terça-feira, 31 de março de 2020
segunda-feira, 30 de março de 2020
domingo, 29 de março de 2020
ACONTECEU DE VERDADE. - 16
PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
31 – Seu Chiquinho foi um dos bons vizinhos que tive na Travessa D.
Pedro I, onde morei por mais de 12 anos (de lá, fui para o bairro Salgadinho - Rua Augustinho Justo). Seu ofício era o conserto de sapatos e
por isso todos os conheciam por Seu Chiquinho Sapateiro.
Com seus quatro filhos, todos já adultos, e sua esposa, ele morava numa
casa simples, mas bastante acolhedora a todos que desejassem visita-los. Devido
a idade, ele dependia de alguns medicamentos para controlar sua saúde.
Como acontecia na época, na época de eleições para prefeito e
vereadores, os candidatos eram muito procurados para suprirem as necessidades
dos eleitores. Os itens mais solicitados eram remédios, calçados e óculos.
Certo dia, seu Chiquinho, sabendo que eu era amigo de alguns candidatos,
procurou-me com uma receita do Dr. Geraldo Carvalho, para que eu conseguisse
uns medicamentos com um dos candidatos. E como seu Chiquinho não era daqueles
eleitores exploradores, eu não pensei duas vezes para atende-lo.
Eu tinha duas opções, Juracy Dantas de Sousa ou Wilson Dias Novo,
candidatos à Casa de Juvenal Lúcio de Sousa. Como Juracy já estava praticamente
eleito, procurei Wilson Dias, que ainda era novo na política.
Fui até a residência do Wilson, apresentei-lhe a receita de Seu
Chiquinho e disse que se ele conseguisse aqueles medicamentos, que não eram tão
caros, ele teria garantidos pelo menos sete votos.
A resposta do amigo foi simplesmente surpreendente: - Não preciso,
colega! Eu já tenho votos até demais!
Não sei se ele tinha mesmo tantos votos, ou foi para se livrar do pedido
de Seu Chiquinho, de cuja família ele também era muito amigo. Mas, fazer o quê?
Não pensei duas vezes e fui aa procura do Juracy.
A residência de Juracy Dantas ficava na Praça do Colégio Estadual, hoje
Praça Edivaldo Motta. Imediatamente ele me colocou no seu fusquinha azul e me
levou até a Farmácia de Clemente, onde comprou os medicamentos e, além de levar
os medicamentos, ainda levou o rapaz para aplicar a injeção.
Depois de cumprir a missão, Juracy disse para o empregado de Clemente: -
Quando for aplicar as outras injeções, me procure, se não quiser ir na sua
bicicleta.
Resultado: Wilson Dias Novo perdeu por dois votos (se não estou enganado)
e ficou na suplência de vereador. Juracy, ao contrário, nunca perdeu uma
eleição, enquanto eu morei em Patos.
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
32 – Eu pensei muito antes de publicar este fato. Em primeiro lugar em
respeito à memória do amigo; depois por achar que a família não ia se sentir
bem. Mas não vi motivos que me impedissem de contar este fato. Então... Vou
contar!
O saudoso colega Paulo Porto morava lá para as bandas do bairro da
Liberdade e sempre que precisava se deslocar para algum lugar, era conduzido
numa bicicleta, por seu irmão, devido à sua deficiência física. No começo,
muitas vezes era a própria namorada (depois esposa) quem o transportava.
Apaixonado por rádio, a exemplo de muitos jovens sonhadores da época,
sempre que podia visitava a rádio Espinharas, tornando-se grande amigo de todos
os funcionários. Apesar de sua bela voz, o seu sonho só veio ser realizado
depois de uma participação sua no meu programa.
Já integrando o quadro de funcionários da Rádio Espinharas, seu nome
começava a despontar como um bom profissional. Passou a ser procurado pelos
seus ouvintes, que faziam questão de conhecer o dono daquela voz inconfundível.
Isso passou a causar ciúmes na jovem namorada e futura esposa.
Afinal, todos os colegas tinham problemas com suas respectivas esposas
(umas mais ciumentas que outras), devido ao carinho com que éramos tratados
pelas garotas, principalmente da zona rural.
Era um sério problema e muitas vezes o Pe. Assis precisava apaziguar a
situação, aconselhando as esposas ciumentas e chamando a atenção dos “galãs”
dos microfones.
