PREGANDO A VERDADE
COM CORAGEM E SERIEDADE.
Parte 10 continuação
UMA IGREJA
VERDADEIRAMENTE MISSIONÁRIA
A primeira missão
da história deu-se com a formação do homem. Deus deu a Adão, a importante
missão de cultivar e guardar do jardim do Éden (Gênesis 2:15).
Outra missão foi
ter domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal
que rasteja sobre a terra (Gênesis 1:28).
Mas a missão de
Adão não parou por aí. Ele ficou ainda com a incumbência de dar nomes a todos
os animais (Gênesis 2:19 e 20).
A igreja de Jesus
Cristo tem uma importantíssima missão, da qual não pode e nem deve abrir mão:
pregar o Evangelho da Salvação. Foi para isso que ela foi criada. A ordem de
IDE E PREGAI, dada pelo seu criador aos discípulos, foi um dos maiores desafios
da história.
A verdadeira igreja
de Cristo já nasceu reformada pelo próprio criador. Ela não precisou de
reformas promovidas por homens interessados em se imortalizar na história,
através das suas interpretações. A igreja de Cristo é única e verdadeira,
formada por homens dispostos a seguir o sacrifício de Cristo na cruz.
Os integrantes da
igreja reformada por Cristo “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na
comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos
prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que
creram estavam juntos e tinham tudo em comum.” (Atos 2:42 a 44).
A maneira de viver
dos convertidos era agradável aos olhos do Senhor. Não havia divisões e muito
menos rótulos de denominações. E o resultado de tudo isso foi o acréscimo
diário, pelo Senhor, dos que iam sendo salvos. A missão daquela igreja estava
sendo cumprida fielmente.
Toda igreja deve
ser missionária, pois foi para isso que Deus a criou. Uma igreja que não faz
missões não passa de um aglomerado de pessoas que se reúnem para discutir
política, futebol e economia. A maior e mais importante missão da igreja é pregar
o Evangelho com dedicação, fidelidade e amor.
As igrejas fazem
missão de forma equivocada. Elas aguardam uma data qualquer para enviarem
contribuições para determinados missionários espalhados mundo afora. São
humilhantes contribuições, que não chegam a manter os missionários e suas
famílias.
A missão da igreja
de Jesus Cristo exige coragem e, acima de tudo, uma vida de comunhão com Deus.
Os envolvidos nesta gloriosa missão estariam dispostos a enfrentar os maiores
perigos. Eles seriam odiados, maltratados, perseguidos.
“Eis que vos envio
como ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto, prudentes como as serpentes
e símplices como as pombas. E acautelai-vos dos homens; porque vos entregarão
aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; por minha causa sereis
levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a
eles e aos gentios. (...) Sereis odiados de todos por causa do meu nome;
aquele, porém, que persevera até ao fim, esse será salvo”. (Mateus 10:16 a 18 e
22).
Jesus Cristo também
escolheu mais setenta, enviando-os de dois em dois, a fim de que precedessem em
cada cidade e lugar aonde ele estava para ir. Foi uma longa missão, sem
quaisquer regalias. Entre as orientações que lhes foram dadas, está:
“Ide! Eis que vos envio
como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforje, nem
sandálias; e a ninguém saudeis pelo caminho. Ao entrares numa casa, dizei antes
de tudo: Paz seja nesta casa! (...) Curai os enfermos que nela houver e
anunciai-lhes: A vós outros está próximo o reino de Deus” (Lucas 10:3 a 5 e 9).
Apesar der tudo,
eles retornaram cheios de alegria. Vejam o que eles disseram: “... Senhor, os
próprios demônios se nos submeteram pelo teu nome” (Lucas 10:17) Jesus
respondeu: Eis que vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e
sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (V.
19).
E sabem o que eles
receberam em troca? O próprio Jesus garantiu: “Não obstante, alegrai-vos, não
porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado
nos céus” (V. 20).
O Espírito Santo
também teve a sua missão definida: “Quando ele vier, convencerá o mundo do
pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não creem em mim; da justiça,
porque vou para o Pai, e não me vereis mais; do juízo porque o príncipe deste
mundo já está julgado.” (João 16:8 a 11).
O maior missionário
da história foi Jesus Cristo, cuja missão foi de tamanha importância, ao ponto
de dar sua própria vida em nome do Evangelho da salvação. Sua missão não foi
fácil. Ele não teve uma vida confortável, não usou transportes modernos e
sofisticados nem vestiu ternos elegantes.
