PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
03 – Mainardo Santos era aquele tipo de funcionário meio displicente,
mas que sempre cumpria seu horário, sem causar problemas para a emissora. Era
costume os ouvintes ligarem para a rádio Espinharas, a única emissora da
cidade, procurando saber a hora para acertar seus relógios. Outros por não
terem relógio. Isso incomodava os “controlistas”, que já eram sobrecarregados
de atividades (colocar os discos musicais, os jingles comerciais, abrir e
fechar microfones, etc.).
Sabendo da preocupação dos colegas, Mainardo se
prontificou para atender aos telefonemas. José Wilson (genro de Zezinho Pintor)
era o “controlista” do horário quando o
telefone tocou. Mainardo atendeu. Do outro lado da linha, uma voz feminina:
-
Por favor, você poderia me informar a hora certa?
Do lado de cá, Mainardo
respondeu:
- Por que você não vende o telefone e compra um relógio?
No dia
seguinte, lá estava a mulher e o marido falando com Maurício. O resultado,
nem quero lembrar!
- Por Adalberto Pereira -
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PARECE IMPOSSÍVEL, MAS ACONTECEU.
04 – Clidemar Barros, filho de um barbeiro da Rua do Prado, era
apaixonado por rádio e não foram poucas as vezes que tentou fazer parte dos
quadros de funcionários da Rádio Espinharas (na época, a única da cidade).
Sempre que podia, participava dos meus programas e dos colegas.
Certo dia, ele
resolveu falar com Edleuson Franco, na época nosso Diretor Comercial, colocando-se
à disposição para fazer as cobranças da emissora. Tanto insistiu que o Franco
acabou cedendo. Entregou-lhe um bloco de contratos e deu algumas orientações,
as quais Clidemar ouvia atentamente. Ao sair da sala de Edleuson e já na porta,
ele virou e perguntou:
- Edleuson, e por quanto eu posso vender A Voz do
Brasil?
Edleuson quase fica curado da gaguez.
- Por Adalberto Pereira -
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