terça-feira, 23 de outubro de 2018

DEVEMOS VALORIZAR A INSIGNIFICÂNCIA?


VALORIZANDO O INSIGNIFICANTE

Insignificância é tudo aquilo que nem soma e nem multiplica. Tudo aquilo que divide e que subtrai é insignificante. O crescimento de um país e o orgulho de um povo estão pautados nas coisas significantes, ou seja, em tudo que venha somar conhecimentos e multiplicar valores individuais.

Levando em consideração o crescimento acelerado de uma empresa, chegamos a um resultado lógico de que os seus diversos setores produtivos somaram conhecimentos, multiplicaram idéias, dividiram responsabilidades e subtraíram pessimismo. Assim, alcançaram resultados positivos.

Para alcançarmos alguns objetivos promissores, achamo-nos na obrigação de menosprezarmos aquilo que consideramos  desnecessário para colocarmos em prática os nossos planos e evidenciarmos os nossos projetos. Colocamos, então, de lado o que rotulamos de insignificante.

Fui abordado por uma pessoa que se dizia preocupada com o que eu escrevia como respostas aos meus agressores. Dizia ela que eu me rebaixava, dando ouvidos a pessoas sem personalidade. Foi aí que eu fiz ver àquele pessoa que nem sempre o silencio é a resposta ideal. Este só faz efeito na mente de quem o interpreta com sabedoria.

É aí que vem a necessidade de valorizarmos os insignificantes, dando-lhes uma resposta coerente, saudável, mas contundente em sua eloqüência. Se esta resposta fará o efeito de folhas secas lançadas na tempestade, pelo menos mostramos que somos sensíveis aos ataques, mesmo sendo eles procedentes de mentes infrutíferas.

Há momentos em que pensamos em ficar indiferentes às crueldades dos insignificantes, mas isso pode fazer com que eles fortaleçam a sua ousadia, achando que nos declinamos vencidos diante de sua mediocridade. E isso não fará bem à nossa dignidade e nos levará ao comodismo, abrindo um grande “leque” para a afoiteza dos paupérrimos algozes.

As redes sociais comportam e suportam muitas coisas  agradáveis, mas também abrem espaços  para o vandalismo de muitos. Controlar as ações dos desesperados e dos vencidos pelo desânimo passou a ser uma missão impossível. Aproveitando-se dessa impossibilidade, pessoas sem escrúpulos lançam seus venenos mortíferos contra tudo e contra todos.

Mas o insignificante também tem seus adeptos. Afinal, vivemos num país onde a educação se desvaloriza de modo assustador. O alto índice de analfabetismo nos assusta. Resultados preocupantes colocam diante de nós uma realidade devastadora: alunos do ensino médio não sabem Português e nem Matemática. Eufóricos, os políticos aplaudem de pé a vitória por eles alcançada.

Sem educação, o aumento da pobreza é inevitável. E mais uma vez os políticos aplaudem de pé mais esta vitória. Só assim a indústria de votos nunca vai à falência. Insignificantes para o crescimento cultural eles sempre estarão correndo atrás das “esmolas”, pelas quais muitos aproveitadores brigam pela paternidade.

Os políticos sobrevivem impulsionados pela carência e pela ingenuidade de muitos. Certa vez, no auge de uma campanha política, ouvi de um político uma frase bastante cruel: “O que seria do Brasil se não fosse a classe média! Afinal, ela é a base da pirâmide social!”. Comentando o fato com um colega jornalista ele disse que eu fizesse que não tinha ouvido! Para ele, estas são as artimanhas da política.

Olhando com mais atenção e sem nos preocupar com as consequências, vivenciamos não apenas as artimanhas da política, mas acima de tudo as armadilhas que ela prepara para sufocar as suas vítimas. Aí, para “sairmos bem na foto”, passamos a valorizar o insignificante. É assim e é este o mundo em que vivemos.

Escrito e postado por ADALBERTO PEREIRA.


sábado, 20 de outubro de 2018

E O TIRO SAIU PELA CULATRA!



TIRO PELA CULATRA

O termo “O tiro saiu pela culatra” é bastante usado quando uma pessoa pensa em fazer alguma coisa e mesmo achando que os planos são os mais perfeitos possíveis, não consegue alcançar o seu objetivo. Tudo vem na contramão. Isso acontece com  grande freqüência, independente das ocasiões e do lugares.

