as condições impostas a ele pelo Filho de Deus? Lembram qual a reação
do jovem? Aquela palavra de Jesus Cristo é justamente a que falta nas igrejas
de hoje.
Deus amou o mundo
de uma forma incomparável. Ele amou o mundo DE TAL maneira, ao ponto de colocar
seu Filho Jesus Cristo, único e amado
numa cruz, onde derramou seu sangue precioso, não para um grupo específico de
salvos, mas pelos ímpios.
“Porque Cristo,
quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente,
alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer.
Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido
por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:6, 7 e 8).
Se dependesse de
homens consagrados a Deus, e salvos pela fé a exemplo de José, Moisés, Josué,
Noé, Jó, Abraão e outros, não haveria necessidade do sacrifício de Jesus
Cristo. Ele sacrificou a sua vida pelos pecadores, como ele mesmo fez questão
de dizer.
“Porquanto Deus
enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele.” Declaração contida em João 3:17, não fala em um
mundo a ser salvo e não em um determinado grupo de privilegiados.
Para contrariar as
muitos que pregam diferente, o Evangelho de Marcos, capítulo 2, versículo 17,
mostra Jesus Cristo dizendo: “... Os sãos não precisam de médico, e sim os
doentes; não vim chamar justos, e sim pecadores”.
Jesus Cristo não
veio ao mundo para salvar quem já estava salvo. Ele foi enviado pelo Pai para
salvar pessoas ímpias, pessoas dominadas pelo pecado.
Quem, realmente
está disposto a carregar a cruz? Quantas vezes você ainda precisa crucificar a
inveja, o rancor, o ódio contra alguém e a falta de perdão ao seu semelhante? Quando você vai deixar o Espírito Santo agir
neste seu coração magoado e contaminado pelo pecado?
A passagem da
Figueira sem fruto contida no Evangelho de Lucas, capítulo 21, versículos 21 e
22, Jesus Cristo nos deixa uma mensagem desafiadora para o crente:
“Em verdade vos
digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à
figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar,
tal sucederá; e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis”.
Enganam-se os que
pensam e pregam que isso é coisa do passado. Erram os que dizem que os milagres
deixaram de acontecer. Tudo pode acontecer hoje mas, para isso, é preciso ter
fé, orar e crer. Sem esses três “ingredientes”
e com a vida que muitos levam, não se remove nem uma pedrinha de dentro do
sapato.
E agora? Você está
disposto a carregar a cruz? Não pense que sua frequência aos trabalhos de sua
igreja, sua assiduidade aos eventos de sua igreja são suficientes para fazer
você remover a pedrinha do seu sapato.
Se você não está
disposto a carregar a cruz, desista. Não tente enganar a Deus vivendo esta vida
de “faz de conta”. Seguir a Cristo não é tão fácil como muitos pensam e como
muitos pregadores tentam mostrar, ludibriando a mente das ovelhas.
Deus ama o crente
verdadeiro e fiel e age em sua vida como agiu na vida de Elias, que rogou pelo
filho da viúva de Sarepta e teve a sua súplica atendida por Deus, fazendo com
que avida tornasse a entrar naquela criança (I Reis 17:8 a 24).
Você está pronto a
dizer o que Paulo disse aos crentes da Galácia? > “Porque eu, mediante a
própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com
Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si
mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:19 e 20).
E sabem quem era
Paulo quando Cristo morreu por ele? Era um perseguidor do povo de Deus, um
assassino cruel, frio e calculista. Um home dono de um coração perverso, cruel
e cheio de maldades. Ou seja, não era um eleito, como muitos pregam por aí!
Pergunta-se mais
uma vez: Você está pronto para crucificar o seu coração apodrecido pelos
pecados nele acumulados? Ou você é daqueles que dizem: tudo vai muito bem, o
resto é com Deus! Ele, na sua misericórdia, me entende! Coitado de você! Não
faça de Deus seu empregado e nem o responsável pela sua fragilidade espiritual.
- Por Adalberto
Pereira -
AGUARDE
CONTINUAÇÃO - PARTE 13
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segunda-feira, 27 de abril de 2020
domingo, 26 de abril de 2020
sábado, 25 de abril de 2020
PREGADORES DA VERDADE - Parte 11
PREGANDO A VERDADE
COM CORAGEM E SERIEDADE.
