terça-feira, 17 de setembro de 2019

GAGARIN - O PRIMEIRO NO ESPAÇO

EDITORIAL DA VIDA


                                                 TIRO PELA CULATRA  

O termo “O tiro saiu pela culatra” é bastante usado quando uma pessoa pensa em fazer alguma coisa e, mesmo achando que os planos são os mais perfeitos possíveis, não consegue alcançar o seu objetivo. Tudo vem na contramão. Isso acontece com  grande freqüência, independente das ocasiões e do lugares.

Certa vez, um caçador saiu para sua costumeira caçada. Tomou um gole de café, deu um beijo na testa da mulher e pegou as veredas. Ele sempre depositou muita confiança na velha espingarda, herança do avô. Por diversas vezes a mulher dissera que estava em tempo dele comprar uma espingarda nova, mas ele não se separava da velha “companheira”.

No meio da mata encontrou uma pedra e fez dela a sua poltrona para descansar da caminhada. Pegou o velho cantil, tomou um gole de água, deu um estalo na língua e preparou um cigarro de palha para dar umas pitadas. Olhou para o céu como se estivesse estudando o tempo, puxou o chapéu de palha pra traz e escorou a cabeça num pé de oiticica. Encostou a velha espingarda em uma das pernas e ficou a contemplar a mata e, enquanto baforava seu cigarro ia fazendo seus planos para aquela caçada.  Depois de devorar o cigarro, levantou-se devagarzinho e caminhou mais uns cem metros até chegar ao local ideal.

Em um dos galhos da árvore notou a presença de algumas de suas primeiras vítimas. Fez um sorriso de felicidade, apontou a soca-soca e acionou o gatilho. O pipoco ecoou por toda a mata, provocando um eco cinematográfico. O tiro saiu pela culatra e a pólvora salpicou a testa do infortúnio caçador. Foi aí que lembrou o conselho da mulher! Realmente estava no tempo de comprar uma espingarda nova.

Mas o tiro também sai pela culatra em outras ocasiões que envolvem outro tipo de caçador. Trata-se do caçador de votos. Numa pequena cidade nordestina, um candidato a prefeito estava com sua campanha indo de vento em popa. Todos já o consideravam eleito e com uma expressiva maioria.

Mas contrariando a família e alguns amigos que coordenavam sua campanha, ele resolveu mexer com o adversário. Descobrindo, através de amigos que o seu opositor era meio gago, resolveu fazer uma brincadeira em um dos seus comícios, gaguejando de forma irônica e proposital.

A brincadeira revoltou a população que via no adversário daquele candidato um homem simples, mas de uma personalidade invejável. Os votos conquistados quando ele falava dos seus planos para a cidade foram desaparecendo, enquanto o outro recebia as adesões dos insatisfeitos.

O tiro saiu pela culatra e o candidato brincalhão perdeu a eleição. Manter a preferência do eleitorado é algo que precisa de preparo moral e muito cuidado no tratamento aos adversários. Geralmente a confiança exagerada leva o candidato a erros imperdoáveis. Não adianta fazer com as mãos e desmanchar com os pés. O eleitor rejeita o candidato corrupto.

O eleitor não suporta candidatos que substituem o respeito aos adversários por discursos agressivos. Um candidato pode ir muito bem nas pesquisas, mas pode reverter a situação se colocar os ataques pessoais acima dos seus planos de governo. Reverter o quadro quando a situação está em decadência e sua eleição está em xeque, pode não ser o caminho a ser seguido. Depois que o tiro sai pela culatra, retirar a pólvora da testa passa a ser uma tarefa difícil e dolorida.

A vida pregressa do candidato pode ser outro fator preponderante na caminhada em busca do sucesso na eleição. Quem plantou sementes selecionadas, com certeza terá diante de si uma árvore que produzirá bons frutos. Os que assim não procederam serão decepcionados em suas pretensões. E nem adianta tentar reverter a situação. A única saída é “jogar a toalha” e corrigir os erros cometidos.

(Por Adalberto Pereira)
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VAMOS MOSTRAR A REALIDADE, SEM MENTIRAS E SEM CORRUPÇÃO > BOLSONARO EM 08 MESES

DING JUNHUI X JAMES WATTANA - FULL MA...

