quarta-feira, 25 de setembro de 2019
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sábado, 21 de setembro de 2019
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
terça-feira, 17 de setembro de 2019
EDITORIAL DA VIDA
TIRO
PELA CULATRA
O termo “O tiro saiu pela
culatra” é bastante usado quando uma pessoa pensa em fazer alguma coisa e, mesmo
achando que os planos são os mais perfeitos possíveis, não consegue alcançar o
seu objetivo. Tudo vem na contramão. Isso acontece com grande freqüência,
independente das ocasiões e do lugares.
Certa vez, um caçador saiu
para sua costumeira caçada. Tomou um gole de café, deu um beijo na testa da
mulher e pegou as veredas. Ele sempre depositou muita confiança na velha
espingarda, herança do avô. Por diversas vezes a mulher dissera que estava em
tempo dele comprar uma espingarda nova, mas ele não se separava da velha
“companheira”.
No meio da mata encontrou
uma pedra e fez dela a sua poltrona para descansar da caminhada. Pegou o velho
cantil, tomou um gole de água, deu um estalo na língua e preparou um cigarro de
palha para dar umas pitadas. Olhou para o céu como se estivesse estudando o
tempo, puxou o chapéu de palha pra traz e escorou a cabeça num pé de oiticica. Encostou a velha espingarda em uma das pernas e ficou a contemplar a
mata e, enquanto baforava seu cigarro ia fazendo seus planos para aquela
caçada. Depois de devorar o cigarro,
levantou-se devagarzinho e caminhou mais uns cem metros até chegar ao local
ideal.
Em um dos galhos da árvore
notou a presença de algumas de suas primeiras vítimas. Fez um sorriso de
felicidade, apontou a soca-soca e acionou o gatilho. O pipoco ecoou por toda a
mata, provocando um eco cinematográfico. O tiro saiu pela culatra e a pólvora
salpicou a testa do infortúnio caçador. Foi aí que lembrou o conselho da
mulher! Realmente estava no tempo de comprar uma espingarda nova.
Mas o tiro também sai pela
culatra em outras ocasiões que envolvem outro tipo de caçador. Trata-se do
caçador de votos. Numa pequena cidade nordestina, um candidato a prefeito
estava com sua campanha indo de vento em popa. Todos já o consideravam eleito e
com uma expressiva maioria.
Mas contrariando a família
e alguns amigos que coordenavam sua campanha, ele resolveu mexer com o
adversário. Descobrindo, através de amigos que o seu opositor era meio gago,
resolveu fazer uma brincadeira em um dos seus comícios, gaguejando de forma
irônica e proposital.
A brincadeira revoltou a
população que via no adversário daquele candidato um homem simples, mas de uma
personalidade invejável. Os votos conquistados quando ele falava dos seus
planos para a cidade foram desaparecendo, enquanto o outro recebia as adesões
dos insatisfeitos.
O tiro saiu pela culatra e
o candidato brincalhão perdeu a eleição. Manter a preferência do eleitorado é
algo que precisa de preparo moral e muito cuidado no tratamento aos
adversários. Geralmente a confiança exagerada leva o candidato a erros
imperdoáveis. Não adianta fazer com as mãos e desmanchar com os pés. O eleitor
rejeita o candidato corrupto.
O eleitor não suporta
candidatos que substituem o respeito aos adversários por discursos agressivos.
Um candidato pode ir muito bem nas pesquisas, mas pode reverter a situação se
colocar os ataques pessoais acima dos seus planos de governo. Reverter o quadro
quando a situação está em decadência e sua eleição está em xeque, pode não ser
o caminho a ser seguido. Depois que o tiro sai pela culatra, retirar a pólvora
da testa passa a ser uma tarefa difícil e dolorida.
A vida pregressa do
candidato pode ser outro fator preponderante na caminhada em busca do sucesso
na eleição. Quem plantou sementes selecionadas, com certeza terá diante de si
uma árvore que produzirá bons frutos. Os que assim não procederam serão decepcionados
em suas pretensões. E nem adianta tentar reverter a situação. A única saída é
“jogar a toalha” e corrigir os erros cometidos.
(Por Adalberto Pereira)
-o-o-o-o-o-o-o-o-
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
UM ATO DE ARREPENDIMENTO
DEPOIMENTO DE UMA EMPREGADA
DOMÉSTICA
(Faça de conta que este fato
não seja apenas uma criação do autor)
Tenho 21 anos de idade e
desde os meus 15 anos sou empregada doméstica. Meu nome pouco importa neste
momento.