Num determinado dia, o Paulinho não apareceu para apresentar o seu
programa. Preocupado, Edleuson Franco resolveu ir até a casa do colega e nos
chamou para acompanhá-lo na “forçada visita”. Não lembro bem se foi o Aloisio
Araújo ou o Petrônio Gouveia que também fez parte da “comitiva”.
Lá chegando, encontramos a porta apenas encostada. Edleuson chamou da
porta, batendo palmas e lá de dentro surgiu uma voz:
- Tirem-me daqui, por favor! Eu
preciso ir trabalhar e já estou atrasado! (ele ainda não sabia quem estava lá
fora).
Entramos a lá estava o Paulinho em cima de um móvel sem poder descer.
Quando ele nos viu, ficou sem graça.
Ninguém conseguiu segurar uma gostosa gargalhada diante daquele quadro
desconfortável para o colega. Depois, forçando um sorriso meio sem graça, ele desabafou:
- Mulher ciumenta é uma desgraça. Não é que “Fulana” me colocou ali em
cima para eu não ir trabalhar! Se vocês não chegassem eu ia ficar o dia todo
ali!
Se eu fosse contar as investidas das esposas de alguns colegas contra
suas aventuras amorosas, certamente muita gente iria tentar encontrar-me para
colocar minha cabeça na “guilhotina”. Em boca fechada não entra mosca. Então...
Cala a boca, Batista!!!.
- Por Adalberto Pereira -
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sábado, 28 de março de 2020
sexta-feira, 27 de março de 2020
ACONTECEU DE VERDADE. - 15
PARECE IMPOSSÍVEL, MAS
ACONTECEU.
29 – A Rádio Espinharas, por
onde eu tive três passagens, sendo a primeira em 1962, é uma rádio que
gerou e ainda gera muitas histórias;
umas engraçadas, outras nem tanto. Algumas deles nem podem ser contadas.
Pessoas como Seu Zacarias,
Odísia Wanderley e Corina, são algumas das muitas personagens inspiradoras para
narrativas surpreendentes. Seu Zacarias era um religioso que colocava a cadeira
na entrada da emissora e, de joelhos, acompanhava as missas da Matriz,
transmitidas pelos seus potentes alto falantes.
Corina, apaixonada pelo
colega Francisco Tomaz de Brito, sempre foi fiel ao seu grande amor, levando
para ele o café da manhã, o almoço e o jantar. Também lhe presenteava com
roupas e perfumes. Ele, que não pagava um cafezinho pra ninguém, aproveitava
muito bem as “dádivas” da sua apaixonada “cinderela”. Para não pagar aluguel,
vivia num quarto no prédio da Rádio, que lhe foi cedido pelo Pe. Assis.
Odísia, apaixonada pelo
Roberto Rack, treinador do Esporte Clube de Patos, ficava encantada quando ele
cantava para ela as mais belas canções de Nat King Cole. Com o seu português
meio atrapalhado, provocava sorriso das pessoas quando a chamava de “minha
amor”! Quando eu queria ganhar uma carteira de Minister da Odísia, bastava
elogiar o Rack como treinador.
Dizinha ou Diza, como
muitos de nós carinhosamente a chamávamos,
gostava de saborear uma cervejinha, principalmente quando o seu amado passava
uns dias nas Guianas Francesas, sua terra natal. Quando ela passava dos limites
no consumo, os colegas a escondiam no banheiro feminino, para fugir das
possíveis repreensões do Pe. Constante.
Pe. Constante era um
verdadeiro galã e chegava a chamar a atenção das mocinhas da cidade. Ele era
cuidadosamente tratado por uma bela jovem enfermeira do Hospital da cidade.
Pelo menos, quanto a problemas de saúde ele estava muito bem assistido. E como
ela gostava da Rádio Espinharas! Algumas pessoas chegaram até a me perguntar se
ela era enfermeira da rádio. Ah se fosse!!!
Isso até me faz lembrar do
tempo do Maurício Brasilino Leite, quando nós e a nossa família (parentes de
primeiro grau), tínhamos a assistência médica garantida. Era o tempo em que os
funcionários da emissora eram respeitados. O nome do médico contratado pela Rádio Espinharas, se não me falha a memória, era Francisco Fonseca.