Parte 11 continuação
OS CÂNTICOS E OS
DESENCANTOS
O Salmo 100 diz: “(1)
Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. (2) Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com
cântico. (3) Sabei que o Senhor é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos;
somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio. (4) Entrai por suas portas com
ações de graças e nos seus átrios, com hinos de louvor; rendei-lhe graça e
bendizei-lhe o nome. (5) Porque o Senhor
é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua
fidelidade”.
O Salmo 100 não é
algo feito desinteressadamente, sem um grande objetivo. Trata-se de um salmo
para o culto e faz lembrar que Israel é um povo escolhido por Deus e por Ele
amado e abençoado.
Os versos de 1 a 3
eram cantados pelas pessoas que chegavam e entravam pelos portões que davam
acesso à área do Templo. Já os versos 4
e 5 eram a resposta do coro de levitas.
Diante da mensagem
do Salmo 100, pergunta-se: como a sua igreja está louvando e exaltando o nome
de Deus? Com cânticos ou com desencantos? O seu pastor escolhe os hinos e
cânticos espirituais que serão entoados pela congregação?
A sua igreja é
daquelas que separa os cânticos que agradam aos jovens daqueles que os jovens
dizem serem caducos? Os integrantes do grupo de louvor da sua igreja acompanham
os hinos do seu hinário, ou desaparecem depois de apresentar o seu show
particular?
São muitas
perguntas que podem até causar irritação entre os insatisfeitos. Mas todas elas
são feitas para o bem da própria vida espiritual da igreja de Cristo. Os hinos
e cânticos espirituais já existiam nos tempos dos nossos ancestrais. Senão
vejamos:
Neemias 12:24 >
“Foram, pois, chefes dos levitas: Hasabias, Serebias e Jesua, filho de
Cadmiel; os irmãos deles lhes estavam fronteiras para louvarem e darem graças,
segundo o mandado de Davi, homem de Deus, coro contra coro”.
O rei Davi assim se
expressou no Salmo 13:6 > “Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito
muito bem”.
Lá no Salmo 40:3, o
rei Davi declarou > “E me pôs nos lábios um novo cântico, um hino de louvor
ao nosso Deus; muitos verão essas coisas, temerão e confiarão no Senhor.”
Deus falou ao
profeta Jeremias, dizendo: “Porque assim diz o Senhor: Cantai com alegria a
Jacó, exultai por causa da cabeça das nações; proclamai, cantai louvores e
dizei: Salva, Senhor, o teu povo, o restante de Israel”. (Jer. 31:7).
O nascimento de
Jesus foi anunciado com cântico de louvor: “E, subitamente, apareceu com o anjo
uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas
maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem”. (Lucas
2:13 e 14).
Presos, Paulo e
Silas cantavam: “Por volta da meia noite, Paulo e Silas oravam e cantavam
louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam”. (Atos 16:25).
Vejamos o que Paulo
disse aos crentes da igreja de Éfeso: “E não vos embriagueis com vinho, no qual
há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos,
entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais,
dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo.” (Efésios 5:18 a 21).
Paulo disse aos
crentes da igreja em Colossos: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo;
instrui-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus,
com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.”
(Col. 3:16).
Encerramos nossas
citações com estas palavras de Tiago: “Está alguém entre vós sofrendo? Faça
oração. Está alguém alegre? Cante louvores.” (Tiago 5:13).
Basta levarmos em
consideração a observação que Paulo faz na sua Carta aos Efésios capítulo 5, do
versículo 18 ao 21, para sabermos que
entoar e louvar de coração não é entoar e louvar para cumprir o que está
programado numa Liturgia.
Entoar e louvar não
é apresentar um show onde se mostra uma bela e afinada voz, as perícias e
habilidades dos instrumentistas. O louvor ao Senhor vai muito além de tudo isso! A
beleza do louvor está na mensagem pura e verdadeira, glorificando e enaltecendo
o nome de Deus.
Conheço igrejas que
contratam profissionais para suas bandas. Muitos deles dividem o seu tempo com
a igreja e os shows satânicos. Terminam o culto e saem às pressas para seus
compromissos mundanos. Os instrumentos também precisam ser consagrados ao
Senhor.