Durante os seis anos de
profissão sempre demonstrei ser uma pessoa honesta e voltada para o meu
trabalho, herança que meus pais me deixaram antes de partirem para a
eternidade.
Minha vida junto aos meus
patrões era maravilhosa. Querida por todos, sempre fui motivo de orgulho para a
família que me “adotou”, dando-me plena liberdade para fazer o que bem
entendia. Às vezes me sentia como uma das filhas daquele casal.
Certo dia, quando saia para
um passeio em uma das praças da cidade, encontrei um rapaz que parecia ser
alguém em quem pudesse depositar toda a minha confiança. Envolvida por suas
palavras sinceras e carinhosas, acabei tomando-o como namorado. Aliás, era o primeiro namorado da
minha vida.
Em respeito aos meus patrões,
preocupei em apresentá-lo. Todos o receberam de braços abertos e durante os
primeiros encontros, falaram bastante ao meu respeito dizendo que eu não era
simplesmente uma empregada, mas uma parte da família. Isso me deixou bastante
feliz.
Os dias passavam sem que
nada de anormal acontecesse, até que meu namorado me fez uma proposta
horripilante. Como oficial do Exército, meu patrão conduzia um tipo de arma
que, segundo o meu namorado, era uma 45 automática, usada com exclusividade por
militares. Sabendo da existência daquela arma, meu namorado propôs a minha
participação no roubo da arma.
Aquilo passou a ser um
verdadeiro pesadelo na minha vida. Eu jamais pensaria que pudesse ser envolvida
por tantas promessas mentirosas, por tanta falsidade. As propostas passaram a
ser constantes e ele sempre me dizia que tudo daria certo e que eu não devia
ficar preocupada.
Finalmente, quando menos
esperei, o fato estava consumado. Foi um reboliço tremendo naquela casa; um
verdadeiro “Deus nos acuda” e eu tive que fazer todos os esforços possíveis
para não demonstrar nervosismo. Ninguém desconfiou de mim e isso me causou um
certo constrangimento. Eu me sentia uma verdadeira covarde.
Certo dia, meu namorado
ofereceu a arma a um rapaz, sem saber que ele era militar e amigo do meu
patrão. O jovem, que sabia do roubo, comunicou o fato ao meu patrão e armaram
um golpe para pegar meu namorado. Dito e feito.
Na hora marcada, quando tudo parecia dar certo, meu namorado foi cercado
por policiais.
Ao ser perguntado como ele
havia adquirido aquela arma, meu namorado contou tudo com detalhes e me incluiu
naquele ato irresponsável. Foi um grande golpe para uma família que confiara tanto
em mim. Calada e sem qualquer reação, fui algemada e colocada numa viatura
policial.
Hoje, como prisioneira e
desprezada pela família que tanto me amava e me respeitava, sinto-me uma pessoa
desprezível, um péssimo exemplo para as pessoas que exercem tão honrosa
profissão.
Agora, cercada por mulheres marginais
e afastada do convívio social, peço que vocês não sigam o meu exemplo. Sejam
honestas, sinceras, obedientes e conquistem o amor e o respeito de seus
patrões. Nunca se deixem levar por pessoas sem escrúpulos e de mentes poluídas
por atos repudiados pela sociedade. Tenham piedade de mim e não me desprezem
pelo ato impensado que cometi.
(História criada por
Adalberto Pereira)
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 14 de setembro de 2019
sexta-feira, 13 de setembro de 2019
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
O PASSADO CONTINUA VIVO NA MEMÓRIA
O PASSADO
NÃO MORREU - Parte 4
Cheguei a um passado que não
é tão passado como muitos poderiam pensar! Aliás, prometi na terceira parte,
que já havia encerrado a história do meu passado. Mas eu estava totalmente
enganado. Ainda tinha muita coisa para registrar. Por isso, peço desculpas por
incomodá-los mais um pouco.
Bem! Não se espantem se eu escrever
que cheguei ao passado do presente! Esperem aí! Como é que pode? Passado do
presente? Você enlouqueceu? Perguntariam vocês entre admirados e desentendidos.
É que ontem virou passado, mesmo estando presente! Entenderem? Bem, se eu
explicar com mais detalhes, acabo confundindo o seu fértil raciocínio. Mas,
vamos aos fatos!