NUMA CAÇADA

Certa vez, um caçador saiu para sua costumeira caçada. Tomou um gole de café, deu um beijo na testa da mulher e pegou as veredas. Ele sempre depositou muita confiança na velha espingarda, herança do avô. Por diversas vezes a mulher dissera que estava em tempo dele comprar uma espingarda nova, mas ele não se separava da velha “companheira”.

No meio da mata encontrou uma pedra e fez dela a sua poltrona para descansar da caminhada. Pegou o velho cantil, tomou um gole de água, deu um estalo na língua e preparou um cigarro de palha para dar umas pitadas. Olhou para o céu como se estivesse estudando o tempo, puxou o chapéu de palha pra traz e escorou a cabeça num pé de oiticica.

Encostou a velha espingarda em uma das pernas e ficou a contemplar a mata e enquanto baforava seu cigarro ia fazendo seus planos para aquela caçada.  Depois de devorar o cigarro, levantou-se devagarzinho e caminhou mais uns cem metros até chegar ao local ideal.

Em um dos galhos da árvore notou a presença de alguns de suas primeiras vítimas. Fez um sorriso de felicidade, apontou a soca-soca e acionou o gatilho. O pipoco ecoou por toda a mata, provocando um eco cinematográfico. O tiro saiu pela culatra e a pólvora salpicou a testa do infortúnio caçador. Foi aí que lembrou o conselho da mulher! Realmente estava no tempo de comprar uma espingarda nova.

NA POLÍTICA

Mas o tiro também sai pela culatra em outras ocasiões que envolvem outro tipo de caçador. Trata-se do caçador de votos. Numa pequena cidade nordestina, um candidato a prefeito estava com sua campanha indo de vento em popa. Todos já o consideravam eleito e com uma expressiva  maioria.

Mas contrariando a família e alguns amigos que coordenavam sua campanha, ele resolveu mexer com o adversário. Descobrindo, através de amigos que o seu opositor era meio gago, resolveu fazer uma brincadeira em um dos seus comícios, gaguejando de forma irônica e proposital.

A brincadeira revoltou a população que via no adversário daquele candidato um homem simples, mas de uma personalidade invejável. Os votos conquistados quando ele falava dos seus planos para a cidade foram desaparecendo, enquanto o outro recebia as adesões dos insatisfeitos.

O tiro saiu pela culatra e o candidato brincalhão perdeu a eleição. Manter a preferência do eleitorado é algo que precisa de preparo moral e muito cuidado no tratamento aos adversários. Geralmente a confiança exagerada leva o candidato a erros imperdoáveis. Não adianta fazer com as mãos e desmanchar com os pés. O eleitor rejeita o candidato corrupto.

O eleitor não suporta candidatos que substituem o respeito aos adversários por discursos agressivos. Um candidato pode ir muito bem nas pesquisas, mas pode reverter a situação se colocar os ataques pessoais acima dos seus planos de governo.
Reverter o quadro quando a situação está em decadência e sua eleição está em xeque, pode não ser o caminho a ser seguido. Depois que o tiro sai pela culatra, retirar a pólvora da testa passa a ser uma tarefa difícil e dolorida.

A vida pregressa do candidato pode ser outro fator preponderante na caminhada em busca do sucesso na eleição. Quem plantou sementes selecionadas, com certeza terá diante de si uma árvore que produzirá bons frutos. Os que assim não procederam serão decepcionados em suas pretensões. E nem adianta tentar reverter a situação. A única saída é “jogar a toalha” e corrigir os erros cometidos.

NO CASAMENTO

Há quem diga que casamento é uma loteria, ou seja, ele depende de muita sorte. Pode haver uma certa discordância se considerarmos que ele dá certo se os interessados forem mais cuidadosos. Se houver um período de namoro suficiente para que os  defeitos e as  virtudes de ambos sejam conhecidos, haverá uma grande chance do casamento dá certo.

As três etapas indispensáveis para que o casamento seja menos problemático – namoro, noivado e casamento – devem ser observadas com responsabilidade. A empolgação não pode substituir a razão. Da mesma forma, o amor não deve ser confundido com a paixão. Esta é efêmera. Aquele é para sempre.