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

FILME "O MILAGRE" - ROBERTO LEAL > 1971

'Cantor português mais querido do Brasil', Roberto Leal morre aos 67 anos

ROBERTO LEAL: UM ADEUS QUE NUNCA SERÁ ESQUECIDO! - Empresário conta as últimas palavras de Roberto Leal

UMA HOMENAGEM AO GRANDE E AGORA INESQUECÍVEL CANTOR PORTUGUÊS ROBERTO LEAL > Geraldo Luís relembra entrevista em que Roberto Leal revelou doença

UM ATO DE ARREPENDIMENTO


                               DEPOIMENTO DE UMA EMPREGADA DOMÉSTICA

(Faça de conta que este fato não seja apenas uma criação do autor)

Tenho 21 anos de idade e desde os meus 15 anos sou empregada doméstica. Meu nome pouco importa neste momento.

Durante os seis anos de profissão sempre demonstrei ser uma pessoa honesta e voltada para o meu trabalho, herança que meus pais me deixaram antes de partirem para a eternidade.

Minha vida junto aos meus patrões era maravilhosa. Querida por todos, sempre fui motivo de orgulho para a família que me “adotou”, dando-me plena liberdade para fazer o que bem entendia. Às vezes me sentia como uma das filhas daquele casal.

Certo dia, quando saia para um passeio em uma das praças da cidade, encontrei um rapaz que parecia ser alguém em quem pudesse depositar toda a minha confiança. Envolvida por suas palavras sinceras e carinhosas, acabei tomando-o como  namorado. Aliás, era o primeiro namorado da minha vida.

Em respeito aos meus patrões, preocupei em apresentá-lo. Todos o receberam de braços abertos e durante os primeiros encontros, falaram bastante ao meu respeito dizendo que eu não era simplesmente uma empregada, mas uma parte da família. Isso me deixou bastante feliz.

Os dias passavam sem que nada de anormal acontecesse, até que meu namorado me fez uma proposta horripilante. Como oficial do Exército, meu patrão conduzia um tipo de arma que, segundo o meu namorado, era uma 45 automática, usada com exclusividade por militares. Sabendo da existência daquela arma, meu namorado propôs a minha participação no roubo da arma.

Aquilo passou a ser um verdadeiro pesadelo na minha vida. Eu jamais pensaria que pudesse ser envolvida por tantas promessas mentirosas, por tanta falsidade. As propostas passaram a ser constantes e ele sempre me dizia que tudo daria certo e que eu não devia ficar preocupada.

Finalmente, quando menos esperei, o fato estava consumado. Foi um reboliço tremendo naquela casa; um verdadeiro “Deus nos acuda” e eu tive que fazer todos os esforços possíveis para não demonstrar nervosismo. Ninguém desconfiou de mim e isso me causou um certo constrangimento. Eu me sentia uma verdadeira covarde.

Certo dia, meu namorado ofereceu a arma a um rapaz, sem saber que ele era militar e amigo do meu patrão. O jovem, que sabia do roubo, comunicou o fato ao meu patrão e armaram um golpe para pegar meu namorado. Dito e feito.  Na hora marcada, quando tudo parecia dar certo, meu namorado foi cercado por policiais.

Ao ser perguntado como ele havia adquirido aquela arma, meu namorado contou tudo com detalhes e me incluiu naquele ato irresponsável. Foi um grande golpe para uma família que confiara tanto em mim. Calada e sem qualquer reação, fui algemada e colocada numa viatura policial.

Hoje, como prisioneira e desprezada pela família que tanto me amava e me respeitava, sinto-me uma pessoa desprezível, um péssimo exemplo para as pessoas que exercem tão honrosa profissão.

Agora, cercada por mulheres marginais e afastada do convívio social, peço que vocês não sigam o meu exemplo. Sejam honestas, sinceras, obedientes e conquistem o amor e o respeito de seus patrões. Nunca se deixem levar por pessoas sem escrúpulos e de mentes poluídas por atos repudiados pela sociedade. Tenham piedade de mim e não me desprezem pelo ato impensado que cometi.

(História criada por Adalberto Pereira)


quinta-feira, 12 de setembro de 2019

O PASSADO CONTINUA VIVO NA MEMÓRIA


                                          O PASSADO NÃO MORREU     -     Parte 4

Cheguei a um passado que não é tão passado como muitos poderiam pensar! Aliás, prometi na terceira parte, que já havia encerrado a história do meu passado. Mas eu estava totalmente enganado. Ainda tinha muita coisa para registrar. Por isso, peço desculpas por incomodá-los mais um pouco.

