A MORTE DE UM POETA.
ENTRISTECE-NOS RECEBER
NOTÍCIAS QUE ANUNCIAM A PARTIDA DE PESSOAS AMIGAS, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTAS
SE ENCONTRAM DISTANTES DO NOSSO CONVÍVIO.
SE DEPENDESSE DA NOSSA
VONTADE GUARDARÍAMOS OS AMIGOS NUM CANTINHO BEM ACONCHEGANTE DA NOSSA CASA,
PARA NUNCA DELES NOS SEPARAR.
A MORTE DO POETA VALDIR TELES,
ASSIM COMO A DE OUTROS COM QUEM VIVEMOS BONS MOMENTOS, PROVOCA EM NÓS UM
SENTIMENTO DE TRISTEZA DE ANGÚSTIA E DE DOR.
E A
POESIA POPULAR PERDE UM DOS SEUS MAIORES EXPOENTES! VALDIR TELES SEMPRE FOI UM
NOME RESPEITADO, PELA SUA INCONTESTÁVEL CAPACIDADE POÉTICA.
LEMBRO DO SEU COMEÇO NA RÁDIO PANATI, QUANDO
AINDA ESTAVA DANDO OS PRIMEIROS PASSOS EM BUSCA DE UM FUTURO PROMISSOR,
ALCANÇADO PELA RAÇA E PELA COMPETÊNCIA!
FICA
NA MINHA LEMBRANÇA O NOSSO ENCONTRO NA CASA DO CANTADOR, AQUI, EM BRASÍLIA, AO
LADO DE SEBASTIÃO DA SILVA. FOI UMA NOITE MEMORÁVEL. UM ENCONTRO QUE PRECISOU DE 30 ANOS PARA ACONTECER.
AGORA,
RESTAM AS SAUDOSAS, MAS BOAS LEMBRANÇAS, QUE SERÃO SEMPRE RENOVADAS AO OUVIRMOS EM GRAVAÇÃO, A VOZ DO POETA E O
REPIQUE DA SUA AFINADA VIOLA.
MEUS
MAIS PROFUNDOS E SINCEROS SENTIMENTOS À FAMÍLIA ENLUTADA. UMA PERDA
IRREPARÁVEL!
- Pelo
amigo e admirador: Adalberto Pereira -
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