Para muitos, um dos maiores problemas para um casamento perfeito está na escolha: a moça procura um rapaz perfeito, impecável. O rapaz, por sua vez,  se apega à perfeição corporal da moça. Despreocupados com a beleza interior e indiferentes ao fato de que o valor maior está na personalidade, ambos podem ser surpreendidos por uma decepção matrimonial sem precedentes.

Quando a escolha é feita de forma precipitada, o que parecia ser um conto de fadas transforma-se num verdadeiro inferno. É aí que o tiro sai pela culatra e toda promessa de respeito, compreensão e de divisão de responsabilidade escoa pelo esgoto da dor e do arrependimento. Tudo, então, se desfaz com um terrível divórcio.

Geralmente, este final lastimável toma desagradáveis proporções envolvendo familiares de ambos os lados. Mas neste caso, as piores vítimas do tiro pela culatra são os filhos. Estes passarão a conviver com os problemas disciplinares e psicológicos provocados pela obrigatoriedade imposta por acordos judiciais firmados entre os protagonistas desta peça teatral, cujos atos provocam dores e prantos. 

NA ESCOLA

O professor, na ânsia de iniciar o ano letivo contando com o apoio dos tão sonhados alunos, planeja uma aula para despertar o interesse de todos. Ele quer mostrar que está disposto a dividir um pouco dos seus conhecimentos com aqueles que muitos chamam de “futuro do país”.

A chegada no ambiente de trabalho é triunfal. Colegas, diretores, coordenadores e funcionários o abraçam ao mesmo tempo em que lhe desejam boas-vindas.  – Aqui, eu vou dar tudo de mim – pensa ele naquele momento de extrema alegria e de esperança.

Ansioso, dirige-se à sala de aula levando consigo o sonho de ter diante de si uma turma seleta, com alunos sedentos do saber e prontos para receber dele os ensinamentos dos quais precisam. Mas tudo se desmorona ao ser recebido com frieza e indiferença. O problema é que ele ainda não aprendeu a conviver com um grupo heterogêneo.

Ele sente de imediato que tudo que planejara não passara de um sonho. Um sonho frustrado, inútil.  Mas ele não podia ser vencido pelo desânimo. Talvez aquilo não passasse de uma normalidade, coisa que acontece com todos nos primeiros dias de contatos com os alunos.

Com o passar do tempo, ele acaba chegando a uma conclusão bastante óbvia: o tiro tinha saído pela culatra! Aquilo não passava de um sonho, e ele se encontrava diante de uma inesperada realidade. Ele passou a sentir que, na sua longa caminhada como educador, o reconhecimento do lado oposto ficaria para sempre nas dependências dos sonhos frustrados.

NA RELIGIÃO

Um certo jovem apaixonado pelo esporte, sempre passava em frente de uma igreja, em sua caminhada dominical para o estádio, onde se juntava aos amigos para mais uma partida de futebol. Achava lindos os cânticos vindos lá de dentro e sempre pensava consigo mesmo – um dia eu entro aí!

Num determinado domingo, seus colegas de futebol resolveram fazer um passeio, mas ele preferiu ficar em casa. Estava sentado diante da televisão quando, de repente, lembrou da igreja e daqueles cânticos que o empolgaram. Deu um pulo, trocou de roupa e lá foi ele para a igreja!

Chegou meio sem graça, um tanto desconfiado, mas a recepção foi tão legal que se sentiu como se estivesse em casa. Agora já podia ouvir de perto e por completo os louvores que tanto o deixavam curioso. Houve até momentos em que arriscou acompanhar, mas descobriu que cantar não era o seu forte. Desistiu!

-Mas é muito legal, mesmo! É melhor do que jogar futebol! – pensou lá com seus botões! Passou a sentir uma paz impressionante. Aquilo era algo que o deixava cada vez mais encorajado a participar dos cultos. Fez novas amizades e passou a ser um frequentador assíduo. Os jovens dali eram diferentes dos seus amigos de futebol!

Em casa, tentava convencer os pais a acompanhá-lo, mas estes não davam a mínima, preferindo seguir a tradição da família. Ainda tentaram desestimulá-lo, mas sem sucesso. O jovem estava mesmo disposto a seguir em frente.