Bem! Não se espantem se eu escrever que cheguei ao passado do presente! Esperem aí! Como é que pode? Passado do presente? Você enlouqueceu? Perguntariam vocês entre admirados e desentendidos. É que ontem virou passado, mesmo estando presente! Entenderem? Bem, se eu explicar com mais detalhes, acabo confundindo o seu fértil raciocínio. Mas, vamos aos fatos!

Deus tem tudo planejado e não cabe a nós mudarmos o que Ele determinou. Valdim, tio da Cleide, sempre visitava os pais e familiares em Marcolândia, no Piauí, onde passava Natal e Ano Novo. E foi em uma dessas visitas que ele me fez um convite para conhecer Brasília. Inicialmente fiquei meio temeroso, pois as condições não me permitia viajar com a família (mulher e duas filhas). Valdim prometeu-me a passagem de volta e eu topei conhecer a Capital da República.

Lembrei-me do Rivaldo e da Iracema, amigos de Araripina morando lá e resolvi comunicar-lhes sobre a minha viagem à Brasília. Foi então que o Rivaldo mandou que eu levasse meus documentos, pois estavam abertas inscrições para contratar professores temporariamente. Comigo, levei uma procuração da Cleide para inscrevê-la também.

                                 O PASSADO DÁ LUGAR AO PRESENTE

Dia 3 de Janeiro de 2001, lá estava eu chegando à Rodoferroviária de Brasília. Tudo era estranho, principalmente para quem chega à noite e pela primeira vez a uma cidade que só conhecia por fotografias, revistas, jornais e, aqui acolá, nos sonhos. Mas agora não era sonho! Eu estava mesmo na capital da República! Seria uma visita de quinze dias, segundo o que havia planejado. E lá estava o Valdim, tio da Cleide, com sua Kombi para levar-me ao Paranoá, onde mora até hoje.

Não deu para conhecer bem a cidade, pois já era noite e eu precisava descansar da viagem de mais ou menos 30 horas. No dia seguinte, fui com o Valdim para o Plano Piloto, o “coração” de Brasília. Era realmente um espetáculo! Houve momentos em que fugi de mim e viajei no tempo para saber se tudo aquilo era verdade mesmo! Congresso Nacional, Praça dos Três Poderes, Teatro Nacional, Torre de Televisão, Memorial JK, Catedral Metropolitana, Conjunto Nacional, Jardim Zoológico! Tudo aquilo era simplesmente maravilhoso!

Era chagado o momento de visitar os amigos Rivaldo e Iracema. E lá fomos nós para o Gama! Gamei!!! Olhei para o Valdim e disse com toda convicção: Vou morar aqui! Ele apenas riu! Para os dois amigos, a minha presença ali era algo incrível! Mas, como eu dissera, Deus faz tudo de forma a nos deixar perplexos. Fiquei com eles durante seis dias e fiquei mais gamado ainda no Gama.

Voltei em definitivo no dia 21 de janeiro de 2001, para assumir uma vaga de Contrato Temporário, no Centro de Ensino Fundamental 416, na cidade satélite de Santa Maria. Fui morar no Setor Central do Gama. Os primeiros anos em Brasília foram maravilhosos. Ganhamos muito dinheiro e logo compramos o nosso carro, um Santana preto. Nessa época, encontrei o amigo patoense Ronaldo Peixoto (filho do saudoso José Peixoto), e sua esposa Conceição.

                                           VENCENDO AS DIFICULDADES

O primeiro grande passo foi no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 416. No ano seguinte, fui para o CEF 213 e, em seguida, para o CEF 404, todos eles na cidade satélite de Santa Maria. Minha última etapa foi no CEF 201, também em Santa Maria. Não foi nada fácil conviver com alunos que não demonstravam interesse pela educação, com raras exceções.

Em 2003 fomos perseguidos pelo fantasma do desemprego. Fiquei na oitava colocação na lista para renovação do meu contrato temporário. Foram chamados os sete primeiros, mas não chamaram o oitavo, que seria eu. Foram seis meses de angústia. Tiramos nossas filhas da escola particular e as colocamos na escola pública.

Com um currículo bastante promissor, resolvi apresenta-lo no Palácio do Rádio, no Edifício Assis Chateaubriand. A jovem que me atendeu ficou perplexa e com um sorriso de esperança, olhou para mim e disse: “Com um currículo desses, você será chamado imediatamente. Isso é um verdadeiro dossiê!”. Até hoje espero o chamado!