Deus tem tudo planejado e
não cabe a nós mudarmos o que Ele determinou. Valdim, tio da Cleide, sempre
visitava os pais e familiares em Marcolândia, no Piauí, onde passava Natal e Ano
Novo. E foi em uma dessas visitas que ele me fez um convite para conhecer
Brasília. Inicialmente fiquei meio temeroso, pois as condições não me permitia
viajar com a família (mulher e duas filhas). Valdim prometeu-me a passagem de
volta e eu topei conhecer a Capital da República.
Lembrei-me do Rivaldo e da
Iracema, amigos de Araripina morando lá e resolvi comunicar-lhes sobre a minha
viagem à Brasília. Foi então que o Rivaldo mandou que eu levasse meus
documentos, pois estavam abertas inscrições para contratar professores
temporariamente. Comigo, levei uma procuração da Cleide para inscrevê-la
também.
O PASSADO DÁ LUGAR AO
PRESENTE
Dia 3 de Janeiro de 2001, lá
estava eu chegando à Rodoferroviária de Brasília. Tudo era estranho, principalmente
para quem chega à noite e pela primeira vez a uma cidade que só conhecia por
fotografias, revistas, jornais e, aqui acolá, nos sonhos. Mas agora não era
sonho! Eu estava mesmo na capital da República! Seria uma visita de quinze
dias, segundo o que havia planejado. E lá estava o Valdim, tio da Cleide, com
sua Kombi para levar-me ao Paranoá, onde mora até hoje.
Não deu para conhecer bem a
cidade, pois já era noite e eu precisava descansar da viagem de mais ou menos
30 horas. No dia seguinte, fui com o Valdim para o Plano Piloto, o “coração” de
Brasília. Era realmente um espetáculo! Houve momentos em que fugi de mim e
viajei no tempo para saber se tudo aquilo era verdade mesmo! Congresso
Nacional, Praça dos Três Poderes, Teatro Nacional, Torre de Televisão, Memorial
JK, Catedral Metropolitana, Conjunto Nacional, Jardim Zoológico! Tudo aquilo
era simplesmente maravilhoso!
Era chagado o momento de
visitar os amigos Rivaldo e Iracema. E lá fomos nós para o Gama! Gamei!!! Olhei
para o Valdim e disse com toda convicção: Vou morar aqui! Ele apenas riu! Para
os dois amigos, a minha presença ali era algo incrível! Mas, como eu dissera,
Deus faz tudo de forma a nos deixar perplexos. Fiquei com eles durante seis
dias e fiquei mais gamado ainda no Gama.
Voltei em definitivo no dia
21 de janeiro de 2001, para assumir uma vaga de Contrato Temporário, no Centro
de Ensino Fundamental 416, na cidade satélite de Santa Maria. Fui morar no
Setor Central do Gama. Os primeiros anos em Brasília foram maravilhosos.
Ganhamos muito dinheiro e logo compramos o nosso carro, um Santana preto. Nessa
época, encontrei o amigo patoense Ronaldo Peixoto (filho do saudoso José
Peixoto), e sua esposa Conceição.
VENCENDO AS
DIFICULDADES
O primeiro grande passo foi
no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 416. No ano seguinte, fui para o CEF 213
e, em seguida, para o CEF 404, todos eles na cidade satélite de Santa Maria.
Minha última etapa foi no CEF 201, também em Santa Maria. Não foi nada fácil
conviver com alunos que não demonstravam interesse pela educação, com raras
exceções.
Em 2003 fomos perseguidos
pelo fantasma do desemprego. Fiquei na oitava colocação na lista para renovação
do meu contrato temporário. Foram chamados os sete primeiros, mas não chamaram o
oitavo, que seria eu. Foram seis meses de angústia. Tiramos nossas filhas da
escola particular e as colocamos na escola pública.
Com um currículo bastante
promissor, resolvi apresenta-lo no Palácio do Rádio, no Edifício Assis
Chateaubriand. A jovem que me atendeu ficou perplexa e com um sorriso de
esperança, olhou para mim e disse: “Com um currículo desses, você será chamado imediatamente.
Isso é um verdadeiro dossiê!”. Até hoje espero o chamado!
O problema maior (e isso eu
descobri tarde demais) foi que o meu histórico deve ter assustado muita gente!
Alguns amigos chegaram a dizer que não devemos mostrar tudo o que somos, mas
apenas o mínimo do que fizemos como profissionais. Era tarde demais! Eu ainda
alimentava a ilusão de que vivia num país onde a competência fosse prioridade.
Puro engano!