Sabendo que ele era bom de bola, os jovens da igreja o convidaram para um jogo amistoso contra o time de outra igreja. Para ele, o convite caiu como uma luva. Esperou aquele dia com muita ansiedade. Finalmente chegara o momento! Feliz da vida preparou seu material E lá foi ele no meio da mocidade.

Vez por outra, ele pensava como seria o seu comportamento. Afinal, estava num meio cristão e precisava jogar com disciplina e lealdade. Com certeza, tudo seria bem diferente dos jogos onde a violência e a falta de respeito são os principais ingredientes de uma partida de futebol.

Começa a partida, cujo juiz era o próprio pastor de uma das igrejas ali representadas. – Aí sim! Com o pastor apitando o negócio é diferente! – pensou ele consigo mesmo! O tiro saiu pela culatra! O que ele viu foi pior do que costumava ver.

Os palavrões, a pancadaria e os empurrões se repetiam a cada lance. De repente, o pastor para a partida e grita: - Irmão Fulano, pega o apito! Não aguento mais esses incrédulos! Entregou o apito a um diácono, entrou no carro e foi embora. A confusão foi generalizada, com alguns dizendo que o juiz era fraco e sem moral. Mas chegou um menos despreparado e contornou a situação e o jogo continuou.

Se a situação com o pastou apitando já não era boa,  se eles não respeitavam nem o líder, como iriam respeitar um diácono? Durante a confusão, ele procurou um local onde não fosse alvo daquela violência. Olhou para o céu e murmurou: - meu Deus! Calcule se eles não tivessem orado antes do jogo!

Diante da situação, o jovem chegou perto do capitão do time e disse: Olha aqui, meu irmão, já que o pastor foi embora, eu vou cair fora também, antes que o clima fique pior do que está! Vocês não respeitaram nem o pastor! Saiu Dalí triste e decepcionado. Jamais pensaria que aquela “santidade” mostrada dentro da igreja se transformasse em violência num campo de futebol! Nunca mais voltou à igreja!

Criação de Adalberto Pereira.
                                   


quarta-feira, 17 de outubro de 2018

REVELANDO VERDADES


AS DUAS VERDADES PARA SUA REFLEXÃO

Existem duas verdades que dispensam questionamentos: a primeira é que só DEUS conhece o coração do homem; a segunda e que a mentira é filha do Diabo. As Escrituras Sagradas são um manancial de orientações sagradas difíceis de serem seguidas, mas não impossíveis de serem observadas.

Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará. Esta é uma das muitas promessas feitas por Jesus Cristo, o Filho de Deus. O mesmo que foi traído, preso, julgado, condenado e morto na cruz do Calvário. O mesmo Jesus Cristo usado por pessoas inescrupulosas como símbolo de sua cruel ignorância e falta de respeito por quem deu Sua vida para nos salvar.

O homem pode dizer o que quiser para se mostrar generoso e preocupado como sofrimento do seu semelhante. Ele pode até prometer o possível e o impossível para alcançar o seu objetivo, mas somente DEUS sabe o que ele guarda no seu coração. Somente DEUS é capaz de julgá-lo e castigá-lo pelas mentiras que saem de sua boca.

A boca fala do que o coração está cheio. Se ele está cheio de amor, a boca fala de amor; se o coração está cheio de ódio, a boca também fala de ódio. O coração cruel, maldoso, enganador pode ser transformado, embora isso não seja muito fácil por estar o mesmo contaminado pelo ódio. Já o coração generoso é revestido pela humildade e pelo amor ao próximo.

Quando DEUS disse que devemos amá-lo sobre TODAS as coisas e ao PRÓXIMO como a nós mesmos, Ele deixa claro que o respeito deve ser algo recíproco. Não é fácil conquistarmos o respeito se não estivermos dispostos a dar o primeiro passo. Aí vem a realidade preocupante de que UMA AÇÃO PROVOCA UMA REAÇÃO. Daí os conflitos de opiniões, que acabam gerando  tragédias.

Infelizmente testemunhamos atritos entre os religiosos, quando muitos entram em conflitos ao defenderem suas denominações. Até parece que Jesus Cristo, em suas peregrinações defendeu igrejas. Deixar de pregar a Salvação para pregar denominações é algo desagradável aos olhos do SENHOR. Estes irão prestar contas a DEUS quando o Filho do  Homem voltar para o cumprimento de sua última profecia.

