segunda-feira, 20 de abril de 2020

OS PREGADORES DA VERDADE - Parte 10


PREGANDO A VERDADE COM CORAGEM E SERIEDADE.  
Parte 10                 continuação                          
UMA IGREJA VERDADEIRAMENTE MISSIONÁRIA
A primeira missão da história deu-se com a formação do homem. Deus deu a Adão, a importante missão de cultivar e guardar do jardim do Éden (Gênesis 2:15).
Outra missão foi ter domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja sobre a terra (Gênesis 1:28). 
Mas a missão de Adão não parou por aí. Ele ficou ainda com a incumbência de dar nomes a todos os animais (Gênesis 2:19 e 20).
A igreja de Jesus Cristo tem uma importantíssima missão, da qual não pode e nem deve abrir mão: pregar o Evangelho da Salvação. Foi para isso que ela foi criada. A ordem de IDE E PREGAI, dada pelo seu criador aos discípulos, foi um dos maiores desafios da história.
A verdadeira igreja de Cristo já nasceu reformada pelo próprio criador. Ela não precisou de reformas promovidas por homens interessados em se imortalizar na história, através das suas interpretações. A igreja de Cristo é única e verdadeira, formada por homens dispostos a seguir o sacrifício de Cristo na cruz.
Os integrantes da igreja reformada por Cristo “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.” (Atos 2:42 a 44).
A maneira de viver dos convertidos era agradável aos olhos do Senhor. Não havia divisões e muito menos rótulos de denominações. E o resultado de tudo isso foi o acréscimo diário, pelo Senhor, dos que iam sendo salvos. A missão daquela igreja estava sendo cumprida fielmente.
Toda igreja deve ser missionária, pois foi para isso que Deus a criou. Uma igreja que não faz missões não passa de um aglomerado de pessoas que se reúnem para discutir política, futebol e economia. A maior e mais importante missão da igreja é pregar o Evangelho com dedicação, fidelidade e amor.
As igrejas fazem missão de forma equivocada. Elas aguardam uma data qualquer para enviarem contribuições para determinados missionários espalhados mundo afora. São humilhantes contribuições, que não chegam a manter os missionários e suas famílias.
A missão da igreja de Jesus Cristo exige coragem e, acima de tudo, uma vida de comunhão com Deus. Os envolvidos nesta gloriosa missão estariam dispostos a enfrentar os maiores perigos. Eles seriam odiados, maltratados, perseguidos.
“Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. (...) Sereis odiados de todos por causa do meu nome; aquele, porém, que persevera até ao fim, esse será salvo”. (Mateus 10:16 a 18 e 22).
Jesus Cristo também escolheu mais setenta, enviando-os de dois em dois, a fim de que precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. Foi uma longa missão, sem quaisquer regalias. Entre as orientações que lhes foram  dadas, está:
“Ide! Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrares numa casa, dizei antes de tudo: Paz seja nesta casa! (...) Curai os enfermos que nela houver e anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus” (Lucas 10:3 a 5 e 9).
Apesar der tudo, eles retornaram cheios de alegria. Vejam o que eles disseram: “... Senhor, os próprios demônios se nos submeteram pelo teu nome” (Lucas 10:17) Jesus respondeu: Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (V. 19).
E sabem o que eles receberam em troca? O próprio Jesus garantiu: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus” (V. 20).
O Espírito Santo também teve a sua missão definida: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo porque o príncipe deste mundo já está julgado.” (João 16:8 a 11).
O maior missionário da história foi Jesus Cristo, cuja missão foi de tamanha importância, ao ponto de dar sua própria vida em nome do Evangelho da salvação. Sua missão não foi fácil. Ele não teve uma vida confortável, não usou transportes modernos e sofisticados nem vestiu ternos elegantes.
Ele, mesmo santo como foi, não fez a sua própria vontade e nem a vontade daqueles que com ele andavam, como podemos ver em João 5:19 e 20:
“Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho do Homem nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.”
Mais na frente, nos versículos 30 e 31 ele acrescenta: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma porque ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou. Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.”
O apóstolo João, escrevendo a respeito da missão de Jesus Cristo foi bastante claro: “Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:17 e 18).
Jesus veio ao mundo para ser a sua luz; uma luz que não se apaga, fazendo feliz e seguro todo aquele que segue essa luz. Vejamos o que escreveu o apóstolo João a esse respeito:
“De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (...). Proferiu estas palavras no lugar do gazofilácio, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora.” (João 8:12 e 20).
Outra missão de Jesus foi para cumprir a lei e não para revoga-la: “Não penseis que vim revogar a lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um I ou um Til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5:17 e 18).
O salário de tudo que Jesus fez durante a sua missão, foi derramado na cruz do Calvário pela remissão dos pecados dos ímpios. Ele não teve plano de saúde, férias, nem FGTS. Mesmo assim, não reclamou daquele que colocou sobre ele tamanha responsabilidade. Também não amaldiçoou os que pagaram o seu trabalho com crueldade.
Quem recebe de Deus tão honrosa missão jamais terá a sua visão voltada para as coisas materiais. Antes, consciente de que o ministério cristão é um sacerdócio santo e agradável, está convicto de que “o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e, alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (I Timóteo 6:10)
O livro dos Atos dos Apóstolos fala da missão de Barnabé e Saulo, como a primeira viagem missionária de ambos. Mas não foi uma escolha qualquer. Ele teve a participação do Espírito Santo, que os separou para cumprir a vontade de Deus, como nos diz o livro dos Atos dos Apóstolos:
“Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger (o Negro), Lúcio de Cirene, Manaém (junto ao governador Herodes), colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” (Atos 13:1 a 3).
Esses dois escolhidos pelo Espírito Santo, foram enviados para Chipre, uma ilha localizada no mar Mediterrâneo, que se tornou em campo missionário para eles e  João Marcos, que se tornou auxiliar de ambos. No porto de Salamina, onde havia sinagogas judaicas, eles anunciaram a palavra de Deus.
Em sua Carta aos cristãos de Colossos, o apóstolo Paulo fala de sua missão como ministro do evangelho, que, segundo o seu relato, não foi nada fácil.
“Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus;...” (Colossenses 1:24 e 25).
Vejam que, de acordo com as palavras de Paulo, ele não foi um missionário relapso. Ao contrário do que muitos pensam, não foram poucos os momentos de sofrimento do apóstolo na missão que lhe foi dada por Deus.
E agora? Vocês ainda acham que é fácil a MISSÃO de servir e seguir a Jesus Cristo? Ainda pensam que é só querer e pronto? Ainda alimentam a ilusão de que não passa de um simples “ganha pão” para um desempregado?
Só para encerrar: Quem deseja missão de tamanha honraria deve ser irrepreensível, casado e marido de uma só mulher, não ser arrogante, não ser cobiçoso, não ser ganancioso, ser hospitaleiro, sóbrio, justo, piedoso, ter domínio próprio e ser apegado à palavra fiel. VOCÊ ESTÁ CAPACITADO?
- Por Adalberto Pereira -
AGUARDE CONTINUAÇÃO     -     PARTE 11
                                     -o-o-o-o-o-o-o-

Nenhum comentário:

Postar um comentário