Deus não nos desamparou e
colocou diante de nós os irmãos Artur Rocha e Nelson que, juntos aos irmãos da
Igreja Batista do Gama, garantiram os seis meses do nosso aluguel. Somem-se a
eles o Valdim e algumas pessoas anônimas que não nos deixaram faltar a
alimentação. Graças à iniciativa do irmão Denil, consegui um emprego na
COMBRASIL, onde fiquei até a minha aposentadoria.
Nove anos passamos no Gama,
até que conseguimos comprar nossa casa na cidade satélite de Santa Maria, onde
ficamos por mais nove anos. Deus ouviu e atendeu às nossas preces e nos
presenteou com uma casa no Setor Leste do Gama. Lá estava eu de volta à cidade
dos meus sonhos. Não foi nada fácil! A nossa fé foi provada e saímos
vencedores.
Brasília deu oportunidade
aos nossos filhos. A Patrícia Joyce fez faculdade de Arquitetura e a
Joycecleide, Publicidade. Wesley foi aprovado no teste de seleção para estudar
no CEMI. Cleide, minha esposa, firmou-se na Escola Presbiteriana, sendo
promovida várias vezes. A vida começava a nos mostrar o seu lado positivo. Deus
sempre esteve conosco e a nossa fé, sem murmurações, fez de nós grandes
vencedores.
TRABALHOS
RECONHECIDOS
Ao longo da minha vida
profissional, fui agraciado pelos trabalhos realizados em Patos, Petrolina e
Araripina. Graças a Deus, os esforços para colocar a competência acima das
aflições e longe do alcance dos invejosos, levaram-me a ser laureado com
medalhas, certificados e títulos de cidadanias.
Também fui agraciado com o Certificado - Prêmio Construtores do Futuro,
outorgado pela revista e Jornal Empresarial, Iniciativa de Pedro Oliveira Alves
e Soliandra Alves. Trata-se de um prêmio concedido a todos aqueles que, dentro
de suas respectivas atividades, foram responsáveis pelo crescimento
sócio-cultural e econômico da cidade de Patos, na Paraíba.
Se somos esquecidos por
alguns, também somos colocados diante de pessoas idôneas que não se negam a
reconhecer o nosso valor profissional. Se o passado foi, de certa forma,
ingrato para comigo, o presente trouxe consigo algumas surpresas agradáveis,
das quais não posso e nem devo esquecer. Deus sempre esteve e continua presente
em tudo, ouvindo as nossas súplicas.
A família foi de um valor
extraordinário, encorajando-nos para seguirmos em frente na luta pela sobrevivência
e pela sobresistência. A confiança no Senhor fez com que enfrentássemos tudo
sem blasfêmia e sem alvoroço. Vencemos, finalmente, e aqui estamos contando os
momentos pelos quais passamos ao longo da nossa existência.
Assim como o Monte de Sião,
é a vida daqueles que confiam no Senhor: nada consegue nos abalar. As
adversidades da vida são necessárias para provarmos, pela fé, que podemos
confiar no Deus único e verdadeiro. Ele jamais falhará em suas promessas.
Felizes daqueles que guardam essas promessas e as aguardam pacientemente.
QUE TUDO SEJA FEITO PARA A HONRA
E PARA A GLÓRIA DO NOSSO DEUS!
(Por Adalberto Pereira)
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EDITORIAL DA VIDA
TROCADILHO
Alberto namorava Joana D’Arc, que
gostava de Roberto, que era amigo de Alberto, namorado de Joana D’Arc, que
traiu Alberto, amigo de Roberto. Os três eram amigos de Pedro, o sacristão da
igreja Matriz, cujo pároco era o padre Genaro, amigo dos quatro.
Se eu começasse minha narrativa
desta forma, certamente vocês ficariam bastante confusos. Por isso, começarei
de uma forma menos anormal.
Alberto era um jovem simples e
muito tímido, ao ponto de se transformar quando alguém lhe fazia um elogio. No
Colégio Estadual da Prata, onde cursava o segundo ano ginasial, era muito
querido pelos professores e respeitado pelos colegas.
Joana D’Arc, ao contrário, era
uma garota extrovertida, tagarela e gostava de mexer com todos. Em sala de
aula, era ponto de referência, considerada a alegria da turma. Filha de um
conhecido comerciante, sempre dava impressão de ser aquele tipo de
“protegidinha do papai”.
Roberto era aquele tipo que
ficava quietinho para chamar a atenção, sempre esperando a oportunidade para
“botar as unhas de fora”. Surpreendia a todos com suas peraltices, que não
chegavam a causar danos físicos ou morais a quem ele escolhia para sua próxima
vítima.