No esporte, as pessoas formam grupos para defenderem seus respectivos times. E o que deveria ser uma diversão de respeito mútuo, transforma-se em campo de batalha, com resultados trágicos. DEUS ficaria mais feliz se as torcidas se abraçassem depois de cada partida. Mas o coração perverso e cruel das pessoas não permite o amor e o respeito entre as pessoas.

Na política, a ganância torna o homem prepotente, arrogante, egoísta e mentiroso. A situação é tão alarmante que o leva a mostrar-se  caridoso;  preocupado com a carência e as necessidades dos outros; fingir-se de vítima das perseguições políticas. Tudo faz parte de um jogo de mentiras, construído e conservado no coração perverso do homem, pronto para ser colocado em evidência no momento oportuno.

Mas o pior em tudo isso é que essa falsidade contamina os ingênuos apaixonados desses portadores de mau caráter. Tudo seria diferente se os homens fossem bem estruturados moralmente e usassem da Inteligência para apresentarem projetos que viessem trazer benefícios contribuindo assim para o crescimento sócio-econômico do país.

A falta de dignidade e de honradez, o apego à corrupção e a imoralidade política tiram de alguns a condição de serem  bons exemplos para as futuras gerações. Enquanto a humanidade não colocar DEUS como alvo principal para a sua sobrevivência, até os que se dizem intelectuais continuarão reféns de ideologias políticas mesquinhas e criminosas.

As paixões político-partidárias, afastam cada vez mais a humanidade da presença de DEUS. A situação é tão alarmante, que vemos pessoas que se dizem tementes a DEUS caminhando lado a lado com homens desonestos e corruptos, como se estes fossem pessoas idôneas e respeitáveis. É difícil compreender os cristãos que vestem “camisas” dos inimigos de DEUS.

Ser obediente ao SENHOR não é frequentar uma igreja qualquer, ouvir as mensagens ali pregadas, fazer suas orações e contribuir com dízimos e ofertas. Ser obediente ao SENHOR vai muito mais longe, inclusive ser inimigo da mentira. Ser inimigo da mentira não é se afastar dos mentirosos, mas não acompanhá-los em suas ações e comportamentos.

Eu tenho amigos de todos os tipos e até me junto a eles, mas tenho muito cuidado para não me misturar com eles. Nós podemos juntar pedaços de várias frutas e separá-los quando quisermos, mas se colocá-los num liquidificador e misturá-lo, separá-los será algo impossível. Por isso, eu me junto mas não me misturo.

Gosto muito  de analisar as pessoas, procurando conhecê-las para saber como conviver com cada uma delas. Muitas vezes tenho me decepcionado. Pessoas que me tratam muito bem, infelizmente têm me levado a vê-las de forma diferente. A ingenuidade e a falta de compromisso com a verdade de algumas delas, deixam-me bastante entristecido. Mas isso não diminui a minha afetividade, apenas deixa-me mais atento ao aproximar-me delas.

Lidar com pessoas que se descuidam nas escolhas é um tanto perigoso, quando se trata da preservação da nossa integridade moral. Às vezes alguém que você registra no rol dos grandes amigos pode ser uma péssima companhia, considerando-se o seu modo de pensar e de agir. Aí você descobre que não depende de títulos ou diplomas para definir o correto e verdadeiro cidadão.

O coração do homem está cada vez mais vazio e se distancia a passos largos da presença de Deus. Na sua petulância, não pensa duas vezes para dizer que DEUS está se afastando dele. O homem está muito ocupado com os seus interesses materiais. Insatisfeito, ele sacrifica a própria consciência em busca de algo que satisfaça a sua ganância. Ele está cada vez mais cego, surdo, mudo,  impotente e intolerante.

Cego, não vê o castigo Divino através das catástrofes, dos terremotos, desabamentos, das inundações, das quedas dos “poderosos” intocáveis. Surdo, não houve a mensagem de DEUS ordenando que ele O ame acima de tudo e de todos. Mudo, ele não fala das maravilhas operadas por DEUS ao longo dos séculos. Impotente, ele se curva diante de imagens suplicando-lhes proteção. Intolerante, tenta denegrir a imagem Santa e inatingível de Deus.

