AS
ESCRITURAS SAGRADAS E OS INTERESSES DAS IGREJAS
Tenho
acompanhado ao longo da vida, pessoas se defrontando em defesa das Escrituras
Sagradas. À primeira vista, dá a entender que essas pessoas estão bem intencionadas
e que procuram mostrar a Verdade pregada por Jesus Cristo nos seus três anos de
peregrinação. Mas analisando bem cada situação, notei que a verdadeira intenção
dessas pessoas é defender as “marcas registradas” de suas respectivas igrejas.
Jesus
Cristo sempre esteve voltado aos ensinamentos, tanto para as pessoas, quanto
para os seus discípulos. Para isso, ele sacrificou sua própria vida. Foi
traído, preso, julgado injustamente, açoitado, cuspido, injuriado, humilhado,
ironizado, ferido, coroado com uma coroa de espinhos e, finalmente,
crucificado. Ele pagou um alto preço para ver o Evangelho da Salvação expandido
por todo esse Universo.
Uma
das coisas que gosto de fazer é estudar as Escrituras Sagradas. E cada vez que
assisto a programas onde pastores, evangelistas e missionários discutem determinados temas bíblicos,
curiosamente recorro ao Livro Sagrado para tentar chegar a uma conclusão sobre
a veracidade das “teses” por eles defendidas. Os temas seriam bem mais
interessantes, não fosse o interesse de cada um defender as suas denominações
com as suas mais variadas doutrinas.
Analisando
bem, cheguei à uma conclusão óbvia: ao final de cada debate, o que deveria ser
uma orientação positiva e saudável, passa a ser motivo de dúvidas para quem esperava
orientações espirituais. Muitas vezes eu fico tão frustrado que pregado com lisura, o que se vê são
representantes de igrejas no lugar de representantes de Cristo.
Seria
bem mais proveitoso escolher um determinado tema, elaborar perguntas a respeito
do mesmo e convidar um líder religioso (pastor, missionário, evangelista, etc.)
com capacidade comprovada, para responder e tirar as dúvidas daqueles que ainda
não conhecem com profundidade as Escrituras Sagradas. Assim, os ouvintes não
seriam levados pelos interesses daqueles que se esforçam na propagação de suas
ideologias doutrinárias.
Precisamos
falar das Escrituras Sagradas com a maior lisura possível, sem colocarmos as
igrejas acima da Verdade pregada com tanta clareza pelo Filho de Deus. A preocupação
em se pregar doutrinas humanas tem levado as pessoas a desacreditarem no
verdadeiro Evangelho. Enquanto isso, os templos religiosos estão se esvaziando.
O povo está mostrando cada vez mais, que não se deixam levar pelos “garotos
propagandas” de determinadas denominações.
A
verdade nua e crua é esta: Jesus Cristo não deu nome a nenhuma igreja, mesmo
porque a sua igreja é única. Enganam-se
aqueles que pregam serem os melhores e os mais corretos. A verdadeira
Igreja de Cristo está alicerçada na humildade, no amor ao próximo, na união com
as demais igrejas e na comunhão com Deus. Se falhar em um desses pontos, suas
súplicas e suas orações serão vazias.
Existem
muitas “pedras de tropeço” no caminho das igrejas. Estas precisam livrar-se dos joios para que
estes não contaminem o trigo sadio nelas existente. A inveja, a arrogância e a
ganância, tudo faz parte das igrejas que se preocupam mais com as
“concorrentes”.
Deixar
que se proliferem as ações anti-bíblicas dentro das igrejas é pecar por
omissão. É por isso que as Escrituras Sagradas dizem que os pastores (líderes)
serão muito mais cobrados quando Jesus Cristo voltar para julgar vivos e mortos no Juízo Final.
Escrito e postado por Adalberto Pereira.
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