Muitas igrejas já
se transformaram em clubes, onde acontece uma variedade de shows artísticos,
com jogo de luzes, músicos de trancinhas, tatuagens, brinquinhos , bermudas e
até camisas regatas. Para aumentar a irritação, os pastores assistem a tudo
pacificamente. Dizem que o fazem para não constranger os jovens e não
afastá-los da igreja.
Para estes, um
aviso: A igreja não precisa de pessoas assim. Pessoas assim precisam de Cristo
para transformar a sua vida. Tornando-se membro do corpo de Cristo, as coisas
velhas passaram. Agora, tudo se fez novo, ou seja, o convertido passa a ser uma
nova criatura. A igreja de Cristo é lugar de consagração.
Se não houver
renúncia, não há conversão; se não houver conversão não há salvação; se não
houver salvação, vai para o inferno. Esta é a pregação da verdade; a pregação
que incomoda e que poucos aguentam ouvir; a pregação que os pastores têm medo
de mostrar para a congregação; a pregação bíblica e sem subterfúgios.
Devemos dizer o que
disse o salmista: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará
sempre nos meus lábios” (Salmo 34:1). De uma coisa não devemos esquecer: tudo
que existe no templo do Senhor deve ser consagrado ao Senhor.
Púlpito, bancos,
instrumentos musicais, toalhas, tapetes, ventiladores, tudo pertence ao Senhor.
Os cantores de corais, das equipes de louvor, todos os que louvam ao Senhor com
suas vozes, são levitas e como estes devem proceder.
Não devemos nos
apegar à hipocrisia como fez o povo de Jerusalém a quem Deus mandou esta
mensagem, pelo profeta Isaias:
Faz-se necessário
que os louvores sejam eficazes, servindo de fortalecimento espiritual. Vejam
que absurdo a letra desse cântico: “Se Tu olhares pra dentro de mim nada
encontrarás de bom...”.
Aí, esse que canta
emocionado e até com os olhos fechados, é o mesmo que bate no peito e diz:
“estou salvo”. Como, meu irmão? Como você pode estar salvo se dentro de você
tem um coração perverso, cruel, cheio de coisas ruins? Um coração onde nada de
bom é encontrado?
Mas a aberração não
para por aí! O mesmo que tem um coração impuro e cheio de maldades tem a
petulância de dizer: “Dá-me um coração igual ao Teu, meu Mestre...”.
Você sabe o que é
ter um coração igual ao de Deus? É ser igual a Ele, meu irmão! Além de ser
ousado, você está pedindo algo impossível!
Deus nunca vai te dar um coração igual ao dele.
E o pior em tudo
isso é que os próprios pastores também cantam. E com eles, os presbíteros, os
diáconos e toda a congregação. Ou seja, Está todo mundo perdido! Todos estão
com os corações impuros e todos se tornam petulantes, ousados e hipócritas.
Aí vem outro
absurdo: aqueles que abraçam os irmãos durante o culto, a mando do pastor,
cantam assim:
“Ensina-me a amar o
meu irmão, olhar com os teus olhos, perdoar com teu perdão...”. Ou seja, eles
se abraçam sem se amarem? Então fingem
muito bem, não? E os pastores também vão na onda dos abraços. Precisam dar bom
exemplo!
E se eu disser que eles
também cantam: “Recebi um novo coração do Pai, coração regenerado, coração
transformado, coração que é inspirado por Jesus...”.
Nesse momento, o
coração já não é o mesmo, cheio de sujeiras. E como fruto do novo coração ele
já pode declarar a paz de Cristo e abençoar o irmão! Bem, agora o cântico
anterior sai de cena e já não se canta mais! Será que é assim?
O louvor e a
adoração a Deus é coisa muito séria e eu até dou mais ênfase: é coisa
seríssima! Se não lermos as letras de certos “louvores” incorreremos no perigo
de cometermos sérios deslizes.
Os pastores
precisam ser mais cuidadosos, menos displicentes, examinando as letras dos
cânticos dos seus grupos de louvores, não permitindo que eles despenquem para o
ridículo, fato este que não seria nada agradável para a espiritualidade na
igreja de Jesus Cristo. Se é que uma igreja assim é propriedade dele!
Que Deus retome a direção
da sua igreja e que os cânticos não venham a se tornar em desencantos nos
cultos de louvor e de adoração ao Senhor. E ninguém está isento de
culpa se o desencanto acontecer.
