VOTOS DE PESAR
Há pessoas que não
precisam estar pertinho de nós para serem abraçadas, ou para serem lembradas.
Elas já vivem em nosso coração, num lugarzinho somente delas. Deus me deu a alegria
e o privilégio de manter minha memória fértil, fazendo com que as boas lembranças
do passado permaneçam gravadas neste lugarzinho sagrado chamado memória.
As pessoas partem e nos deixam memoráveis saudades
e inesquecíveis lembranças. E isso se torna bem mais atraente quando se trata de família.
Em Patos, nos idos de 1960/80, conheci a família LEMOS, que tinha em sua linha
de frente uma mulher de fibra e de uma simplicidade ímpar, chamada LEONILA
LEMOS (d. Nila).
Esta amizade uniu-me aos filhos: Anete, Azenete, Eduardo, Arão,
Esdras e Marcos Lemos (perdoem-me se esqueci algum nome), todos de uma índole inquestionável, herança do pai e cidadão Severino.
E por que estou escrevendo tudo isso? É uma pergunta que faço a mim mesmo no silêncio da emoção. Preferia não escrever nada, tornando-me indiferente aos meus próprios sentimentos, se isso fizesse com que as pessoas que amamos não nos deixassem
para sempre.
Triste e angustiado, recebi
esta manhã, através de um telefonema do amigo e irmão Dario de Holanda
Cavalcante, hoje residente na capital pernambucana, a notícia do falecimento do amigo MARCOS LEMOS.
Banham-se de
lágrimas os meus olhos, mas ainda me restam forças para levar à família do
extinto amigo as nossas mais sinceras e comovidas condolências, desejando que Deus esteja
consolando os corações entristecidos pela irreparável perda!
ADALBERTO CLAUDINO PEREIRA
E FAMÍLIA
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