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
30 - Tem coisas que não devíamos contar, por se tratar de algo
impossível para quem não acredita em fatos estranhos. Mas, se o fato aconteceu,
por que não contá-lo, mesmo contrariando algumas pessoas?
No Batalhão de Serviços de Engenharia, em Campina Grande, onde servi lá
pelos idos de 1960, contava-se a história de um tal “capitão sem cabeça”.
Disseram-me que se tratava do um capitão que teve sua cabeça decepada num
acidente com um Jeep do Exército.
Lá, no BSvE, mais precisamente no flanco esquerdo, existia um “cemitério
de carros velhos”, onde podíamos encontrar sucatas de jeeps e caminhões que
foram muito úteis nas tarefas militares. Esses veículos (sem motores e pneus) eram
colocados sobre tonéis e/ou estacas resistentes.
Pois bem! Diziam os soldados mais antigos, que por volta da meia noite,
as luzes dos referidos veículos acendiam e suas buzinas tocavam, mesmo sem
existirem, o que enchia os soldados de medo. Chegaram a me dizer que os carros
se deslocavam de seus lugares.
Certa noite, estávamos no alojamento, ao lado do Portão das Armas, local
de acesso ao Batalhão, quando ouvimos um barulho estranho. Rapidamente, fomos
surpreendidos com a presença do Relacionador de Viaturas (*) que, ofegante, anunciava
a presença de um soldado caído nas proximidades.
Corremos até o local (uns 20 metros de onde estávamos) e verificamos que
se tratava do soldado Pimentel, que montava guarda no flanco esquerdo. Ele
estava sem voz e pálido como um cadáver. Ninguém sabia o que havia acontecido,
pois ele não falava e os olhos pareciam querer saltar daquele rosto
amedrontado.
Conduzido à enfermaria do quartel, o colega só teve condições de falar
dois dias depois. Foi aí que ele contou que um dos jeeps do “cemitério dos
carros velhos” havia acendido os faróis, ligado o motor e se deslocado do local
onde estava há anos.
Até hoje, ninguém sabe se o jipe realmente se movimentou ou se não
passou de uma reação do sistema emocional do colega, que já havia demonstrado
em outras ocasiões ser bastante medroso. De toda forma, a carreira e o desmaio
do colega não foi nada inventado. Eu mesmo testemunhei.
(*) RELACIONADOR DE VIATURAS era o soldado que ficava na entrada do
quartel com uma prancheta anotando as viaturas que entravam e saiam do quartel,
seus motoristas, sua quilometragem e seus destinos. Ele controlava saídas e
entradas dos veículos.
(Por Adalberto Pereira) - Sd. CLAUDINO – 216
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quinta-feira, 26 de março de 2020
ACONTECEU DE VERDADE - 14
PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
27 – Quem conheceu Beca Palmeira, também chamado de "seu Du", certamente haverá
de lembrar suas histórias, muitas delas engraçadas. Eu gostava de ficar no
canteiro, em frente à Prefeitura Municipal de Patos, ouvindo as histórias
contadas pelos tradicionais frequentadores do local.
Aquele era um ponto
convergente-divergente, onde se falava de futebol, política e até da vida
alheia. Até os que eram traídos no casamento inspiravam os “filhos da
Candinha”. Nas segundas-feiras, o assunto principal era o futebol. Torcedores
do Esporte e Nacional se misturavam para comentar o jogo do domingo anterior.
Bem! Mas eu estava mesmo era
falando de seu Du. Então vamos lá! Alguém me contou que Gabi, dono do Fumo Do
Bom, havia dado um emprego de motorista a seu Du. Numa certa viagem ao
Maranhão, ele parou em frente a uma revendedora de pneus, localizada no centro
comercial da cidade.
Ali chegando, ele dirigiu-se
à jovem vendedora a quem disse estar ali para pagar um pneu que havia comprado
dias atrás (sem nunca ter comprado, é claro!). Depois de muito procurar o
recibo, ela disse que ele não tinha nenhum débito com a loja. Mas ele insistiu
tanto que ela chamou o proprietário.
E lá foi o senhor procurar
algo que nunca existiu. Enquanto ele procurava, seu Du dizia:
- Foi aqui que eu comprei e
se comprei, quero pagar. Procurem bem, que vocês acabam encontrando. Foi aí que
seu Du, sempre bem determinado, falou:
- Então faça um novo recibo!
