segunda-feira, 20 de março de 2023

O PRIMEIRO MILAGRE

 


                                                                  AS BODAS DE CANÁ

O relato encontrado no Evangelho de João, capítulo 2 do versículo primeiro ao décimo-primeiro, coloca-nos diante de um fato que tem sido tratado de formas diversas.

As interpretações são as mais variadas possíveis. É que as Escrituras Sagradas não nos apresentam detalhes sobre aquele acontecimento.  E isso nos tem deixado um tanto preocupados, ao ponto de nos interessar pelo assunto.

Caná era uma pequena cidade que ficava a uns seis quilômetros de Nazaré, que ficava ao sul da Galiléia. E foi em Nazaré onde o menino Jesus cresceu e onde vivia sua família, ou seja seus pais e seus irmãos (leia em Lucas 1:26 a 38).

E foi justamente naquela pequena cidade de Caná onde o Filho de Deus, dotado de todos os poderes dados pelo Pai, (leia em Mateus 28:18),  operou o seu primeiro milagre: a transformação de água em vinho.

E onde eu pretendo chegar com essas explicações? Perguntariam vocês.

O fato é que muitos afirmam que Jesus atendeu ao pedido de sua mãe para que transformasse água em vinho. Isso não é verdade. Em primeiro lugar, quem deveria ficar preocupado com a falta de vinho era o dono da festa e Jesus não  era o dono da festa. Ele era apenas um convidado.

Em segundo lugar, ninguém ali, inclusive sua mãe,  sabia dos poderes de Jesus para operar milagres, visto que aquele seria o primeiro de muitos por ele operados,  graças aos poderes que ele recebera do Pai.

("Jesus aproximando-se, falou-lhes dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra" > Mateus 28:18).

Depois vem a confirmação de que Jesus não veio ao mundo para fazer a vontade dos homens, nem mesmo dos seus parentes, como ele mesmo afirma no Evangelho de João, capítulo 5, versículos 30 e 31:

"Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juizo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim, a daquele que me enviou".

Esta afirmativa de Jesus é confirmada lá em João 6:38: "Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou..." 

UM LEMBRETE: E quem o enviou não foi a mãe, nem o pai e muito menos os discípulos, mas o Deus Todo Poderoso. Portanto, nenhum ser humano tinha o direito de dizer o que Jesus deveria ou não fazer.

A grande verdade, que muitos tentam esconder, está na resposta de Jesus à sua mãe, registrada  em João 2:3 a 5: "Mas Jesus lhe disse: Mulher,  que tenho eu contigo? Ainda não é chagada a minha  hora. Então ela falou aos serventes: Fazei tudo o que ele vos disser"

Em uma outra tradução, encontra-se escrito assim: "Não é preciso que a senhora diga o que eu devo fazer. Ainda não chegou a minha hora. Então ela disse aos empregados: - Façam o que ele mandar".

OBS.: Qualquer outra afirmativa que não sejam as contidas nas Escrituras Sagradas, são invenções humanas e não merecem crédito e nem respeito.

A resposta firme e precisa de Jesus Cristo, fez com que sua mãe se dirigisse a todos e mandasse que eles fizessem tudo o que ele mandasse. E esta é a ordem que, como fiéis seguidores do Filho, temos procurado cumprir, para a alegria do Pai.

Esperamos que a humanidade reserve um tempo para estudar com cuidado as Escrituras Sagradas, para não se apegarem a heresias, que contradizem a Verdade bíblica. É uma forma de não se deixar levar por ensinamentos mentirosos e fantasiosos.

(Texto de responsabilidade de Adalberto Pereira - com base bíblica)

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