O problema maior (e isso eu descobri tarde demais) foi que o meu histórico deve ter assustado muita gente! Alguns amigos chegaram a dizer que não devemos mostrar tudo o que somos, mas apenas o mínimo do que fizemos como profissionais. Era tarde demais! Eu ainda alimentava a ilusão de que vivia num país onde a competência fosse prioridade. Puro engano!

Deus não nos desamparou e colocou diante de nós os irmãos Artur Rocha e Nelson que, juntos aos irmãos da Igreja Batista do Gama, garantiram os seis meses do nosso aluguel. Somem-se a eles o Valdim e algumas pessoas anônimas que não nos deixaram faltar a alimentação. Graças à iniciativa do irmão Denil, consegui um emprego na COMBRASIL, onde fiquei até a minha aposentadoria.

Nove anos passamos no Gama, até que conseguimos comprar nossa casa na cidade satélite de Santa Maria, onde ficamos por mais nove anos. Deus ouviu e atendeu às nossas preces e nos presenteou com uma casa no Setor Leste do Gama. Lá estava eu de volta à cidade dos meus sonhos. Não foi nada fácil! A nossa fé foi provada e saímos vencedores.

Brasília deu oportunidade aos nossos filhos. A Patrícia Joyce fez faculdade de Arquitetura e a Joycecleide, Publicidade. Wesley foi aprovado no teste de seleção para estudar no CEMI. Cleide, minha esposa, firmou-se na Escola Presbiteriana, sendo promovida várias vezes. A vida começava a nos mostrar o seu lado positivo. Deus sempre esteve conosco e a nossa fé, sem murmurações, fez de nós grandes vencedores.

                                          TRABALHOS RECONHECIDOS

Ao longo da minha vida profissional, fui agraciado pelos trabalhos realizados em Patos, Petrolina e Araripina. Graças a Deus, os esforços para colocar a competência acima das aflições e longe do alcance dos invejosos, levaram-me a ser laureado com medalhas, certificados e títulos de cidadanias.

Também fui agraciado com o Certificado - Prêmio Construtores do Futuro, outorgado pela revista e Jornal Empresarial, Iniciativa de Pedro Oliveira Alves e Soliandra Alves. Trata-se de um prêmio concedido a todos aqueles que, dentro de suas respectivas atividades, foram responsáveis pelo crescimento sócio-cultural e econômico da cidade de Patos, na Paraíba.

Se somos esquecidos por alguns, também somos colocados diante de pessoas idôneas que não se negam a reconhecer o nosso valor profissional. Se o passado foi, de certa forma, ingrato para comigo, o presente trouxe consigo algumas surpresas agradáveis, das quais não posso e nem devo esquecer. Deus sempre esteve e continua presente em tudo, ouvindo as nossas súplicas.

A família foi de um valor extraordinário, encorajando-nos para seguirmos em frente na luta pela sobrevivência e pela sobresistência. A confiança no Senhor fez com que enfrentássemos tudo sem blasfêmia e sem alvoroço. Vencemos, finalmente, e aqui estamos contando os momentos pelos quais passamos ao longo da nossa existência.

Assim como o Monte de Sião, é a vida daqueles que confiam no Senhor: nada consegue nos abalar. As adversidades da vida são necessárias para provarmos, pela fé, que podemos confiar no Deus único e verdadeiro. Ele jamais falhará em suas promessas. Felizes daqueles que guardam essas promessas e as aguardam pacientemente.

QUE TUDO SEJA FEITO PARA A HONRA E PARA A GLÓRIA DO NOSSO  DEUS!

(Por Adalberto Pereira)
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EDITORIAL DA VIDA


                                                        TROCADILHO 

Alberto namorava Joana D’Arc, que gostava de Roberto, que era amigo de Alberto, namorado de Joana D’Arc, que traiu Alberto, amigo de Roberto. Os três eram amigos de Pedro, o sacristão da igreja Matriz, cujo pároco era o padre Genaro, amigo dos quatro.

Se eu começasse minha narrativa desta forma, certamente vocês ficariam bastante confusos. Por isso, começarei de uma forma menos anormal.

Alberto era um jovem simples e muito tímido, ao ponto de se transformar quando alguém lhe fazia um elogio. No Colégio Estadual da Prata, onde cursava o segundo ano ginasial, era muito querido pelos professores e respeitado pelos colegas.