- Por Adalberto
Pereira –
AGUARDE
CONTINUAÇÃO - PARTE 12
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sexta-feira, 24 de abril de 2020
ACONTECEU DE VERDADE. - 18
PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
35 - Em Campina Grande, onde chegamos lá pelos idos de 1950, residimos
em várias rua e a primeira delas foi a Rua Liberdade. Depois seguiram outras
como: Rua Paraguai, na Prata; Arrojado Lisboa; Av. Rio Branco, na Bela Vista;
Rua Idelfonso Aires (Rua Estreita); Rua Coronel José Vicente; Rua Ceará; e
Monte Santo.
Como vizinhos na Avenida Rio Branco dá para lembrar o Sr. Bruxelas, um
udenista chato até demais e puxa-saco de Argemiro Figueiredo; D. Isaura, mãe do
Irã e da Lourdes; do Sr. Zé Crente e Seu Silveira, pai do
Fernando, um rapazinho adolescente e portador de uma deficiência mental. Irã sempre ia brincar comigo e era o colega
mais presente em nossa casa.
Na Rua Ceará, tivemos bons e inesquecíveis vizinhos: Seu Nicolau e d. Inacinha;
Seu Cícero e d. Mariinha; Seu João Coveiro e d. Ambrozina, sem esquecer os
amigos: Pedro, Zé e Antônio (Noca) Nicolau; Inácio (Pelado), Jurandir;
Carminha; e Amariles que, segundo me disseram, foi para o Convento.
Na Rua Monte Santo, lembro os amigos Terezinha e Josemar; Zé Costa,
Birino, Joãozinho, Maria do Carmo, Lurdinha, Titi e Bastinha, todos filhos de
Seu Antônio de Gama e d. Cícera. Marina, Corina, Teté, Olívia, Antônio Correia
e Nivaldo, eram os filhos do casal Seu Misael (funcionário do DNOCS) e d. Moça.
Mas a minha narrativa envolve mesmo os vizinhos do lado esquerdo. Era a
casa de Bila, que servia de encontro dos jogadores do Vasco da Gama do Monte
Santo. Era também a sede da Escola de Samba do clube e como tinha alguns
instrumentos, nós gostávamos de cantar umas musiquinhas para animar o ambiente.
Minha mãe ficava por conta com a minha presença alí.
Certo dia eu fui chamado pelo Bila e fiquei sabendo que no domingo seguinte
a família estaria recebendo uma visita muito especial. Tratava-se de Zito
Borborema, um cantor que sempre se apresentava nos programas da Rádio
Borborema. Ele gostava de visitar os bairros da cidade, fazendo ele mesmo o seu
trabalho de “marketing”. Não deixava de ser um momento histórico na vida
daquela família.
D. Mercedes, cuja família não tinha a mínima condição de receber uma
visita como aquela, procurou minha mãe para pedir alguns ingredientes. Eu ouvi
quando ela confidenciou a minha mãe que tinha uma galinha que estava doente
(com gôgo) e quase dando os últimos suspiros, mas que depois de bem temperada,
nem daria para perceber e tudo seria resolvido. Ela nem percebeu que eu ouvira
a “terrível” confissão.
Nesse dia, todos fizeram questão de tomar um banho especial. Logo cedo eu já
estava na casa do Bila para receber o Zito Borborema, o coitado que nem sabia
que iria comer uma galinha moribunda, aliás, o único item patrocinado pela
família.
Maurício e Carminha, os filhos do casal , não cansavam de obedecer as ordens,
buscando nas casas vizinhas o que precisavam para o “pomposo” almoço. O arroz
vinha de uma casa, o macarrão e o feijão de outra, a farinha e as verduras
também eram doadas pelos vizinhos.
Muito educada, d. Mercedes, que tinha muito respeito à nossa família,
ofereceu-me uma asa da galinha, para provar sua culinária. Sabendo da situação
da sacrificada “penosa”, dei uma desculpa e agradeci a gentileza.
A chegada de Zito Borborema foi realmente um momento inusitado naquela
casa. Quando o Táxi parou, todos correram para recepcionar o cantor, que não
poupou uma “banquinha” de artista famoso. Na sala, os cumprimentos aos amigos
da família. E lá estava eu abraçando o cara!
Foi o primeiro famoso que eu conheci pessoalmente e tive o prazer de
abraçar. E como eu comentei o fato no colégio Alfredo Dantas, onde eu estudava!