Todos ficaram boquiabertos quando
souberam que Alberto e Joana D’Arc estavam namorando. É que a intimidade entre
ela e Roberto, ia além do que se pensava. E não era a toa que muitos colegas
chegavam a considerá-los namorados. Quando isso acontecia, eles respondiam:
somos apenas colegas!
Certo dia, ao passar em frente à Igreja
Matriz da cidade, Alberto encontrou Pedro, o sacristão que o abordou admirado:
- Que tipo de amigo você é, hein Alberto! Vai casar e nem avisa aos amigos! –
disse o sacristão. Estupefato, Alberto disse que não estava entendendo nada e
pediu que Pedro se explicasse melhor.
- Ora, a Joana D’Arc veio com os
pais e falou com o padre Genaro sobre os preparativos do casório e, como ela é
sua namorada, o noivo só pode ser você, disse o sacristão.
Alberto, meio sem graça,
replicou: - Deve ser outra Joana D’Arc, Pedro! As coincidências acontecem!
Pedro disse: É! Pode ser! Deu de ombros e foi embora.
Dias depois, Roberto e Joana
D’Arc estavam “trocando alianças”. Pensando deixar os dois constrangidos,
Alberto fez questão de ficar na porta da igreja para cumprimentar os
recém-casados.
Na saída, já casados, cinicamente, ambos olharam nos olhos de
Alberto e agradeceram aos votos de felicidades que saíram dos lábios trêmulos e
descoloridos do “amigo”.
Então, a história terminou assim:
Alberto namorou Joana D’Arc, que gostou de Roberto, que fingira ser amigo de
Alberto. Os três eram amigos de Pedro, o sacristão da igreja Matriz, cujo
pároco era o padre Genaro, amigo dos quatro, mas que, sem entender patavina do
que estava acontecendo, casou Roberto e Joana D’Arc, a que traiu Alberto
ex-amigo de Roberto.
E foi assim que eu conclui esta
minha narrativa. Não tinha outro jeito, apesar dos esforços para fazer
diferente. Por acaso você, leitor amigo, teria outro final para livrar-me desse
incômodo trocadilho?
(Por Adalberto Pereira)
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quarta-feira, 11 de setembro de 2019
PARA SUA REFLEXÃO
IDEIAS SEM SOLUÇÕES NÃO PASSAM DE ILUSÕES!
Ao assumir a direção de uma emissora de rádio, tomei conhecimento da
situação precária em que se encontrava aquela empresa. Os débitos eram
estarrecedores. Era um verdadeiro caos.
Poucos dias depois, recebi em minha
sala um funcionário que, depois de fazer algumas referências aos diretores que
me antecederam, apresentou-me uma lista de reivindicações. A lista incluía
microfones, discos de cantores famosos, cadeiras novas para o estúdio,
cafezinhos para funcionários e visitantes, etc. Depois de ouvi-lo atentamente,
pedi que ele ouvisse com atenção a seguinte história;
A HISTÓRIA ILUSTRADA
O pai chegou em casa bastante cansado dos afazeres do dia. Na sala, o
esperava um dos filhos que, com um ar sério, foi direto ao assunto:
- Pai, precisamos fazer algumas reformas em nossa casa! Precisamos
trocar a geladeira, o fogão, o micro-ondas, as poltronas, as nossas camas, os
guarda-roupas e mudar a pintura. O senhor há de concordar que o nosso carro já
está velho demais, certo? Bem, aqui está a lista do que o senhor precisa
comprar!
O pai, calmamente, recebeu das mãos do filho a milionária lista. Olhou-a
de cima a baixo e, sem alterar a voz, disse estar bastante orgulhoso com a
visão administrativa do filho!
- Realmente, filho, tudo isso é verdade! Parabéns! – disse o pai.
Levantou-se, dobrou o papel com muito cuidado, colocou a mão no ombro do
filho e perguntou:
- Você já sabe, filho, onde conseguir os recursos para tudo isso?
Cabisbaixo, o filho apenas balançou a cabeça negativamente, deu meia
volta e se retirou em silêncio!
MORAL DA HISTÓRIA: É muito fácil apontar os problemas. Difícil mesmo é
apresentar as soluções!
OBS.: Ouvindo esta minha ilustração, o funcionário olhou para mim com um
sorriso meio sem graça e disse: - É isso aí, chefe! Já tá na hora de entrar no
ar. E sumiu!
