segunda-feira, 13 de abril de 2020

OS PREGADORES DA VERDADE - Parte 4


PREGANDO A VERDADE COM CORAGEM E SERIEDADE.  
 Parte 4                      continuação            
A DUREZA DAS PALAVRAS ESCANDALIZA!
A Igreja de Cristo deve e precisa ser um Centro de Recuperação Espiritual. Deve e precisa ser um lugar frequentado por quem se sente incomodado espiritualmente. Os acomodados devem permanecer em casa.
Está incomodado espiritualmente todo aquele que precisa fortalecer continuamente a sua vida espiritual. Já os acomodados espiritualmente são aqueles que acham que já estão salvos e que ninguém lhe tira essa bênção Divina.
Os incomodados espiritualmente vão à igreja para terem um encontro com Deus e receber dele fortalecimento espiritual para enfrentar as tentações do “inimigo”.  Os acomodados, ao contrário, vão à igreja para encontros com os amigos e para mostrarem sua presença ao pastor. Muitos até dormem ou cochilam durante a pregação.
Jesus Cristo, no cumprimento da sua missão,  pregou a paz, o amor, o perdão e, principalmente, a salvação. Mas Ele não se limitou aos conselhos. Em algumas ocasiões, Ele precisou usar a força verbal. E por ser duro em suas colocações, alguns o abandonaram, como nos mostra João 6:60 a 71:
“Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza?” (João 6:60-61).
Em se tratando das coisas Divinas, no vocabulário do crente não existem termos como: “mais ou menos”, “eu penso que é”, “me disseram assim”, “eu acho que é”, “amigo do evangelho” e outros similares. Para o crente, ou é ou deixa de ser. Não existe meio termo. E isso envolve as pessoas mais queridas.
Certa vez, conversando com um irmão a respeito da salvação, ele me disse: “meu pai é um homem honesto, um bom marido, um pai exemplar, nada desabona a sua conduta e é uma pessoa generosa! Só falta ser crente!”.  Eu então respondi: - então falta tudo, meu irmão!
Eu gosto muito de recorrer ao Evangelho de João por ter sido ele um dos que mais acompanharam Jesus em sua missão. Sempre que se fala nos feitos do Mestre, lá estão Pedro, Tiago e João. Agora eu vou destacar o beijo de Judas, o traidor (?). O texto está em João 18:4-9:
“Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, ADIANTOU-SE e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles. Quando, pois, Jesus lhes disse: Sou eu, recuaram e caíram por terra”. (Vs. 4, 5 e 6).
Vamos mais à frente: “Jesus, de novo, lhes perguntou: A quem buscais? Responderam: A Jesus, o Nazareno. Então, lhes disse Jesus: Já vos declarei que sou eu; se é a mim, pois, que buscais, deixai ir estes; para se cumprir a palavra que dissera: Não perdi nenhum dos que me deste.” (Vs. 7, 8 e 9).
A pergunta agora é: Onde está o beijo de Judas, se todos caíram por terra e Judas estava entre os que caíram? Judas não se aproximou de Jesus, pois o próprio Jesus se antecipou e se revelou como a pessoa que eles, os soldados, procuravam. Judas apenas levou os soldados ao local conhecido por ele, como diz o versículo 2:
“E Judas, o traidor, também conhecia aquele lugar, (o Getsêmani) porque Jesus ali estivera muitas vezes com seus discípulos”.
Parece que alguma coisa não está sendo muito coerente. Muitas informações contradizem esta narrativa de João.
E O SÁBADO? ESTAMOS GUARDANDO O DIA CERTO?
Será que estamos sendo agradáveis aos olhos do Senhor ao desobedece-Lo em nossos costumes e vícios denominacionais? Preocupa-me muito o fato de não guardar o sábado, por seguir um costume que o homem criou, não sei por que, substituindo o sábado do Senhor pelo domingo. Vou repetir o que já havia citado antes, ao falar em Tiago 2:10 e 11:
“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei”.
Assistindo a um programa de televisão, no qual o tema do debate era “A Guarda do Sábado”, fiquei pasmado ao ouvir de um pastor que “o sábado não salva ninguém”. E ainda fez um sorriso debochado. Infelizmente, o programa era gravado.
Se condições tivesse, ligaria para dizer aquele irmão que nenhum dos mandamentos salva, mas se deixarmos de cumprir um deles, estaremos cometendo pecado e comprometendo o nosso fortalecimento espiritual. Se não me falha a memória, ninguém pode ser salvo cometendo pecado. Para sermos salvos, receberemos, antes, um corpo INCORRUPTÍVEL.
Digamos que não guardemos o sábado por acharmos que isso não influi na nossa salvação. Mais na frente, passamos a adulterar, levando em consideração a mesma justificativa. Depois passamos a cobiçar a mulher do próximo, a furtar, etc., etc. Onde chegaremos?
Certa vez, comentando o assunto com um irmão, ele perguntou por que eu não procurava uma igreja que guarda o sábado. Se eu o fizesse, não resolveria o problema, mesmo porque a guarda do sábado não é com radicalismo como muitos pensam e agem. Logo, eu não me adaptaria a costumes fariseísticos. Resposta clara e objetiva.
Agora, engolir calado a justificativa de que a guarda do domingo é por conta da ressurreição de Jesus Cristo, não faz parte das minhas convicções cristãs. 
Por isso, serei veemente em discordar desta invenção humana, que, por não ter respaldo bíblico, pode ser considerada uma grande heresia.
- Por Adalberto Pereira -
AGUARDE CONTINUAÇÃO     -     PARTE 5
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