Na verdade, não se pode servir a DEUS e ao Diabo. Ou você está com DEUS numa eternidade de paz, ou com o Diabo numa eternidade de angústia e de dor. Afastado de DEUS, o homem se aproxima cada vez mais da porta do Inferno, lugar, segundo as Escrituras Sagradas, preparado para o Diabo e seus anjos. Lugar onde há choro e ranger de dentes. Lugar de sofrimento eterno.

DEUS ACIMA DE TUDO E DE TODOS, COM A CERTEZA DE QUE ELE ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO. A ELE TODA A HONRA, TODA A GLÓRIA, TODO O LOUVOR E TODA A ADORAÇÃO.

Escrito e postado por Adalberto Pereira.



segunda-feira, 15 de outubro de 2018

O carro de Seu mané fica preso em uma blitz

PATROPI.GUGU AO VIVO.09-09-2012

PATROPI.GUGU.15-07-2012

Escolinha do Professor Raimundo - Aldemar Vigario - 1991 - P1-12

Escolinha do Professor Raimundo Fala em Orós

Rolando Lero - Quem mandou castrar Abelardo?

Rolando Lero - Como morreu Francisco Alves?

Rolando Lero - Como o cientista Pavlov fez suas experiências sobre refle...

Rolando Lero - Como morreu Estácio de Sá? (2ª versão)

Rolando Lero - Herodíades abandonou Herodes Filipe pra casar com quem?

Rolando Lero - O que é uma troika?

Seu Biu mata o Padre por engano - (Vem da casa do senhor)

Seu Mané pede R$ 300,00 emprestado a seu Antônio.

IRAN LIMA.GUGU AO VIVO.09-09-2012

IRAN LIMA.GUGU.17-06-2012

IRAN LIMA.GUGU.22-07-2012

IRAN LIMA.GUGU.23-09-2012

CANDIDO MANSO GUGU 06 01 2013

IRAN LIMA.GUGU.22-04-2012

Escolinha do Professor Raimundo - Patropi - 1992 - P8-10

Rolando Lero - Qual o gentílico de quem nasce em Três Corações?

Rolando Lero - O que significa a sigla ONU?

Rolando Lero - O que significa a sigla ONU?

Rolando Lero - Em que país as vacas são sagradas?

Rolando Lero - Qual a diferença entre seno e cosseno?

Rolando Lero - Onde se encontram os restos mortais de Frédéric Chopin?

Rolando Lero - Por que Diógenes andava com a lanterna acesa? (1ª versão)

Deputado João Plenário FICHA LIMPA

A Praça é Nossa - Deputado João Plenário (26/09/13)

Deputado João Plenário - A Praça É Nossa - 11/12/2014 - (HDTV)

Cantores Do Brega Antigo Que Já Morreram e Você Não Soube disso!

Julio Jaramillo Vol 1 Nuestro Juramento, Odiame, Fatalidad, Rondando Tu ...

#4 Cantores Do Brega Antigo Que Já Morreram e Você Não Soube disso!

#3 Cantores Do Brega Antigo Que Já Morreram e Você Não Soube disso!

#2 Cantores Do Brega Antigo Que Já Morreram e Você Não Soube disso!

SIDNEY MAGAL "MEU SANGUE FERVE POR VOCE"

Leno e Lilian - Devolva me

Rolando Lero - A quem foi dedicado o Bolero de Ravel?

Rolando Lero - Quantos eram os Cavaleiros da Távola Redonda?

Rolando Lero - Onde morreu Ricardo Coração de Leão?

Rolando Lero - Cite um dos doze trabalhos de Hércules

Rolando Lero - História Antiga

Rolando Lero - O que Noé construiu?

Rolando Lero - Madame de Pompadour foi amante de que Luís?

Rolando Lero - Onde estava Mestre Valentim quando perdeu o pai?

Rolando Lero - Por que Hiléia é conhecida como "pulmão do mundo"?

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A DIFICULDADE NA TRANSFERÊNCIA DE VOTOS


TRANSFERINDO IDÉIAS E OPINIÕES!

Ainda na minha adolescência, ouvi de meu pai o seguinte ensinamento: “Antes de agir pense várias vezes e veja se a decisão que vai tomar vai lhe trazer benefícios. Se assim for, tudo bem; caso contrário, desista!”. Eu só vim entender tudo isso anos depois. Geralmente um jovem com 16 anos não tem ainda uma mente fértil!

