PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
13 - Quando estudante do Colégio Estadual Pedro Aleixo, em Patos, tive
bons professores, entre eles, Pe. Raimundo, José Carlos, Willy Bulara, Josa,
Dr. Magalhães e Adalmira Cajuaz. Eram grandes profissionais em suas respectivas
áreas de atuação. Era a época de Durval Fernandes e, posteriormente, Manoel
Messias do Nascimento.
Entre os colegas de classe, Geraldo Mamede era o que mais se destacava,
pelas suas maluquices. Ele morava próximo ao colégio e muitas vezes ainda
chagava atrasado. Certa vez, estávamos fazendo prova de Educação Moral e
Cívica, matéria ministrada pelo Dr. Magalhães, Juiz de Direito.
Nossa sala ficava com os fundos para o campo de futebol, onde eram
realizados os principais jogos do Esporte (único time da cidade naquela época).
Da sala para o campo havia duas janelas. Geraldo combinara com um amigo seu para
que este ficasse a espera de um papel com as questões da prova. Depois de
respondidas as questões estas seriam colocadas na carteira (de dinheiro) do
Geraldo. Tudo combinado!
Depois de receber a prova, Geraldo copiou as questões no papel e jogou
pela janela para o seu colega. Depois de responder toda a prova, o rapaz
colocou o papel na carteira do Geraldo e, com a cara mais cínica do mundo,
chegou à porta da sala de aula e falou para o professor, Dr. Magalhães:
-
Professor! Achei esta carteira ali fora! Será de algum aluno? Dr. Magalhães
pegou a carteira e perguntou:
- Alguém aqui perdeu uma carteira? Como um
verdadeiro ator, Geraldo se levantou apalpou os bolsos e gritou:
- É minha,
professor!
Depois de “agradecer” ao rapaz (ou comparsa) e de receber das mãos do
próprio professor a carteira com a “cola”, Geraldo Mamede sentou-se e,
calmamente, tirou o papel, copiou as respostas e ganhou um “louvável” dez,
sendo bastante elogiado pelo ingênuo Juiz professor. Foi a primeira e única vez
na minha vida que vi um professor entregar uma “cola” para um aluno!
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
14 – No meu tempo de estudante no CEPA de Patos apresentou muitas
facetas que se tornaram impossível esquecer. Lembro-me de uma prova de Química,
cujo professor era bastante exigente. Sempre suas provas eram bastante
complicadas, deixando muita gente preocupada. Todos realmente estávamos
apavorados.
Notando aa preocupação dos colegas, Geraldo Mamede perguntou o que
estava acontecendo. Ao saber os motivos e sendo ele uma das “vítimas” da
trágica disciplina, botou a mão no queixo e depois de alguns minutos, olhou
para os colegas e disse:- Não se preocupem! Ninguém vai fazer a prova! E saiu
apressado para casa.
Estava chegando o momento crucial! Sentados nas arquibancadas da quadra
de esportes do colégio, todos estávamos de livros abertos, tentando entender a
matéria selecionada pelo professor. De repente, ouvimos um estrondo e tudo
ficou escuro. Não foi possível a realização da prova. Dias depois, ficamos
sabendo o motivo da pane na energia do colégio.
Geraldo, não sei explicar como, pegou uma tomada, uniu os dois polos com
um fio e meteu em uma das tomadas do colégio, provocando um curto circuito que
deixou todo o prédio no escuro. Dizem que tudo foi descoberto pela direção que,
por respeito ao pai do colega, apenas o advertiu. Outros chegaram a dizer que
os diretores temiam outras artimanhas do perigoso aluno (pelo menos foi o que
me contaram). Mas que o fato aconteceu, disso eu sou testemunha.
- Por Adalberto Pereira -
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