Imediatamente o proprietário fez o recibo, seu Du pagou e com um respeitável
“Até logo”, se despediu.
Dias depois, seu Du volta à
loja e com o seu jeito malandro pergunta se eles poderiam vender três pneus, os
quais ele pagaria na volta, depois de entregar a mercadoria que estava no
transporte da empresa. Sem pestanejar, o comerciante com um sorriso de
confiança, concordou e mandou que colocassem as encomendas no veículo do
“honesto” cliente.
Enquanto isso, Seu Du não
perdia tempo em fazer galanteios à moça do balcão que, meio encabulada, sorria
para o “Don Juan”. Depois de despachados os pneus, cliente e comerciantes se
despediram cortesmente.
- Volte sempre – disse o
comerciante enquanto seu Du dava partida no veículo.
Foi a última vez que eles se
viram! Mas no final, seu Du pagou um pneu e levou três. Nunca mais deu
notícias!
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
28 - O Esporte Clube de Patos disputava o
campeonato Paraibano da Primeira Divisão. Era um forte representante do futebol
patoenses naquela competição. Jogava em João Pessoa, Campina Grande, Cabedelo,
Cajazeiras, sempre cumprindo fielmente a tabela elaborada pela F.P.F. O
alvirrubro, como era conhecido, tinha um grande plantel, com bons jogadores.
O jogo seria na cidade de
Cajazeiras, contra o Atlético e como chefe da delegação, Zéu Palmeira indicou
seu irmão Beca. E lá vai o Esporte para mais um compromisso. Em Patos, a
torcida esperava ansiosa por um bom resultado. Afinal, jogar na “casa” do
adversário não era uma tarefa fácil.
Em Cajazeiras, terra dos
Rolins, a delegação hospedou-se no Cajazeiras Hotel, de propriedade de d. Lourdes. Seria uma rápida permanência,
pois ali chegaram por volta das 8 horas da manhã. Depois do café, um merecido
descanso. Depois da partida, o banho, o jantar e a volta para casa.
Horas depois, a camareira
comunica à d. Lourdes que estavam faltando alguns talheres e toalhas.
Descobriu-se, então que alguém da delegação alvirrubra deveria ser o
responsável. No ônibus, as gargalhadas dos jogadores, quando Beca mostrou o
“fruto” da inoportuna “brincadeira”.
Mas, por incrível que
pareça, “o raio pode cair duas vezes no mesmo lugar”. E isso aconteceu quando o
Esporte voltou a Cajazeiras para mais um compromisso. O Cajazeiras Hotel era o
único na cidade com condições de hospedar delegações. E lá vai o Esporte para o
mesmo hotel!
Na saída, Beca reuniu os
jogadores, comissão técnica e até o motorista do ônibus e disse: - Atenção
pessoal, a partir de agora meu nome é Seu Du! Entenderam? Não esqueçam: Seu Du!
Durante todo o trajeto, ele sempre fazia questão de perguntar: - Como é meu
nome? E todos respondiam de forma uníssona, sempre acompanhado de uma gostosa
gargalhada: SEU DU!
Chegando no estacionamento
do hotel, lá esta d. Lourdes em pé na porta, esperando a saída do Beca. Todos
desceram e alguém gritou:
- Cadê seu Du? Foi aí que Beca (seu Du) apareceu na
porta do ônibus, sorridente e mostrando um “balanço” corporal de autêntico
malandro.
Meio confusa, d. Lourdes se
dirigiu a ele e perguntou por Beca, ao que ele, como um verdadeiro ator,
respondeu:
- Minha senhora, o Beca é
meu irmão gêmeo, a ovelha negra da família. Ele foi proibido por meu irmão Zéu,
de acompanhar a delegação. Certamente ele aprontou aqui também! A mulher
entristecida, contou o que acontecera na última vez em que o time estivera ali.
Ele se fez de compadecido e
até pediu desculpas em nome da família. Mas seu Du não tinha jeito mesmo.
Aprontou novamente, aplicando o mesmo golpe e deixando todos no hotel bastante
revoltados por terem sido vítimas do “malandro” pela segunda vez.
Nunca mais Beca Palmeira,
aliás, “Seu Du” para os mais íntimos, foi a Cajazeiras. Com certeza, d. Lourdes
deve ter se cuidado melhor.
