sexta-feira, 17 de abril de 2020

OS PREGADORES DA VERDADE - Parte 8


PREGANDO A VERDADE COM CORAGEM E SERIEDADE.  
Parte 8                 continuação
                              O CRISTO RESSURRETO VOLTARÁ.
Por que nem todos os pastores acreditam na ressurreição de Jesus Cristo? Na verdade a ressurreição do Filho de Deus tem causado muitas polêmicas, até mesmo entre alguns líderes religiosos. Mas isso não pode causar estranheza, pois, no passado,  esse fato causou até a prisão dos apóstolos Pedro e João, como podemos ver em Atos capítulo 4, versículos 1 a 3:
“Falavam eles ainda ao povo quando sobrevieram os sacerdotes, o capitão do templo e os saduceus, ressentidos por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos; e os prenderam, recolhendo-os ao cárcere até o dia seguinte, pois já era tarde”.
Se você perguntar a alguns pregadores do Evangelho a respeito da ressurreição de Cristo, com certeza ficarão pasmados ao ouvirem deles que isso não passa de suposições, ou de coisas sem sentido.
Em pesquisa realizada a respeito do assunto, chegou-se à lamentável conclusão de que dos 7.741 pastores entrevistados 51% dos  metodistas, 35% dos presbiterianos, 33% dos batistas e 30% dos episcopais não acreditam na ressurreição de Jesus Cristo. Escrevendo aos cristãos da igreja em Corintos, Paulo disse a respeito da ressurreição:
“Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam também Cristo não ressuscitou”. (I Coríntios 15:12:16).
Nos versículos 17 e 18, continuando o que Paulo dissera nos versículos anteriores, ele acrescenta: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram.”
A verdade é que, em geral, os gregos não acreditavam na ressurreição dos mortos e Paulo escreveu essas coisas para aqueles cristãos que faziam parte da cultura grega. O comportamento deles mostrava que a fé não passava de uma  mera ilusão.
O apóstolo Pedro, em sua Primeira Carta, capítulo Primeiro, versículo 3, diz: “Bendito o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”.
Na passagem bíblica que fala da transfiguração, o próprio Jesus Cristo disse para Pedro, Tiago e João, depois de ter recebido as visitas de Elias e Moisés, que eles não falassem sobre o que viram antes da sua ressurreição.
“Ao descerem do monte, ordenou-lhes Jesus que não divulgassem as coisas que tinham visto, até o dia em que o Filho do Homem ressuscitasse dentre os mortos”. (Marcos 9:9).
A pergunta que se faz é a seguinte: Se pregam que Jesus Cristo morreu na cruz do Calvário pela remissão dos nossos pecados, que ele está à destra de Deus, o Pai, e que ele voltará para o julgamento final, como negarem a sua ressurreição? Não estão sendo incoerentes, certos pregadores? O que faz essas igrejas tolerarem esses incoerentes?
E você? Já teve a curiosidade de perguntar ao seu pastor se ele tem certeza da ressurreição de Jesus Cristo? Talvez você nem tenha coragem de perguntar temendo uma resposta absurda ou, quem sabe, uma rígida disciplina? Diante disso, fica difícil confiar em alguns pregadores do evangelho.
            A CONFIANÇA FORTALECIDA NO SENHOR
Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que nunca se abala, mas permanece firme para sempre. Se a nossa fé for do tamanho do grão de mostarda, seremos capazes de remover montanhas. O Senhor deve ser a nossa luz e a nossa salvação. Você crê nisso?
O pregador do Evangelho precisa fazer com que suas “ovelhas” confiem de corpo e alma nas promessas de Deus. Pregações confortáveis não aumentam a confiança no Senhor. Vejamos o que diz o profeta Isaias:
“Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaias 40:30 e 31).
Muitos cristãos dizem que confiam no Senhor, mas essa confiança tem sido enfraquecida ao ser substituída pela confiança em coisas frágeis. A idolatria aos homens é um dos pontos principais para o enfraquecimento espiritual da Igreja de Deus.
O salmista, dissertando sobre a fraqueza do homem disse: “Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó;...” (Salmo 146:3 e 4).
Uns confiam nos homens, na esperança de alcançarem dias melhores; outros em teólogos com suas diversas e conturbadas interpretações. Para merecer a confiança dos seus seguidores, pastores sacrificam momentos que seriam dedicados a Deus para se promoverem com mestrado e doutorado em teologia.
Certa vez um estudioso da Bíblia falou sobre “pecado por omissão” e foi criticado. Sua colocação foi rechaçada por alguém que disse não existir esse tipo de pecado. Ele ficou meio triste e não disse nada. Afinal, quem ia confiar na palavra de um “leigo”?
Num certo dia, em um culto na sua igreja, o pregador, convidado especial,  fez uma colocação que o deixou aliviado e o seu crítico sem graça. O pregador falou sobre o “pecado por omissão” e citou como exemplo, o crente que vê o erro do seu irmão e fica calado, sem admoestá-lo. Agora sim! O pastor falou, então existe mesmo.
O salmista foi bastante enfático quando disse: “Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar no homem. Melhor é buscar refúgio no Senhor do que confiar em príncipes.” (Salmo 118:8 e 9).
Deus não mandou uma pessoa bem vestida e coberta de joias para profetizar contra Jerusalém. Mandou Jeremias, com aspecto de mendigo, sem certificados ou diplomas. Por isso, poucos lhe deram ouvidos. Se as mensagens fossem levadas por reis ou príncipes, os resultados seriam bem diferentes.
Dizer que confia no Senhor e que Ele está no controle de tudo, é fácil até demais. Mas se uma viagem ou a compra de um apartamento não dão certo, lá vem a depressão e, consequentemente, a fraqueza espiritual. Agora, a confiança no Senhor foi sufocada por algo que a medicina diz ser uma doença. Só faltou dizer que “Deus perdeu o controle”.
Só uma perguntinha para encerrar: como você ficaria se o púlpito de sua igreja fosse ocupado por um cidadão, sem terno e gravata de marcas famosas? Pare diante da pergunta e reflita sobre a  reação da congregação.  Até o próximo encontro!    
- Por Adalberto Pereira -
AGUARDE CONTINUAÇÃO     -     PARTE 9
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