Ouvi muitos bons conselhos, mas também já fui tentado a seguir maus conselhos. Com apenas 16 anos, tomei meu primeiro gole de cachaça e dei o primeiro trago num cigarro. Fui induzido por um colega de colégio chamado Mailton, que me levara para uma boate em Campina Grande.

Seguir conselhos ou ouvir opiniões de quem não tem respaldo moral  pode levar-nos ao suicídio físico ou moral. E eu quase fui vítima da insensatez de quem se dizia estar tomando a melhor decisão. Ainda bem que Deus agiu na hora certa, premiando-me com a capacidade de discernir o bem e o mal.

Inesperadamente fui “apresentado” ao mundo da política, uma das maiores universidades da vida. Nele, convivi com homens das mais diversas ideologias e dos mais diversos meios de agir. Decepcionado, perguntei a um político como ele iria subir no palanque de quem ele tanto falou mal. Ele disse: “Para ganhar uma eleição a gente faz pacto até com o diabo! Depois, dá um chute no traseiro dele e manda pro inferno!”

Quem quiser conhecer os dois lados da moeda conviva com o “cara” e com o “coroa”. Mesmo entristecido com aquela lição de incompetência moral, resolvi seguir em frente. Afinal, eu estava recebendo apenas a primeira de milhares de lições que a política e os políticos guardam em seus “baús” da hipocrisia. E como eles conseguem ludibriar até os que se autodenominam detentores de incontestável inteligência! Eles são incríveis!

Conheci um político que fazia campanhas em favor de velhas e viúvas indefesas. Era por elas endeusado e ai daqueles que falassem mal dele. Mas elas nem desconfiavam que ele repassava apenas um terço do que arrecadava. O restante levava para casa. Descobri que milhares ainda vivem nessa ilusão.

Foram mais de 50 anos de convivência com políticos dos mais diversos partidos políticos, muitos sem a mínima expressão mas que são sustentados pela infame e interesseira teimosia. Acho graça quando vejo políticos tentando transferir votos de seus eleitores para amigos de outro partido.

Em Patos, um amigo meu, então Presidente do Legislativo Municipal, disse-me que estava deixando a política e que me daria mil dos mil e trezentos votos conquistados. Na época, eu tinha pelo menos 800 votos, caso quisesse me candidatar à Câmara Municipal. Depois de pensar bastante decidi não aceitar. Viver de fantasias nunca foi o meu forte.

Isso era possível nos tempos dos chamados “currais eleitorais”, quando os “coronéis” fazendeiros davam grito de ordem  para seus medrosos moradores. Lembro que um amigo meu prometeu 1.300 votos para um candidato a deputado estadual. Ele havia conseguido dois mil e tantos votos na eleição anterior. Repassou apenas cento e poucos votos.

Em Patos, trabalhei para o Dr. Amir Gaudêncio candidato ao Senado. Certo dia, resolvi fazer uma visita à Vila Cavalcanti, onde muitas famílias tinham grande respeito por mim. Em contato com uma senhora, pedi um voto para o meu candidato. A senhora disse que se fosse para mim, poderia contar com os três votos da família, mas que naquele caso votaria em Dr. Olavo Nóbrega para Senador. Não é fácil transferir votos.

É pouca inteligência ou falta de conhecimento da realidade política, somar percentuais de vários candidatos e juntá-los ao percentual conquistado em um dos turnos da eleição. Sem perguntar, pois isso não me interessa, ouvi dezenas de pessoas confidenciarem a amigos que não votarão em determinado candidato no segundo turno dessas eleições, preferindo votar em branco.

Vamos para uma suposição: Digamos que determinado candidato tenha 11% de vantagem sobre seu oponente. Para superá-lo no segundo turno, ele precise de uma transferência de outros candidatos superior a 12%, além de torcer para que seu adversário não receba nenhuma adesão. Isso, sabendo-se que nenhum candidato transfere 100% dos votos obtidos no primeiro turno.

Os fatos reais mostram que quem vai para o segundo turno com uma vantagem superior a 6% está com 50% de probabilidade para chegar a uma vitória. O que acontecer diferente dessa realidade deve ser considerado como um  milagre ou uma prova de que o impossível pode acontecer, até mesmo na política, onde, em alguns casos, a paixão partidária está acima da razão.

Escrito e postado por Adalberto Pereira.