segunda-feira, 23 de março de 2020

O SILÊNCIO DE UMA VIOLA


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A MORTE DE UM POETA.

ENTRISTECE-NOS RECEBER NOTÍCIAS QUE ANUNCIAM A PARTIDA DE PESSOAS AMIGAS, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTAS SE ENCONTRAM DISTANTES DO NOSSO CONVÍVIO.

SE DEPENDESSE DA NOSSA VONTADE GUARDARÍAMOS OS AMIGOS NUM CANTINHO BEM ACONCHEGANTE DA NOSSA CASA, PARA NUNCA DELES NOS SEPARAR.

A MORTE DO POETA VALDIR TELES, ASSIM COMO A DE OUTROS COM QUEM VIVEMOS BONS MOMENTOS, PROVOCA EM NÓS UM SENTIMENTO DE TRISTEZA DE ANGÚSTIA E DE DOR.

E A POESIA POPULAR PERDE UM DOS SEUS MAIORES EXPOENTES! VALDIR TELES SEMPRE FOI UM NOME RESPEITADO, PELA SUA INCONTESTÁVEL CAPACIDADE POÉTICA.

LEMBRO DO SEU COMEÇO NA RÁDIO PANATI, QUANDO AINDA ESTAVA DANDO OS PRIMEIROS PASSOS EM BUSCA DE UM FUTURO PROMISSOR, ALCANÇADO PELA RAÇA E PELA COMPETÊNCIA!

FICA NA MINHA LEMBRANÇA O NOSSO ENCONTRO NA CASA DO CANTADOR, AQUI, EM BRASÍLIA, AO LADO DE SEBASTIÃO DA SILVA. FOI UMA NOITE MEMORÁVEL. UM ENCONTRO QUE PRECISOU  DE 30 ANOS PARA ACONTECER.

AGORA, RESTAM AS SAUDOSAS, MAS BOAS LEMBRANÇAS, QUE SERÃO SEMPRE   RENOVADAS AO OUVIRMOS EM GRAVAÇÃO, A VOZ DO POETA E O REPIQUE DA SUA AFINADA VIOLA.

MEUS MAIS PROFUNDOS E SINCEROS SENTIMENTOS À FAMÍLIA ENLUTADA. UMA PERDA IRREPARÁVEL!

- Pelo amigo e admirador: Adalberto Pereira -



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