(Por Adalberto Pereira)
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PENSE NISSO!
PENSAMENTO
“Inútil é aquele que mergulha
no egoísmo em busca de subsídios para superar a sua insignificância.”
(Adalberto Pereira)
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
sábado, 7 de setembro de 2019
O POVO AINDA AMA O BRASIL!
O POVO AINDA AMA O BRASIL!
Brasília, Distrito Federal,
7 de Setembro de 2019; 9 horas da manhã de um sábado abafado por uma temperatura
que, certamente passava dos 36 graus; uma Esplanada dos Ministérios invadida
por homens, mulheres e crianças. Uma demonstração de patriotismo.
E lá estava eu! De início,
era apenas um expectador a mais. Depois, não resistindo aos lindos e sonoros dobrados
executados pelas bandas de músicas do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia
Militar, e Corpo de Bombeiros, voltei a ser jornalista.
Sem caneta, papel ou
gravador, mas com a memória ainda fértil, resolvi registrar a mistura de
felicidade e emoção estampadas nos rostos do ousado e barulhento público
presente. O jeito era me juntar a eles e gritar e aplaudir . Difícil mesmo foi
esconder as lágrimas que banhavam o meu rosto.
Em alguns momentos, sem dar
conta do que acontecia, via-me numa época bem distante, vestindo um uniforme
verde olivar do Exército brasileiro e desfilando nas ruas de Campinas Grande!
Só podia chorar mesmo! Vocês pensam que homem também não chora?
Mas o momento não é de
fantasia, mas de realidade! Nem o sol causticante e o calor insuportável de Brasília
foram capazes de tirar o ânimo dos brasilienses que, com corações regozijados pela
virtude de serem brasileiros, deram um colorido especial às comemorações alusivas
à nossa independência.
Cento e noventa e sete anos
se passaram, mas o brasileiro não esqueceu dos heróis do passado! E como
esquecer homens de coragem, verdadeiros baluartes da nossa história? Foram
homens que lutaram derramando seu próprio sangue para ver sua Pátria caminhando
com seus próprios pés..
É irresistível ver a
disposição e o orgulho de estudantes e militares desfilando na Esplanada dos
Ministérios. Cortando os céus de |Brasília, vez por outra a esquadrilha da
fumaça chamava a atenção ao mesmo tempo em que arrancava os aplausos dos
presentes.
Aquele momento foi propício para
sentirmos o quanto a Polícia Federal é amada pelos brasileiros! Foi simplesmente
fantástico a explosão do público com a presença daquela corporação. Todos eles
devem estar impressionados com tanta prova de carinho, amor e respeito.
Bastante prestigiados,
Exército, Polícia Militar, Aeronáutica e Marinha foram muito aplaudidos. Os
atletas, que abriram com chave de ouro o desfile, arrancaram calorosos
aplausos, enquanto acenavam em forma de agradecimento. Um fato curioso ficou
por conta do DETRAN que, não foi muito bem recebido, não recebendo o mesmo
calor humano.
CONCLUSÃO: Mesmo com grande
parte do Congresso Nacional envolvido com a corrupção, e a grande decepção por
parte de grande parte do nosso Ministério Público, O POVO AINDA AMA O BRASIL!
(Por Adalberto Pereira)
-o-o-o-o-o-o-o-
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
EU QUERO SER MAIS FELIZ!
EU SERIA MUITO MAIS FELIZ...
... Se as pessoas lessem os
meus textos, como se eles fossem da Cecília Meireles!
... Se as pessoas lessem as
minhas poesias como se elas fossem do Carlos Drummond de Andrade!
... Se as pessoas lessem os
meus pensamentos como se eles fossem do Sócrates ou do Aristóteles!
... Se as pessoas
respeitassem as minhas pregações como se elas fossem do Augusto Nicodemus!
... Se as pessoas me acompanhassem
na luta pelo resgate do Evangelho verdadeiro pregado e ensinado por Jesus Cristo!
... Se as pessoas
acreditassem nas minhas verdades como acreditam nas mentiras dos corruptos!
... Se as pessoas
comentassem e curtissem o meu blog como comentam e curtem as postagens pornográficas
dos dementes!
POR FAVOR! AJUDEM-ME A SER
MAIS FELIZ!
(Por Adalberto Pereira)
-o-o-o-o-o-o-o-
quinta-feira, 5 de setembro de 2019
quarta-feira, 4 de setembro de 2019
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