- Por Adalberto Pereira -
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quarta-feira, 25 de março de 2020
terça-feira, 24 de março de 2020
segunda-feira, 23 de março de 2020
O SILÊNCIO DE UMA VIOLA
A MORTE DE UM POETA.
ENTRISTECE-NOS RECEBER
NOTÍCIAS QUE ANUNCIAM A PARTIDA DE PESSOAS AMIGAS, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTAS
SE ENCONTRAM DISTANTES DO NOSSO CONVÍVIO.
SE DEPENDESSE DA NOSSA
VONTADE GUARDARÍAMOS OS AMIGOS NUM CANTINHO BEM ACONCHEGANTE DA NOSSA CASA,
PARA NUNCA DELES NOS SEPARAR.
A MORTE DO POETA VALDIR TELES,
ASSIM COMO A DE OUTROS COM QUEM VIVEMOS BONS MOMENTOS, PROVOCA EM NÓS UM
SENTIMENTO DE TRISTEZA DE ANGÚSTIA E DE DOR.
E A
POESIA POPULAR PERDE UM DOS SEUS MAIORES EXPOENTES! VALDIR TELES SEMPRE FOI UM
NOME RESPEITADO, PELA SUA INCONTESTÁVEL CAPACIDADE POÉTICA.
LEMBRO DO SEU COMEÇO NA RÁDIO PANATI, QUANDO
AINDA ESTAVA DANDO OS PRIMEIROS PASSOS EM BUSCA DE UM FUTURO PROMISSOR,
ALCANÇADO PELA RAÇA E PELA COMPETÊNCIA!
FICA
NA MINHA LEMBRANÇA O NOSSO ENCONTRO NA CASA DO CANTADOR, AQUI, EM BRASÍLIA, AO
LADO DE SEBASTIÃO DA SILVA. FOI UMA NOITE MEMORÁVEL. UM ENCONTRO QUE PRECISOU DE 30 ANOS PARA ACONTECER.
AGORA,
RESTAM AS SAUDOSAS, MAS BOAS LEMBRANÇAS, QUE SERÃO SEMPRE RENOVADAS AO OUVIRMOS EM GRAVAÇÃO, A VOZ DO POETA E O
REPIQUE DA SUA AFINADA VIOLA.
MEUS
MAIS PROFUNDOS E SINCEROS SENTIMENTOS À FAMÍLIA ENLUTADA. UMA PERDA
IRREPARÁVEL!
- Pelo
amigo e admirador: Adalberto Pereira -
domingo, 22 de março de 2020
QUAL A FINALIDADE DA VINDA DE JESUS CRISTO?
JESUS NÃO VEIO AO MUNDO PARA
FAZER A VONTADE DOS HOMENS.
Parece incrível, mas é a pura
verdade! Tem gente que pensa que Jesus Cristo veio para fazer o que a gente
quer, ou seja, aquilo que nos agrada, como se fosse nosso empregado. Mais
ridículo ainda é recorrer a quem morreu para interceder junto a Jesus para
conseguir algo de Deus.
O sujeito passa a vida
inteira neste mundo, cheio de pecados e até fazendo coisas que desagradam ao
SENHOR e quando morre passa a ser um emissário de Deus? Vocês estão brincando
com coisas sérias?
O único que pode ser o seu
intermediário diante de Deus, meu amigo, é Jesus Cristo. Depois de morto, o ser
humano não serve mais para nada. Veja o que está escrito em Eclesiastes 9:5
>
“Porque os vivos sabem que
hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles
recompensa, pois a sua memória jaz no esquecimento.”
Vejam o que o Salmista diz a
respeito dos que morreram:
“Os mortos não louvam o
Senhor, nem os que descem à região do silêncio” (Salmo 115:17)
Prova-se, então, que
recorrer a quem morreu para conseguir algo de Deus é o mesmo que tentar
explicar às pirâmides do Egito quem foram os seus construtores. Ou quem sabe,
convidar uma delas para um passei pelo deserto.
Quando Maria, mãe de Jesus mandou que ele resolvesse
o problema da falta de vinho nas bodas de Caná, a resposta que ela recebeu do
filho foi bastante contundente:
“Mas Jesus lhe disse:
Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chagada a minha hora. Então, ela
falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser.” (João 2:4 e 5)
Jesus não foi enviado pelo
Pai para fazer a vontade da família, nem dos amigos e muito menos a dele mesmo,
conforme ele deixou claro em João 6:38: “Porque eu desci do céu, não para fazer
a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou”.