Joana D’Arc, ao contrário, era uma garota extrovertida, tagarela e gostava de mexer com todos. Em sala de aula, era ponto de referência, considerada a alegria da turma. Filha de um conhecido comerciante, sempre dava impressão de ser aquele tipo de “protegidinha do papai”.

Roberto era aquele tipo que ficava quietinho para chamar a atenção, sempre esperando a oportunidade para “botar as unhas de fora”. Surpreendia a todos com suas peraltices, que não chegavam a causar danos físicos ou morais a quem ele escolhia para sua próxima vítima.

Todos ficaram boquiabertos quando souberam que Alberto e Joana D’Arc estavam namorando. É que a intimidade entre ela e Roberto, ia além do que se pensava. E não era a toa que muitos colegas chegavam a considerá-los namorados. Quando isso acontecia, eles respondiam: somos apenas colegas!

Certo dia, ao passar em frente à Igreja Matriz da cidade, Alberto encontrou Pedro, o sacristão que o abordou admirado: - Que tipo de amigo você é, hein Alberto! Vai casar e nem avisa aos amigos! – disse o sacristão. Estupefato, Alberto disse que não estava entendendo nada e pediu que Pedro se explicasse melhor.

- Ora, a Joana D’Arc veio com os pais e falou com o padre Genaro sobre os preparativos do casório e, como ela é sua namorada, o noivo só pode ser você, disse o sacristão.

Alberto, meio sem graça, replicou: - Deve ser outra Joana D’Arc, Pedro! As coincidências acontecem! Pedro disse: É! Pode ser! Deu de ombros e foi embora.
Dias depois, Roberto e Joana D’Arc estavam “trocando alianças”. Pensando deixar os dois constrangidos, Alberto fez questão de ficar na porta da igreja para cumprimentar os recém-casados.

Na saída, já casados,  cinicamente, ambos olharam nos olhos de Alberto e agradeceram aos votos de felicidades que saíram dos lábios trêmulos e descoloridos do “amigo”.

Então, a história terminou assim: Alberto namorou Joana D’Arc, que gostou de Roberto, que fingira ser amigo de Alberto. Os três eram amigos de Pedro, o sacristão da igreja Matriz, cujo pároco era o padre Genaro, amigo dos quatro, mas que, sem entender patavina do que estava acontecendo, casou Roberto e Joana D’Arc, a que traiu Alberto ex-amigo de Roberto.

E foi assim que eu conclui esta minha narrativa. Não tinha outro jeito, apesar dos esforços para fazer diferente. Por acaso você, leitor amigo, teria outro final para livrar-me desse incômodo  trocadilho?

(Por Adalberto Pereira)
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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PARA SUA REFLEXÃO


                        IDEIAS SEM SOLUÇÕES NÃO PASSAM DE ILUSÕES!

Ao assumir a direção de uma emissora de rádio, tomei conhecimento da situação precária em que se encontrava aquela empresa. Os débitos eram estarrecedores. Era um verdadeiro caos. 

Poucos dias depois, recebi em minha sala um funcionário que, depois de fazer algumas referências aos diretores que me antecederam, apresentou-me uma lista de reivindicações. A lista incluía microfones, discos de cantores famosos, cadeiras novas para o estúdio, cafezinhos para funcionários e visitantes, etc. Depois de ouvi-lo atentamente, pedi que ele ouvisse com atenção a seguinte história;

A HISTÓRIA ILUSTRADA

O pai chegou em casa bastante cansado dos afazeres do dia. Na sala, o esperava um dos filhos que, com um ar sério, foi direto ao assunto:

- Pai, precisamos fazer algumas reformas em nossa casa! Precisamos trocar a geladeira, o fogão, o micro-ondas, as poltronas, as nossas camas, os guarda-roupas e mudar a pintura. O senhor há de concordar que o nosso carro já está velho demais, certo? Bem, aqui está a lista do que o senhor precisa comprar!

O pai, calmamente, recebeu das mãos do filho a milionária lista. Olhou-a de cima a baixo e, sem alterar a voz, disse estar bastante orgulhoso com a visão administrativa do filho!

- Realmente, filho, tudo isso é verdade! Parabéns! – disse o pai.

Levantou-se, dobrou o papel com muito cuidado, colocou a mão no ombro do filho e perguntou:

- Você já sabe, filho, onde conseguir os recursos para tudo isso?

Cabisbaixo, o filho apenas balançou a cabeça negativamente, deu meia volta e se retirou em silêncio!