Ele, mesmo santo
como foi, não fez a sua própria vontade e nem a vontade daqueles que com ele
andavam, como podemos ver em João 5:19 e 20:
“Então, lhes falou
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho do Homem nada pode fazer de
si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este
fizer, o Filho também semelhantemente o faz.”
Mais na frente, nos
versículos 30 e 31 ele acrescenta: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma
porque ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria
vontade, e sim a daquele que me enviou. Se eu testifico a respeito de mim
mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.”
O apóstolo João,
escrevendo a respeito da missão de Jesus Cristo foi bastante claro: “Porquanto
Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o
mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está
julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3:17 e
18).
Jesus veio ao mundo
para ser a sua luz; uma luz que não se apaga, fazendo feliz e seguro todo
aquele que segue essa luz. Vejamos o que escreveu o apóstolo João a esse
respeito:
“De novo, lhes
falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas
trevas; pelo contrário, terá a luz da vida (...). Proferiu estas palavras no
lugar do gazofilácio, quando ensinava no templo; e ninguém o prendeu, porque não
era ainda chegada a sua hora.” (João 8:12 e 20).
Outra missão de
Jesus foi para cumprir a lei e não para revoga-la: “Não penseis que vim revogar
a lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade
vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um I ou um Til jamais passará da
Lei, até que tudo se cumpra.” (Mateus 5:17 e 18).
O salário de tudo
que Jesus fez durante a sua missão, foi derramado na cruz do Calvário pela
remissão dos pecados dos ímpios. Ele não teve plano de saúde, férias, nem FGTS.
Mesmo assim, não reclamou daquele que colocou sobre ele tamanha
responsabilidade. Também não amaldiçoou os que pagaram o seu trabalho com
crueldade.
Quem recebe de Deus
tão honrosa missão jamais terá a sua visão voltada para as coisas materiais.
Antes, consciente de que o ministério cristão é um sacerdócio santo e agradável,
está convicto de que “o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e, alguns,
nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas
dores” (I Timóteo 6:10)
O livro dos Atos
dos Apóstolos fala da missão de Barnabé e Saulo, como a primeira viagem
missionária de ambos. Mas não foi uma escolha qualquer. Ele teve a participação
do Espírito Santo, que os separou para cumprir a vontade de Deus, como nos diz
o livro dos Atos dos Apóstolos:
“Havia na igreja de
Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger (o Negro),
Lúcio de Cirene, Manaém (junto ao governador Herodes), colaço de Herodes, o
tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito
Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram.” (Atos
13:1 a 3).
Esses dois
escolhidos pelo Espírito Santo, foram enviados para Chipre, uma ilha localizada
no mar Mediterrâneo, que se tornou em campo missionário para eles e João Marcos, que se tornou auxiliar de ambos.
No porto de Salamina, onde havia sinagogas judaicas, eles anunciaram a palavra de
Deus.
Em sua Carta aos
cristãos de Colossos, o apóstolo Paulo fala de sua missão como ministro do
evangelho, que, segundo o seu relato, não foi nada fácil.
“Agora, me regozijo
nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na
minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja; da qual me tornei ministro
de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso
favor, para dar pleno cumprimento à palavra de Deus;...” (Colossenses 1:24 e
25).
Vejam que, de
acordo com as palavras de Paulo, ele não foi um missionário relapso. Ao
contrário do que muitos pensam, não foram poucos os momentos de sofrimento do
apóstolo na missão que lhe foi dada por Deus.
E agora? Vocês
ainda acham que é fácil a MISSÃO de servir e seguir a Jesus Cristo? Ainda
pensam que é só querer e pronto? Ainda alimentam a ilusão de que não passa de
um simples “ganha pão” para um desempregado?
Só para encerrar:
Quem deseja missão de tamanha honraria deve ser irrepreensível, casado e marido
de uma só mulher, não ser arrogante, não ser cobiçoso, não ser ganancioso, ser
hospitaleiro, sóbrio, justo, piedoso, ter domínio próprio e ser apegado à
palavra fiel. VOCÊ ESTÁ CAPACITADO?
- Por Adalberto
Pereira -
AGUARDE
CONTINUAÇÃO - PARTE 11
-o-o-o-o-o-o-o-
Nenhum comentário:
Postar um comentário