Teve colega que só acreditou quando minha mãe confirmou.
Fiquei sabendo que pelos anos de 80, ele conheceu o Pr. José Augusto, da
Assembleia de Deus e se converteu, voltando a Campina Grande como membro daquela
igreja no bairro de Jeremias, onde passou a residir.
OBS.: Zito Borborema, conhecido como o rei do xaxado, nasceu em Taperoá e todos ficamos espantado
quando soubemos por ele mesmo, que seu nome verdadeiro era Manoel Valdivino.
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
36 – Quando eu iniciei minha carreira como radialista, na Rádio
Espinharas, em 1962, recebi de Luiz Pereira, por sugestão de José Augusto Longo
da Silva, a incumbência de apresentar um programa musical, que começaria às
19:30, logo após a Voz do Brasil, que na época era apenas 30 minutos.
O programa tinha como título “Seu Pedido, Sua Música”. A seleção musical
do primeiro programa foi feito por Amauri de Carvalho e a partir dele, os
ouvintes escreveriam para a emissora
pedindo uma das música rodadas no programa anterior.
O segundo programa não recebeu uma carta sequer. Foi aí que eu perguntei
ao Zé Augusto, como eu ia apresentar o programa, se não tinha nenhum pedido. Zé
Longo olhou pra mim e com aquele jeito de quem já tem tudo sob controle, falou;
- Cadê a relação de ontem? Eu entreguei e ele falou: - Diga um nome de um amigo
seu! Eu disse um nome e ele mandou: - pronto! Você já tem o primeiro ouvinte!
E nós inventamos um monte de nome ouvintes. E assim eu apresentei o
programa com nomes de pessoas que eu nunca pensei conhecer. No final do
programa, Zé Augusto disse: - Pronto! Amanhã, se não tiver nenhuma carta, faça
o mesmo e não atrapalhe mais a minha noite de namoro!
Foi a partir daí que eu aprendi o chamado “pulo do gato”, um termo usado
para os momentos em que você não tinha assunto, mas criava um de última hora e
jogava no ar como se o fato tivesse acontecido.
Na segunda semana do programa, as cartas eram tantas que eu já sentia
dificuldades para atender a todas elas. O ouvinte era quem fazia o roteiro
musical do programa. Muitas vezes eu deixava quase a metade dos pedidos para o
programa seguinte. Lembro que uma das músicas mais solicitadas era “Amor
Fingido”, com Silvinho.
O Zé Augusto não tolerava ouvir essa música. Uma noite, ele havia ficado
na rádio até mais tarde e aproveitou para dar uma passadinha pelos estúdios. E
foi justamente no momento em que eu anunciava Silvinho, com AMOR FINGIDO.
Zé Augusto sentou em uma cadeira que ficava ao lado da mesa de som e eu
desconfiei que alguma coisa não estava normal. Zé Augusto ouvindo Amor
Fingido!!! Quando a música acabou, ele me chamou e como se fosse fazer um
discurso, pegou o disco, ergueu a mão e anunciou:
- Senhores! Neste momento vou fazer o solene lançamento de um dos
maiores sucessos de Silvinho!
Lançou o disco contra a parede
transformando-o em pedaços. Era um disco de cera, 78 rpm (rotações por
minuto), com apenas duas músicas, uma de cada lado. Parece que a música do
outro lado era “Quem É”, também muito solicitada. Nunca mais se ouviu naquela época, “Amor
Fingido” na Rádio Espinharas.
Outras músicas também eram muito solicitadas e as que não fogem da minha
memória eram: “Amo-te” e “Tenho Ciúme de Tudo”, com Orlando Dias; “Quem eu
Quero Não me Quer”, com Raul Sampaio; e
“Alguém me Disse”, com Anísio Silva.
Quem viveu aquela época talvez ainda lembre de músicas como “Boneca
Cobiçada”, com Palmeira e Biá; “Fracasso”, com Núbia Lafayette; “Fujo de Ti”,
com Waldick Soriano; “Espere um Pouco, um Pouquinho Mais” e “A Namorada que
Sonhei””, com Nilton Cesar. Eram músicas da minha época de noviço no rádio.
- Por Adalberto Pereira -
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quinta-feira, 23 de abril de 2020
quarta-feira, 22 de abril de 2020
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