MORAL DA HISTÓRIA: É muito fácil apontar os problemas. Difícil mesmo é apresentar as soluções!

OBS.: Ouvindo esta minha ilustração, o funcionário olhou para mim com um sorriso meio sem graça e disse: - É isso aí, chefe! Já tá na hora de entrar no ar. E sumiu!

(Por Adalberto Pereira)

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PENSE NISSO!


PENSAMENTO

“Inútil é aquele que mergulha no egoísmo em busca de subsídios para superar a sua insignificância.”

(Adalberto Pereira)

sábado, 7 de setembro de 2019

O POVO AINDA AMA O BRASIL!










                                              
                                             O POVO AINDA AMA O BRASIL!

Brasília, Distrito Federal, 7 de Setembro de 2019; 9 horas da manhã de um sábado abafado por uma temperatura que, certamente passava dos 36 graus; uma Esplanada dos Ministérios invadida por homens, mulheres e crianças. Uma demonstração de patriotismo.

E lá estava eu! De início, era apenas um expectador a mais. Depois, não resistindo aos lindos e sonoros dobrados executados pelas bandas de músicas do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar, e Corpo de Bombeiros, voltei a ser jornalista.

Sem caneta, papel ou gravador, mas com a memória ainda fértil, resolvi registrar a mistura de felicidade e emoção estampadas nos rostos do ousado e barulhento público presente. O jeito era me juntar a eles e gritar e aplaudir . Difícil mesmo foi esconder as lágrimas que banhavam o meu rosto.

Em alguns momentos, sem dar conta do que acontecia, via-me numa época bem distante, vestindo um uniforme verde olivar do Exército brasileiro e desfilando nas ruas de Campinas Grande! Só podia chorar mesmo! Vocês pensam que homem também não chora?

Mas o momento não é de fantasia, mas de realidade! Nem o sol causticante e o calor insuportável de Brasília foram capazes de tirar o ânimo dos brasilienses que, com corações regozijados pela virtude de serem brasileiros, deram um colorido especial às comemorações alusivas à nossa independência.

Cento e noventa e sete anos se passaram, mas o brasileiro não esqueceu dos heróis do passado! E como esquecer homens de coragem, verdadeiros baluartes da nossa história? Foram homens que lutaram derramando seu próprio sangue para ver sua Pátria caminhando com seus próprios pés..

É irresistível ver a disposição e o orgulho de estudantes e militares desfilando na Esplanada dos Ministérios. Cortando os céus de |Brasília, vez por outra a esquadrilha da fumaça chamava a atenção ao mesmo tempo em que arrancava os aplausos dos presentes.  

Aquele momento foi propício para sentirmos o quanto a Polícia Federal é amada pelos brasileiros! Foi simplesmente fantástico a explosão do público com a presença daquela corporação. Todos eles devem estar impressionados com tanta prova de carinho, amor e respeito.

Bastante prestigiados, Exército, Polícia Militar, Aeronáutica e Marinha foram muito aplaudidos. Os atletas, que abriram com chave de ouro o desfile, arrancaram calorosos aplausos, enquanto acenavam em forma de agradecimento. Um fato curioso ficou por conta do DETRAN que, não foi muito bem recebido, não recebendo o mesmo calor humano.

CONCLUSÃO: Mesmo com grande parte do Congresso Nacional envolvido com a corrupção, e a grande decepção por parte de grande parte do nosso Ministério Público, O POVO AINDA AMA O BRASIL!

(Por Adalberto Pereira)
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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

EU QUERO SER MAIS FELIZ!


                                              EU SERIA MUITO MAIS FELIZ...

... Se as pessoas lessem os meus textos, como se eles fossem da Cecília Meireles!

... Se as pessoas lessem as minhas poesias como se elas fossem do Carlos Drummond de Andrade!

... Se as pessoas lessem os meus pensamentos como se eles fossem do Sócrates ou do Aristóteles!

... Se as pessoas respeitassem as minhas pregações como se elas fossem do Augusto Nicodemus! 

... Se as pessoas me acompanhassem na luta pelo resgate do Evangelho verdadeiro pregado e ensinado por Jesus Cristo!

... Se as pessoas acreditassem nas minhas verdades como acreditam nas mentiras dos corruptos!

... Se as pessoas comentassem e curtissem o meu blog como comentam e curtem as postagens pornográficas dos dementes!

POR FAVOR! AJUDEM-ME A SER MAIS FELIZ!

(Por Adalberto Pereira)

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