E quem o enviou? Foi Maria?
Foi José? A Bíblia cita algum outro nome da confiança de Jesus? Então, não
adianta insistir em procurar socorro nos mortos, que não tiveram poder nem
sobre si mesmos.
NÃO BRINQUE COM A SALVAÇÃO!
Tem muita gente brincando de
ser salvo, ou supondo a salvação de muitos, como se a salvação fosse algo de se
pensar ou supor. Para Deus não existe meio termo: ou o sujeito está salvo ou
está perdido.
Para não serem antipáticos
diante de parentes de pessoas mortas, muitos, inclusive pastores, chegam a
dizer: - Ele era uma pessoa maravilhosa, quem sabe não se arrependeu antes de
morrer???
É ai que Deus manda para
estes um recado bastante assustador, mas real. Vejamos alguns deles:
“Portanto, todo aquele que
me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que
está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei
diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mateus 10:32 e 33)
“Se, com tua boca,
confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou
dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com
a boca se confessa a respeito da salvação.” (Romanos 10:9 e 10).
E AGORA?
Se para ser salvo eu preciso
confessar diante dos homens que Jesus Cristo é o Senhor e que Deus o
ressuscitou dentre os mortos, então uma confissão silenciosa não vale nada?
Neste caso, se o finado não
fez uma pública confissão de fé, não adianta inventar ou supor uma salvação
para ele só para agradar a família. Assim, é melhor ficar calado!
- Por Adalberto Pereira -
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sábado, 21 de março de 2020
É SÓ O COMEÇO DAS DORES?
NÃO FICARÁ PEDRA SOBRE PEDRA...
Lucas 21:6-11
“(6) Então, disse Jesus:
Vedes estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra que não seja
derribada. (7) Perguntaram-lhe: Mestre, quando sucederá isto? E qual sinal
haverá de quando estas coisas estiverem para se cumprir? (8) Respondeu ele:
Vede que não sejais enganados; porque muitos virão em meu nome, dizendo: Sou
eu! E também: Chegou a hora! Não os sigais. (9) Quando ouvirdes falar de
guerras e revoluções, não vos assusteis; pois é necessário que primeiro
aconteçam estas coisas, mas o fim não será logo. (10) Então lhes disse:
Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; (11) Haverá grandes
terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também
grandes sinais do céu.”
-o-o-o-o-o-o-o-
- Aqui está o último
discurso público feito por Jesus, no Monte das Oliveiras, defronte ao Templo.
- De início, ele faz referência
à destruição do Templo da cidade de Jerusalém. Quanto ele fala em “pedra sobre
pedra que não seja derribada”, está se referindo ao Templo de Jerusalém.
- Os discípulos queriam
saber de Jesus quando seria a destruição do Templo, mas Jesus foi mais além
disso, incluindo outros acontecimentos.
- Fala sobre as dificuldades
do fim dos tempos e a vinda do Filho do Homem; dos tremores de terra, da falta
de alimentos, e de epidemias em vários
lugares.
- O mundo vive momentos de
desespero. Tudo parou como num passo de mágica. Comércios fechados, pessoas
presas em suas próprias casas, número de mortes aumentando de forma
assustadora; pânico geral.
- Certamente tudo promete
piorar cada vez mais. Se não for agora, será com outras epidemias que ainda virão.
Calma! Isso ainda não é o fim!
- Depois Jesus passa a falar
sobre o princípio das dores. Diz que eles não se assustem, pois isso ainda não
será o fim.
- Ele repete a mesma
mensagem profética em Mateus 24 e em Marcos 13. Marcos cita ainda que a
pergunta foi feita a Jesus por Pedro,
Tiago, João e André.
- Jesus, lá no versículo 25
de Lucas 21, diz que “antes do fim haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas;
sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do
mar e das ondas”.
- No versículo seguinte diz
que “haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que
sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados”.
- Isso significa dizer que,
até a vinda do Filho do Homem, muitas coisas desagradáveis ainda acontecerão,
ou seja, ainda tem muito sofrimento e muita apreensão pela frente.
