PREGANDO A VERDADE
COM CORAGEM E SERIEDADE.
Parte 8 continuação
O CRISTO RESSURRETO
VOLTARÁ.
Por que nem todos
os pastores acreditam na ressurreição de Jesus Cristo? Na verdade a
ressurreição do Filho de Deus tem causado muitas polêmicas, até mesmo entre
alguns líderes religiosos. Mas isso não pode causar estranheza, pois, no
passado, esse fato causou até a prisão
dos apóstolos Pedro e João, como podemos ver em Atos capítulo 4, versículos 1 a
3:
“Falavam eles ainda
ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus,
ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição
dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até o dia seguinte,
pois já era tarde”.
Se você perguntar a
alguns pregadores do Evangelho a respeito da ressurreição de Cristo, com
certeza ficarão pasmados ao ouvirem deles que isso não passa de suposições, ou
de coisas sem sentido.
Em pesquisa
realizada a respeito do assunto, chegou-se à lamentável conclusão de que dos
7.741 pastores entrevistados 51% dos metodistas, 35% dos presbiterianos, 33% dos
batistas e 30% dos episcopais não acreditam na ressurreição de Jesus Cristo. Escrevendo
aos cristãos da igreja em Corintos, Paulo disse a respeito da ressurreição:
“Ora, se é corrente
pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns
dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de
mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a
nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus,
porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele
não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos
não ressuscitam também Cristo não ressuscitou”. (I Coríntios 15:12:16).
Nos versículos 17 e
18, continuando o que Paulo dissera nos versículos anteriores, ele acrescenta:
“E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos
pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.”
A verdade é que, em
geral, os gregos não acreditavam na ressurreição dos mortos e Paulo escreveu
essas coisas para aqueles cristãos que faziam parte da cultura grega. O
comportamento deles mostrava que a fé não passava de uma mera ilusão.
O apóstolo Pedro,
em sua Primeira Carta, capítulo Primeiro, versículo 3, diz: “Bendito o Deus e
Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos
regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos”.
Na passagem bíblica
que fala da transfiguração, o próprio Jesus Cristo disse para Pedro, Tiago e
João, depois de ter recebido as visitas de Elias e Moisés, que eles não
falassem sobre o que viram antes da sua ressurreição.
“Ao descerem do
monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o
dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos”. (Marcos 9:9).
A pergunta que se
faz é a seguinte: Se pregam que Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário pela
remissão dos nossos pecados, que ele está à destra de Deus, o Pai, e que ele
voltará para o julgamento final, como negarem a sua ressurreição? Não estão
sendo incoerentes, certos pregadores? O que faz essas igrejas tolerarem esses
incoerentes?
E você? Já teve a
curiosidade de perguntar ao seu pastor se ele tem certeza da ressurreição de
Jesus Cristo? Talvez você nem tenha coragem de perguntar temendo uma resposta
absurda ou, quem sabe, uma rígida disciplina? Diante disso, fica difícil
confiar em alguns pregadores do evangelho.
A CONFIANÇA FORTALECIDA NO SENHOR
Os que confiam no
Senhor são como o monte de Sião, que nunca se abala, mas permanece firme para
sempre. Se a nossa fé for do tamanho do grão de mostarda, seremos capazes de
remover montanhas. O Senhor deve ser a nossa luz e a nossa salvação. Você crê
nisso?
O pregador do
Evangelho precisa fazer com que suas “ovelhas” confiem de corpo e alma nas
promessas de Deus. Pregações confortáveis não aumentam a confiança no Senhor.
Vejamos o que diz o profeta Isaias:
“Os jovens se cansam
e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam
as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e
não se fatigam” (Isaias 40:30 e 31).
Muitos cristãos
dizem que confiam no Senhor, mas essa confiança tem sido enfraquecida ao ser
substituída pela confiança em coisas frágeis. A idolatria aos homens é um dos
pontos principais para o enfraquecimento espiritual da Igreja de Deus.
O salmista,
dissertando sobre a fraqueza do homem disse: “Não confieis em príncipes, nem
nos filhos dos homens, em quem não há salvação Sai-lhes o espírito, e eles
tornam ao pó;...” (Salmo 146:3 e 4).
Uns confiam nos
homens, na esperança de alcançarem dias melhores; outros em teólogos com suas
diversas e conturbadas interpretações. Para merecer a confiança dos seus
seguidores, pastores sacrificam momentos que seriam dedicados a Deus para se
promoverem com mestrado e doutorado em teologia.
Certa vez um
estudioso da Bíblia falou sobre “pecado por omissão” e foi criticado. Sua
colocação foi rechaçada por alguém que disse não existir esse tipo de pecado.
Ele ficou meio triste e não disse nada. Afinal, quem ia confiar na palavra de
um “leigo”?
Num certo dia, em
um culto na sua igreja, o pregador, convidado especial, fez uma colocação que o deixou aliviado e o
seu crítico sem graça. O pregador falou sobre o “pecado por omissão” e citou
como exemplo, o crente que vê o erro do seu irmão e fica calado, sem
admoestá-lo. Agora sim! O pastor falou, então existe mesmo.
O salmista foi
bastante enfático quando disse: “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que
confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em
príncipes.” (Salmo 118:8 e 9).
Deus não mandou uma
pessoa bem vestida e coberta de joias para profetizar contra Jerusalém. Mandou
Jeremias, com aspecto de mendigo, sem certificados ou diplomas. Por isso,
poucos lhe deram ouvidos. Se as mensagens fossem levadas por reis ou príncipes,
os resultados seriam bem diferentes.
Dizer que confia no
Senhor e que Ele está no controle de tudo, é fácil até demais. Mas se uma
viagem ou a compra de um apartamento não dão certo, lá vem a depressão e,
consequentemente, a fraqueza espiritual. Agora, a confiança no Senhor foi
sufocada por algo que a medicina diz ser uma doença. Só faltou dizer que “Deus
perdeu o controle”.
Só uma perguntinha
para encerrar: como você ficaria se o púlpito de sua igreja fosse ocupado por
um cidadão, sem terno e gravata de marcas famosas? Pare diante da pergunta e
reflita sobre a reação da congregação. Até o próximo encontro!
- Por Adalberto
Pereira -
AGUARDE
CONTINUAÇÃO - PARTE 9
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