- E como Deus é paciente e
pronto a esperar pelo arrependimento da humanidade, as portas continuam abertas
para receber quem estiver disposto a abandonar a idolatria, a incredulidade e a
indiferença ao Poder glorioso de Deus.
Alguém pode até estar
dizendo que reconhece o poder de Deus e que até faz orações piedosas e
sinceras. Desculpem a minha sinceridade, mas até Satanás reconhece o poder de
Deus, sabiam? Mas veja o que Jesus Cristo disse:
“NEM TODO AQUELE QUE ME DIZ:
SENHOR, SENHOR! ENTRARÁ NO REINO DOS CÉUS, MAS AQUELE QUE FAZ A VONTADE DE MEU
PAI, QUE ESTÁ NOS CÉUS”.
ENTENDERAM O RECADO???
- Pelo visto, até agora não
foi registrado nenhum movimento de pessoas procurando se aproximar do Deus
vivo, único e verdadeiro. Parece que as pessoas estão mais preocupadas em
lamentar a interdição das boates, dos clubes, dos acessos às praias e de outros
pontos de diversões.
- Parece que a insensatez da
humanidade transformou-se num veneno mortífero. Continuam brincando com Deus e
mantendo nos olhos uma venda negra diante das tragédias que ceifam vidas, como
as folhas secas que caem das árvores apodrecidas.
- Epidemias como gripe
suína, aids, dengue, sarampo e outras não menos mortíferas, como é o caso da
terrível coronavírus, ainda não foram suficientes para levarem a humanidade ao arrependimento,
voltando a sua atenção para Jesus Cristo.
- Com certeza, não são poucos
os que, em momentos tão cruciantes como o de agora, procuram refúgio nos braços de estátuas e
deuses sem poder nem para sustentar-se e muito menos para locomover-se por si
próprios. Pergunta-se, então:
- O que fazer com o DEUS que
castigou o Egito com dez pragas destruidoras?
- O que fazer com o DEUS que
abriu o Mar Vermelho e que conduziu milhares e milhares de pessoas durante 40
anos pelo deserto?
- O que fazer com o DEUS que
destruiu as poderosas muralhas de Jericó?
- O que fazer com o DEUS deu
vitórias ao desacreditado exército israelita sobre os mais poderosos e
invencíveis exércitos inimigos?
- O que fazer com o DEUS que
abriu por três vezes o Rio Jordão?
- O que fazer com o DEUS que
irado com o pecado de um povo, destruiu Sodoma e Gomorra?
- O que fazer com o DEUS que
tem poder para destruir em fração de segundos os deuses fabricados pelas mãos
humanas?
- O que fazer com o DEUS
vivo, único e verdadeiro, que tem domínio sobre tudo e sob re todos?
- O que fazer com o DEUS
abandonado por uma humanidade perversa, cruel e revestida pelo manto da
incredulidade?
Com certeza são perguntas
que o homem, por si só, não tem capacidade de responder. Ele está muito ocupado
com as coisas inúteis.
VOU ENCERRAR ASSIM:
1 – “Não terás outros deuses
diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do
que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra”.
(Êxodo 20:3 e 4)
2 – “Não as adorarás, nem
lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a
iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem”. (Êxodo 20:5)
3 – “Faço misericórdia até
mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. (Êxodo 20:6)
4 – “Não tomarás o nome do
SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o
seu nome em vão”. (Êxodo 20:7)
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
– Quando pedir algo a DEUS
não coloque nomes de outras pessoas no meio. Infelizmente, diante de tantas
catástrofes, ainda há pessoas que colocam nomes de pessoas, como se Deus
precisasse de ajudante para realizar suas Obras! Veja o que dizem as Escrituras
Sagradas a respeito:
“Porquanto há um só Deus e um só mediador entre
Deus e os homens, Cristo Jesus, homem, o qual a si mesmo se deu em resgate por
todos: testemunho que se deve prestarem tempos oportunos”. (I Timóteo 2:5 e 6).
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou
o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João
14:6).
“E tudo quanto pedirdes em
meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me
pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardareis os meus
mandamentos.”
Em momento algum, em toda
Escritura Sagrada, Jesus manda que invoquem nomes de “santos” em suas preces.
NOTARAM ISSO??? Então, deixem de teimosia!
- Por Adalberto Pereira -
-o-o-o-o-o-o-o-
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